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Mostrando postagens de 2013

Só para não variar...algumas mensagens ano novo

Ho! Ho! Ho! Ah, não, isso é já é passado no el? Ops, não é?! O negócio agora, ou nesse exato instante é o reveillón, réveillon, reveilão, bom, é o ano novo. Tudo de bom para todos em 2014. E, como estarei por aqui amanhã, e depois de amanhã, e não vou para a praia, nem para Bonito, e nem para Rio Verde que seja, compilei rapidinho algumas frases do twitter sobre o ano que já vai nascer. Tudo muito sério, ok?! É isso aí e até o ano que vem! ‏ As palavras mais mencionadas em todas as línguas: "Esperança" e "Paz". São os votos da @bbcbrasil. Feliz Ano Novo!! @FatosDeTributos "No ano novo deve-se comer lentilha:quanto mais comer,mais dinheiro terá no ano" comprei um pouco pra esse ano ‏ @OnlinePraVcs  No ano novo vou brilhar mais que os fogos de artifícios. @vidasimples  Ainda dá tempo de pensar em uma faxina emocional antes de iniciar o ano @Flow_Mc Vou ter que passar o ano novo com meus cachorros pq eles fica foda na hora dos fogos . d

Ow, Schumacher, se você escapar dessa. Já sabe, esquiar NEVEr

Eu voltei! E daí, né? Grande coisa... Pelo menos tenho de agradecer por voltar inteiro. Já o mesmo não se pode dizer do Michael Schumacher. Que zica de fim de ano. Não morro de amores pelo alemão, mas é chato pra caramba o que aconteceu com o multi-campeão da Fórmula 1. Ironias da vida, o cara andou a vida inteira em carros que fariam qualquer radar de velocidade "estourar". Aí, vai de "esqui extremo" (modalidade que vitimou vários franceses só neste mês) e bate a cabeça na pedra. E, sei lá, o estado é crítico e o processo é lento.  Penso que, se ele vier a falecer, vai ser uma grande perda. Aos 44 anos, lembro de uma entrevista de Felipe Massa. O brasileiro falava de sua primeira corrida na Fórmula 1, ainda um desconhecido. Disse que passava pelos boxes e nenhum piloto sequer o cumprimentava. O "único" que veio falar com o brasileiro e lhe dar boa sorte foi o então já consagrado Schumacher. Este fato fez eu gostar um pouco mais do alemão de queixo avan

As perspectivas para 2014 são boas. E ruins também

Só para encerrar o clima de retrospectiva, mesmo que tenha prometido não tocar em assuntos, digamos chatos, há de se destacar o time do Naviraiense e o técnico Paulinho, na Copa do Brasil. Que, heroicamente, conseguiu eliminar a Portuguesa-SP, em pleno estádio Canindé, e bater o Paysandu-PA, no temido estádio do Curuzu, em Belém. Pelo menos dentro de campo. Qualquer semelhança com o que está acontecendo com a Portuguesa no Campeonato Brasileiro é mera coincidência. Agora, vamos a uma missão mais difícil. O desafio é com a irmã da retrospectiva. A...perspectiva! O que será que podemos aguardar para ano que vem. Além do famoso “Imagine na Copa”. Em âmbito local, ou o que tange aos sul-mato-grossenses, o horizonte tem boas chances de ser belo no vôlei de praia. Talita terá chances de conquistar o título que não veio em 2013: o Nacional. Em contrapartida, ao lado da cearense Taiana, será a dupla a ser batida no Circuito Mundial. No masculino, as esperanças recaem na nova geração: Márc

Desculpaê, Atlético-MG e afins. O melhor de ontem foi o handebol

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Uma pena, o Atlético-MG. Ronaldinho parecia impotente com o que via. Não que ele tenha jogado bem, “só” fez o gol, mas, o problema é que todos jogaram mal. O Raja Casablanca, que não tem nada a ver com isso, fez (quem diria) o dever de casa. E, agora, alegremente vão adorar ser vice-campeões. Ao time de Cuca, resta apenas o consolo de tentar terminar de maneira digna o Mundial. Embora, não sei se o time chinês seja mais fraco do que os marroquinos. Posto isso, quero mesmo é falar sobre o handebol feminino. Isto sim, uma pena o jogo não ter sido transmitido em rede aberta. O negócio é o seguinte: a seleção brasileira ontem fez história ao pela primeira vez chegar ao top-4 do Mundial. Um jogaço, ontem, com a Hungria, terceira colocada do Europeu. Duas prorrogações e após 80 minutos de tirar o fôlego, as brasileiras comemoraram a ida para a semifinal.  A melhor jogadora de handebol em 2012 foi brasileira, e muita gente nem sabe Comandadas por um técnico dinamarquês, Morten Soub

Vai Galo, para a torcida ficar para lá de Marrakesh

Daqui a poucas horas, serão abertas as cortinas do espetáculo. Histórico para os milhões de atleticanos Belo Horizonte afora. Diante do Raja Casablanca, no Marrocos, Ronaldinho e companhia vão de novo tentar fazer história. Ou mais, porquê a conquista da Libertadores já foi épica. Friamente, o Galo Mineiro vai ganhar sem fazer força. Mas, sabe como é né, o Monterrey-MEX caiu nessa e viu os anfitriões marroquinos comemorarem a ida a semifinal. Hoje, é dia de funcionar o ataque com Ronaldinho, Fernandinho, Tardelli e Jô. Quarteto que, se tiver inspirado, vai fazer a esperada final com o Bayer-ALE, no sábado. Se não funcionar, que Rever, Leonardo Silva e o goleiro Vitor segurem os africanos. Vamos lá, trem! Eu acredito. 

Lusa fala em recorrer. Para quê?

A indignação é grande, mas vai recorrer para quê? Sério, a mesma diretoria que cometeu o erro de não ter evitado a escalação do jogador vai apelar até o “inferno”. Na boa, parece mais aquele discurso de “dar uma satisfação à torcida”. Ou, naquela linha “vamos vender caro a nossa derrota”. Sinceramente, lembro apenas de um clube que conseguiu reverter a decisão na última instância. O Paysandu-PA, na Copa do Brasil, advinha contra quem? Naviraiense. Como nesta situação, a Lusa está mais para o Naviraiense e o Fluminense está mais para o Paysandu, já era. Dito isso, que me desculpem parte dos especialistas, mas o Fluminense escapou da Série B no Tapetão sim. Sem essa de “regras” ou senso de justiça. Duvido muito se essa posição a favor do STJD (outrora tão criticado), seria mantida se em vez da Lusa o alvo fosse o time do coração destes analistas. A Portuguesa, resta encarar a Série B e subir dentro de campo. Ao Fluminense, que carregue o fardo de ter escapado novamente da Segundon

Por que não extinguir a Justiça Desportiva?

Hoje (?), o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ‘decide’ quem será rebaixado no Campeonato Brasileiro. Para que jogar 38 vezes? Deixa para os cartolas e gente que não entra em campo decidirem. Quer saber, o pessoal tinha de se mobilizar para em um ou dois anos, extinguir esse STJD. O Brasil é um dos poucos, senão o único, a ter um tribunal para julgar a parte esportiva. Oras, que as leis sejam reformadas, atualizadas, e/ou que seja seguida a Justiça que rege o país e pronto. Sem brechas. Voltando ao ocaso do torneio deste ano, se o Fluminense permanecer na Série A pode ser até legal juridicamente. Mas, vai ser imoral. De qualquer forma, o Brasileirão 2013 já fez história. E bem mixuruca

Eu sei o que vocês fizeram de bom em 2013

Eis que o ano de 2013 já era. Tudo bem, ainda faltam um caminho até o dia 1º. Percurso que, bem ou mal, é preenchido mais ou menos como os anos anteriores. É confraternização, compras, amigos ocultos, viagens, preocupação com as contas, férias dos filhos, suas férias, especiais “super legais” na televisão, uma onda de fotos, montagens e frases “super originais” nas redes sociais. Rabugice à parte, não há como fugir. O jeito é tentar relaxar e aproveitar o clima natalino, de réveillon, e torcer para não chover demais, coisa comum por estas bandas neste período. Ah, e advinha? Vai me dizer que você não fica ansiosamente esperando pela, pela, pela...retrospectiva! Fala, sério?! Não é legal? Tão obrigatório como panetone, presentes, orações, reflexões, lembranças e abraços, há a...retrospectiva! Brincadeiras à parte, é interessante você fazer um exercício de memória. Exercício lembra o quê? Esporte, é claro (esta foi meio forçada, mas vamos lá). É sério, vou forçar a memória e tentar

Final da Sul-Americana e o 'direito' de escolher quem pode assistir ao jogo

A partida valia muita coisa. Ou não? A final da Copa Sul-Americana envolvia um time brasileiro. “Ah, era a Ponte Preta (quem?)”. O título do jogo realizado em Buenos Aires definiria o último classificado do país para a Libertadores da América. “Ah, mas não é nenhum time grande”. Puxa, depois dizem que brasileiro gosta de futebol. Infelizmente, acho que o torcedor só gosta do time dele. Ou, pelo menos é o que pensa quem detém os direitos de transmissão para a rede aberta. Uma pena. Enquanto esta visão de que o que é bom para um Estado não é bom para o outro, a coisa vai mal. Ou, quando acontece algo de ruim, acontece porquê só poderia ser no futebol paulista, carioca, nordestino, sul-mato-grossense, etc, o futebol perde uma grande chance de fazer com que o torcedor “areje” a cabeça. Ou pior, nem tem a possibilidade de ver um pouquinho e mudar de canal. “Ah, mas ninguém quer ver este jogo. Não dá audiência”. Pode ser, pode ser.  Só faço duas interrogações, então. Primeiro, se nã

A Portuguesa é o Naviraiense da vez?

“O futebol, amigos, não é disputado apenas nas quatro linhas. E placar final é coisa de românticos, ingênuos e ultrapassados. Um detalhe.” Copiei do twitter do jornalista Antero Greco @anterogreco. As frases por ele postadas são endereçadas a grande disputa nos bastidores após o término da 38ª e última rodada da Série A. Quer dizer, nem sei se dá para dizer que é a derradeira. Pois, agora entra em “campo” o famoso tapetão. Que pode tirar Fluminense e Vasco dos últimos lugares para a entrada da Portuguesa e até do Flamengo. A denúncia até que é bem conhecido no nosso futebol sul-mato-grossense: escalação de jogadores irregulares. Coisa parecida com o que aconteceu com o Naviraiense na Copa do Brasil, queimado pelo “fogo amigo”, fato que o Paysandu do Pará deve ser muy agradecido. Com raras exceções, incluindo este que escreve, a imprensa local e paraense “defendeu”  a eliminação do time de Mato Grosso do Sul. O importante, alegaram na época,  é respeitar a lei. Assim, “comemorara

Fluminense na B. Com ou sem Jean?

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Engraçado como são as coisas. Pergunte para qualquer jogador “profissional” ou aspirante a isso que vai ou pretende atuar no Sul-Mato-Grossense 2014, se jogar o Brasileiro da Série B seria uma boa? “Opa, mas é claro!”. Pois é. Mas, pelo menos para dois sul-mato-grossenses a história não é bem assim. Campeões em 2012, o meia Jean e o lateral Bruno Vieira viveram e sofreram com a queda do Fluminense para a Segundona. Bruno e Jean em partida com o Grêmio Nelson Perez/FFC A roda gira, um dia você está lá em cima, outro dia não. O caso de Jean, talvez seja o mais montanha russa. De campeão brasileiro, que o levou até a seleção brasileira, em que integrou o elenco campeão na Copa das Confederações, o jogador viu o seu espaço com Felipão diminuir na mesma velocidade em que aumentava as chances do campo-grandense naufragar para a Série B junto com o time das Laranjeiras. Bruno Vieira talvez esteja mais resignado, pois oscilou em idas e vinda no time titular do Tricolor Carioca. E

A roda-viva da violência nos estádios

Olha, vendo e revendo as imagens da porcaria que ocorreu nas arquibancadas da Arena Joinville-SC, confesso meu sentimento de impotência. Aquela sensação de ver cenas semelhantes desde que comecei a acompanhar mais atentamente o futebol, ainda garoto no começo da década de 1990, e não poder fazer nada para acabar com isso. E, não é só nos “grandes” centros. Já vi porrada perto de mim, no Morenão, em Comerário, ou envolvendo “torcedores” do mesmo time. Com mais ou menos sangue, mas sempre com duas coisas em comum: impunidade e participação de pseudo-torcedores. Nessas horas, você vê um monte de entendido a falar como se tivesse um rei na barriga, desde opiniões mais abalizadas. As razões, os motivos são os mais variados: culpa das organizadas, culpa da polícia, culpa dos clubes que financiam esses “torcedores”, culpa da sociedade, e por aí vai... Olha, o que aconteceu em Santa Catarina vai ter o mesmo fim do que aconteceu em Oruro, em Brasília (em vários jogos da Série A), e até e

Sorteio foi cruel com nossos vizinhos mato-grossenses

Ainda bem que não precisei pagar para ver este sorteio da Copa: iria pedir o dinheiro de volta. Coisa sem graça, sem sal, sem sabor de Brasil. E, olha que a gente está se esforçando para por o famigerado jeitinho brasileiro em campo: atrasa obras, autoridade fala que é igual casamento que a noiva chega atrasada, a Fifa adere à malemolência e cria um sorteio dentro de sorteio e por aí vai... Mas, presto minha solidariedade aos nossos co-irmãos cuiabanos. Além de ter tido o azar de não receber nenhum mata-mata, vai ter de contentar com quatro clássicos pela primeira fase. São eles: Chile x Austrália, Rússia x Coreia do Sul, Bósnia x Nigéria, e Colômbia x Japão. Que maravilha! Uma grana alta investida para estádio novo e me vem este sorteio para sabermos que estas potências estarão em campo. Mas, vamos lá, é muita emoção! Torcer agora para os turistas desembarcar aqui (vai que alguns confundem o Mato Grosso com o Do Sul), e desembarquem lá. Pelo menos fora de campo, que renda o turis

Quando ficar velhinho, vou lembrar de O Exótico Hotel Marigold

Rapaz, vou ser sincero. Sou adepto da lei do menor esforço e espero sim, ansiosamente, para me aposentar. Vai demorar ainda, um par, uma década, sei lá quantos anos para isto acontecer. Vai saber, do jeito que muda a tal previdência social neste país varonil...perigoso eu esperar, esperar e morrer de velho. Mas, quando isto vier, quero estar naquela, mente sã em corpo são. Para encher o saco dos meus filhos, tietar os netos, e ficar de boa com a patroa,  só de frozô. Porém, me preocupa se der tudo errado. Eu ficar debilitado, sem grana total, ficar dando trabalho para quem eu gosto e, muito mais para os que nem tanto. E, mais mau-humorado do que eu já sou hoje. Puts, sei lá, melhor eu ir aporrinhar do outro lado. Estes dois lados da moeda vieram à minha cabeça quando assisti O Exótico Hotel Marigold. Filme lançado em 2012, com uma lista de bons e “experientes” atores (Judy Dench, Tom Wilkinson, Maggie Smith, mais o garoto do Quem Quer Ser Milionário, Dev Patel. A direção é de Jo

Sul-Mato-Grossense 2014: o Campeonato de R$ 1 milhão

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Com pompa, foi lançado do Estadualzão 2014 na noite de segunda-feira. O primeiro palco foi a Assembleia Legislativa, em Campo Grande, sem medo de evidenciar a presença do poder e da verba pública no campeonato de futebol ‘profissional’ de Mato Grosso do Sul. Depois, a recepção em grande estilo com direito a buffet e presença dos “apoiadores” (poder público estadual e TV morena). Animadíssimos, talvez até mais do que o próprio torcedor, dirigentes se esbaldaram e acreditam no sucesso da competição. Obviamente, diga-se de passagem. Sucesso para todos. Mas, pelo menos para uma parte o glorioso estadual do futebol que chafurda na Série D e quando avança na Copa do Brasil, sofre com o “fogo amigo”. A FFMS (Federação de Mato Grosso do Sul). A entidade, cujo presidente chegou a “balançar” no cargo, mostra estar revigorada. Primeiro, com a ajuda da televisão, cujo contrato/parceria não encontra alguém para explicar claramente (quanto paga, o retorno financeiro, quem recebe, etc). E, segundo

E a Ponte Preta, vai ser o Brasil na Copa Sul-Americana?

Reta final da temporada no futebol nacional e até bastante emoções pelo menos até o dia 18, quando o Atlético-MG estréia no Mundial de Marrocos. Antes, teremos a rodada derradeira do Brasileirão que define se o Flu ou Vasco vai cair, e quem vai para a Libertadores. Vaga na Libertadores esta que terá dois capítulos a mais. Motivo: a Ponte Preta começa na quarta-feira a decidir o título da Sul-Americana com o Lanus-ARG. E, aí, cabe dizer que o esforçado time do interior paulista é o Brasil no torneio? Expressão destruída por muitos torcedores quando é algum “grande” que está na parada? Talvez, muitos vejam com simpatia o possível triunfo da equipe do técnico Jorginho, já rebaixada da Série A. Mas, só um porém, caso o clube de Campinas conquiste o seu primeiro título de grande importância em pelo menos 100 anos de história, Atlético-PR, Goiás, Botafogo ou Vitória-BA terá sua vaga para a principal competição das Américas tirada. Isto porquê, o G-4 vai virar G-3. Deste modo, podem

Botafogo, Goiás e Atlético-PR não querem ir para a Libertadores

Já que a maioria dos boleiros está falando e secando Vasco, Fluminense e até o Inter-RS, vou dar os meus pitacos sobre a terceira e última vaga (já que a quarta vaga pode ser da Ponte Preta) da Libertadores via Brasileirão. E é impressionante como Botafogo, Goiás e Atlético-PR estão dando mole. A ponto de até o Vitória-BA ter remotas chances de carimbar uma vaga para a América. Parece que a “decisão” de fazer parte ou não da lista que já tem Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, e agora o Grêmio, pesa muito. Ia falar que a camisa pesa. Mas, nem deve ser isso, pois o “grande” mais próximo é o Santos, que já não aspira mais a nada. O Botafogo venceu apenas um jogo dos cinco últimos. O Goiás ganhou duas, mesmo número do Atlético-PR. Ou seja, o trio não somou 50% de aproveitamento nesta reta final. Agora, aos 45 do 2º tempo vão entrar em campo pressionados. Seria por incompetência, mérito dos adversários, ou culpa daquele famoso “lado emocional” ( popularmente conhecido como pipoca)?

Futebol de MS e de muitas regiões já ‘atendem’ aos desejos do Bom Senso. E não é por querer

Um trecho de música de uma banda que é longe de ser unanimidade, diz que “estamos longe demais das capitais”. Ainda sobre a mesma canção, iria mais longe, e parafrasearia: “Campo Grande é muito grande e tão pequena”. A música de autoria do Engenheiros do Hawaii (agora com dois is) passou pela minha cabeça devido ao movimento Bom Senso Futebol Clube. Para quem anda com a cabeça nas nuvens, o BSFC é formado por jogadores das séries A e B do Campeonato Brasileiro e defende uma lista de reivindicações. Entre elas, tempo maior de férias, menos jogos por ano, e garantias contra falta de pagamento. O motivo é nobre e a ação tem apoio maciço de grande parte da imprensa, apesar de que a “principal”, aquela que paga para ter o direito de transmissão das partidas, estar em silêncio, só aguardando os próximos capítulos. Existe até a ameaça do Bom Senso deflagrar uma greve nesta reta final do Brasileirão. Palmas, não há como ir contra. Os principais protagonistas do espetáculo tem de ser ouvid

Fla na Copa do Brasil: Porque os Tiões, as Anas e os Arthurs país afora jamais duvidaram

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Dizem que torcedor tem sempre razão. Curiosamente, quase sempre levado pela emoção. Os torcedores do Flamengo pareciam saber que o time seria campeão. No dia da final da Copa do Brasil, quando “especialistas” e comentaristas evitavam cravar o time de Jayme de Almeida como campeão, logo pela manhã, o Tião, frentista do posto aqui perto de casa já mandou: “A gente vai ser campeão. Lá no Maracanã, ninguém ‘guenta’ não. Falei para você que se passasse do Botafogo a gente ia para a final”. No início da tarde, a secretária-telefonista Ana falou sem titubear: “O Flamengo vai ganhar. E olha que eu não erro. Lembra da última vez?”. Mais longe na memória. Início de março, o Flamengo iria jogar com o Remo-PA,  o Arthur, da gráfica já profetizava: “O Flamengo vai ser campeão”. Sério, eu achei que ele tava de brincadeira. Mas, ele insistiu, “não, a gente vai ser campeão sim. Só arrumar algumas coisinha”. E, deu no que deu. Muito menos Mano, mas muito mais pai, Jayme de Almeida e seus coman

Tri ou título inédito? O que buscam flamenguistas e atleticanos

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Charge: Marcos Borges Daqui a umas cinco horas começa a final da Copa do Brasil no Maracanã Flamengo busca o terceiro título. Busca exorcizar os fantasmas Santo André (2004), Grêmio (1997), e América-MEX (2008 - pela Libertadores). Busca consagrar o "time de merda", como era chamado no início do ano. Busca consagrar Léo Moura, e os azarões Hernane e o técnico Jayme de Almeida. E, acima de tudo, busca o retorno a Libertadores. Atlético-PR busca o título inédito Busca fazer o que o arquirrival Coritiba teve duas chances (2011 e 2012) e não conseguiu. Busca entrar para a lista dos fantasmas para o Rubro-Negro carioca Busca consagrar os veteraníssmos Paulo Baier, Luis Alberto e subir o patamar de Vagner Mancini. E, acima da tudo, busca o retorno a Libertadores. Sorte aos rubro-negros. E aos que não são também.

Trânsito reflete a ‘província’ de uma cidade de 800 mil habitantes

Eu tenho a sorte de morar perto do meu trabalho. Por isso sofro um pouco menos com as barbaridades do nosso trânsito aqui na Cidade Morena. Há uns dias, ao lado da minha esposa retornando para casa, me dei conta que a fila de carros fluía muy lentamente. Impaciente, meio que reclamando, perguntei a quem manda lá em casa: “este pessoal está muito devagar ou eu é que estou mal acostumado com o trânsito?”. Ela declinou pela segunda opção. Refleti e concordei. Não dá para ter pista livre ou chegar a um local na mesma rapidez que há cinco ou dez anos. Pensando nisto, ás vezes confesso que acho exagerada a celeuma carros, motos, ciclistas, pedestres e afins. É muita reclamação por reclamar. Uma batida e lá vem alguém dizendo que precisa de semáforo. Outro acidente e um pedido por redutor de velocidade. Põe o sinaleiro (modo campo-grandense de falar), e a reclamação vira o engarrafamento. Ah ,graaande engarrafamento! Nossa! Aí tira o wall-e vermelho amarelo e verde. Pronto, acidente e lá v

O futebol brasileiro anda mimimi demais

É uma pena a ótima campanha do Cruzeiro, o drama da luta contra o rebaixamento, a disputa pelo G4 serem ofuscados por tanta bobagem fora de campo. Me refiro à pseudo polêmica sobre o que disse Júlio Batista, e, agora, o mega-tapetão orquestrado por Coritiba, Vasco e Fluminense para derrubarem Ponte, Portuguesa e Criciúma. Os time paranaense e cariocas pretendem entrar na Justiça sob alegação do trio de “pequenos” ter usado jogadores irregulares. Parece que virou tradição. Não existe temporada por estas bandas sem estas “polêmicas”. E, sinceramente, fico triste com tamanha repercussão. Culpa de quem? Sei lá, dos clubes que insistem com a mentalidade retrógrada, a CBF, que não toma posição firme por omissão ou por conveniência, e também por nós jornalistas. Que temos o dever de informar, mas, muitas vezes, vai pelo caminho fácil do “disse-que-me-disse”, ou de inflar a torcida para ganhar um pouco a mais de audiência, ou cliques, ou jornais. Isto tudo em um dia que me emocionei assis

Enquanto Cristiano Ronaldo ‘se garante’, Messi até chora

Discutir se Cristiano Ronaldo é melhor do que Messi é igual à discussão sobre Pelé x Maradona, Senna x Schumacher, Bernardinho x José Roberto, Ivete Sangalo x Cláudia Leite, Rolling Stones x Beatles, Operário x Comercial, e por aí vai. De parte á parte não se misturam, como água e vinho. Depois dos três gols do astro português na impressionante atuação de gala diante da Suécia, e com Messi, sem jogar bem há algum tempo, a conversa volta à tona. Acho até que o atacante do Real Madrid tenha mais chance de ser eleito o melhor do mundo (apesar de ser meio contra este “dever” de eleger o melhor todo o ano), se bem que ainda votaria em Ribéry ou Robben (ambos do Bayern-ALE). Entretanto, tenho dúvidas se a discussão estaria forte caso a seleção lusitana estivesse perdido para a Suécia. Sei lá, vai que o melhor seria o sueco “Ibraeumeachomovic”. Porém, mantenho minhas convicções. Os dois são craques, mas sou mais o Messi. E, ainda é capaz de chorar por uma boa causa (clique neste link

E o Flamengo virou favorito. A Ponte, favoritíssima

Ontem à noite tudo começou conforme a normalidade. Atlético-PR abriu o placar com um golaço de Marcelo, levou a sua torcida ao delírio e o Furacão parecia que ia fazer seu dever de casa e por uma mão na taça da Copa do Brasil. Em São Paulo, no Morumbi, Paulo Henrique Ganso encaixou um belo gol e leva o Tricolor tranquilamente a mais uma final de torneio internacional. Mas, como futebol e normalidade nem sempre são parceiras, tudo mudou ainda no primeiro tempo. O volante-volante Amaral acertou um chutaço e fez o Flamengo dominar as rédeas diante de uma equipe que sentiu o golpe. Havia muitos jogos que o Atlético não sofria gol. E, no Morumbi, o gol contra de Antonio Carlos foi o sinal de que a Macaca iria fazer até chover. O segundo tempo veio e, em Curitiba, o Rubro-Negro carioca se portou de maneira irritantemente tranqüila. Sem sair do sério, a equipe de Jayme de Almeida sentou no resultado e ignorou qualquer tentativa dos donos da casa chegar à vitória. Resultado final: 1 a 1.

Atlético-PR é favorito hoje. O Fla que se vire para sê-lo na semana que vem

Amistosos, amistosos, jogos à parte. Jogões então... No Paraná, Atlético-PR e Flamengo começam a decidir quem vai para a Libertadores via Copa do Brasil. A maior torcida do Brasil que me desculpe, mas pelo menos esta noite o time não é favorito. Ah, mas eliminou Cruzeiro e Botafogo, ambos times do G-5, assim como o Furacão. Mesmo assim, não é referência. Basta dizer que diante de cruzeirenses e botafoguenses, os comandados de Jayme de Almeida não venceram nos jogos de ida. Dentro do Dorival de Britto, a equipe de Vagner Mancini, técnico que já possui título da Copa do Brasil, tem feito o seu dever e eliminou os bichos-papões do Sul: Inter e Grêmio. E, o conjunto da equipe chega ao fim da temporada mais inteiro. Ao Flamengo, é apostar nas peças-chave: Elias, André Santos, Paulinho e Hernane. Para arrancar um resultado que mantenha a esperança para o confronto da volta,  semana que vem, no Maracanã. Aí sim, o favoritismo pode até virar FLAvoritismo. Mas, para isso vai depender de

A Copa ainda não empolga o brasileiro. Por que será, hein

Faltam exatos 205 dias para a Copa do Mundo no Brasil. Menos de sete meses. Está pertinho, pertinho. Mas, tem muita gente graúda, que investiu e/ou deseja ganhar muita grana no maior evento de futebol do planeta no ano que vem, apreensiva. Preocupada com a falta de interesse do brasileiro em geral (ou seria da geral?) com o Mundial. Por que será hein? Estão mais preocupados com os possíveis protestos etc, etc. Alguns criticam as matérias negativas e defendem o investimento bilionário com o argumento de que o retorno será o bilionário, além do legado (sério, tem gente que acredita em legado. Estaria mais para delegado). Digo, repito, e, ufa, respiro. A maioria não era contra a Copa no país. Agora, milhões questionam o tanto de dinheiro público despejado nas doze cidades sedes para “maquiar” os locais até a Copa do Mundo. Depois, ninguém saberá ao certo o que vai acontecer. Duvida? Vá até Cuiabá, por exemplo, e questione os moradores se eles têm certeza de que as obras e o estádio

Rubro-negros em... E esta quarta-feira que não chega?!

Atlético-PR tomou de quatro do Botafogo. Flamengo perdeu de dois do Maxi Rodrigues. Digo, do Grêmio. Placares para deflagrarem a crise, em tempos normais. Mas, ficou até “normal”. O problema é perder quarta-feira. Aliás, o problema é esta quarta-feira. E, depois, a outra quarta-feira. Por mais que atleticanos comemorem a ótima campanha na Série A. Por mais que os rubro-negros da Nação vejam o time a quatro pontos do rebaixamento. Nada disso os representa. Pelo menos até quarta-feira. E, depois a outra quarta-feira. Em Curitiba, começa. No Rio, termina. E, só um deles, vai comemorar o título. E a ida para a Libertadores. O problema será depois do dia 27. A dupla terá tempo de encerrar a Série A com papel digno? E, para quem perder o título? Haverá tempo de juntar os cacos? Ah, mas vá tentar alertar os torcedores de vermelho e preto. Impossível. Pelo menos até quarta-feira. E, depois a outra quarta-feira. Boa semana a todos.

Esporte sul-mato-grossense. O que é bom está lá fora

E este título aí em cima? Ficou meio, assim, com duplo sentido né? Ou triplo, quádruplo, quíntuplo, ah, vá para o quinto dos infernos de quente que está por estes dias em Campo Grande. Está bem, isto foi sem sentido. Vamos ao primeiro dos dois lados de “Esporte sul-mato-grossense. O que é bom está lá fora”. Você, que se esforça para acompanhar o cenário desportivo estadual, ou não, por lo menos já ouviu falar de Talita (vôlei de praia), Ana Carla Grincevicus (judô), Bruna Benites (futebol), Lucas Kanieski (natação), Natasha Farinéa (vôlei)? Ah, diga que sim, mesmo que depois recorra à internet para saber de quem se trata. São nomes revelados em Mato Grosso do Sul que brilham lá fora por outros Estados. Isto, sem contar os mais famosos que jogam o futebol masculino. Os motivos do êxodo? São conhecidos e, ao mesmo tempo, discutíveis: falta de apoio, material humano, credibilidade dos dirigentes, vontade política, calor. Não, calor foi só uma brincadeirinha para quebrar o gelo. Estou

Bom Senso também é elogiar sem problemas o título do Cruzeiro

Ah, não tem muito o que falar sobre o título do Cruzeiro. Sem essa de ficar teorizando, ou discutindo se o Cruzeiro sobrou no Brasileiro porque o nível da competição é baixo. Ou, que o ataque da Raposa é devastador por culpa das fracas defesas. Nem enaltecer o futebol ofensivo montado por Marcelo Oliveira, feito à base de “renegados” ou nomes “fim de carreira”. Sinceramente, dor de cotovelo pura.  Sei que futebol é legal também por causa disso, nunca agrada a gregos e troianos da mesma forma. E, também não vou conseguir agregar um algo a mais sobre tudo o que já foi falado. Bem ou mal. O Cruzeiro é campeão brasileiro de 2013 e pronto. Parabéns ao time, ao clube e aos torcedores. Aos fãs de outros clubes, tirem essa marra e aplaudam. Fair play essas horas também faz parte do Bom Senso nessas horas. Deixo aqui minha homenagem aos azuis espalhados Belo Horizonte afora. O hino do clube na versão mais legal que já ouvi (ainda sem os heróis deste ano). Fui! http://youtu.be/29Afax

Preço do ingresso do Flamengo mexe com os 'valores da sociedade'

Já me manifestei comentando alguns (bons) textos e opiniões sobre o valor dos ingressos que a direção do Flamengo está praticando para a final da Copa do Brasil, dia 27, com o Atlético-PR, no Maracanã. Desde já, endosso o coro de que a entrada está cara. Poderia até subir, pelo fato de ser uma decisão, mas subiu demais. Ponto. Agora, a proporção que isto tomou é surpreendente. A maioria dos clubes que hoje estão na Série A já praticou preços, digamos, acima da média. Seja no próprio Brasileiro, ou em Copa do Brasil, ou em Libertadores. De cabeça lembro do Corinthians, Grêmio e Atlético-MG. Em todos os casos, ouve quem criticasse o valor. Nada mais justo. Mas, por que esta celeuma agora? Procon, Ministério Público? Vamos devagar com o andor. Não estamos tratando de necessidade básica (embora para muitos até seja). Não é conta de luz, água, telefone. Por mais emoção que seja é um jogo. J-O-G-O. Ninguém é obrigado a ir. Aliás, apoiaria até um boicote. Sei lá, vai que se poucos compra

Massa na Williams. Sinceramente, hoje, você acredita?

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A despedida de Felipe Massa da Ferrari foi legal. Não, não a forma como foi a demissão e nem a troca de alfinetadas entre o brasileiro e os chefões (incluindo Fernando Alonso). Digo, na última aparição dele pela equipe, lá na Itália, no circuito da escuderia vermelha. Muitos torcedores foram aplaudir e agradecer o piloto pelos oito anos prestados. Muito bacana e até surpreendente. Ainda mais pelas críticas que o Massa recebe em território nacional. Agora, o brasileiro que desde o fatídico dia lá na Hungria, em 2009, quando foi atingido na cabeça pela rebimboca da parafuseta do carro de Rubens Barrichello, nunca foi o mesmo, agora vai de Williams. Na verdade, não sei o quanto afetou Massa o acidente sofrido há quatro anos. Nem sei se é isso mesmo, é apenas uma teoria dentre várias outras. Uma delas, que também me apetece foi a de que a mudança na durabilidade dos pneus prejudicou o paulistano de 32 anos. De estilo agressivo, Massa pode estar sofrendo por não saber poupar os compost

Não (Des)Anime. Ataque do Titan é muito bacana.

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É fim de semana e todos querem diversão. Eu? Quando tenho um domingão de folga, fico até emocionado. Ossos do ofício. E, eis que tive. Nada de esportes, uma ressaquinha básica, um almoço proporcionado pelo famoso prato japonês “soburô”. O soburô da janta. Tudo muito bom. E, movido pela animação do meu filhão, acionamos uma sessão desenho japonês. Contribuição de um amigo camarada. E, não me decepcionei. Se você gosta de animações japonesas não vai se arrepender do Ataque do Titan (Attack on Titan ou Shingeki no Kyiojin). Como explicar?  Personagem Mikasa em Ataque do Titã Reprodução Vou apelar para a Wikipédia para resumir um pouco o que se trata: A série foi baseada em “uma série de mangá escrita e ilustrada por Hajime Isayama, que ocorre num mundo onde o restante da população humana vive dentro de uma cidade cercada por paredes enormes devido ao súbito aparecimento dos titãs - criaturas humanóides gigantescas, que devoram humanos aparentemente sem razão. A história tem e

Flamengo, São Paulo, e a 'desordem natural' das coisas

Fala sério, há dois meses nenhum torcedor/comentarista/boleiro mais pé no chão apostaria um mero vale-refeição no Flamengo e no São Paulo. De lá para cá, foram tantas emoções. Quem ousaria elogiar um tal Paulinho, vindo do XV de Piracicaba, terra mais conhecida pela pamonha, hoje titular absoluto do Rubro-Negro. E, as voadoras do Boi Bandido, tipo Aloísio? E o ressurgimento de Muricy Ramalho, que fez até Rogério Ceni voltar a ser o que sempre foi para os tricolores: Mito. E o interino mais que permanente na Gávea, Jayme de Almeida, exageradamente denominado por alguns de Pep Jaymeola? De candidatos ao rebaixamento no Brasileirão, a principais clubes, entre os grandes, de fazer torcida e secadores de plantão a acompanharem o fim de ano futebolístico nacional. Flamengo, a dois jogos da desejada vaga da Libertadores. Mesmo com a ressalva de que o Atlético-PR, dentro de campo esteja melhor fisicamente e tenha um conjunto mais entrosado. São Paulo, a quatro jogos para garantir a ida a

Flamengo perto da final. E se vier um novo “Cabañas”?

Já faz pouco mais de cinco anos. Mas o torcedor rubro-negro não esquece aquela noite . 7 de maio de 2008, a data em que o paraguaio Cabañas eliminou o Flamengo nas oitavas de final da Libertadores. Com um 3 a 0 sonoro a favor do América-MEX, em pleno Maracanã. Isto porque podia perder por dois gols de diferença. Em junho de 2004, outra derrota histórica no Maracanã, estádio em que o “Flamengo é sempre muito forte”. Final da Copa do Brasil e derrota para o desconhecido Santo André-SP. Pelo menos 70 mil torcedores deixaram o local sem entender o que aconteceu. Fora os milhares espalhados mundo afora. São somente dois exemplos que volte e meia, assombram o rubro-negro. Nem o bicampeonato da Copa do Brasil em 2006, nem o hexa nacional de 2009, foram suficientes para apagar da memória os desastres de percurso do clube. Por isso, esta noite, diante do Goiás, podendo perder por 1 a 0, no Maracanã com todos os ingressos vendidos, muitos torcedores estão com um pé atrás. Talvez por sa

Fico sem graça com gente que quer tudo de graça

Quantas vezes você já ouviu alguém falar, às vezes até este que escreve, já disse ou pelo menos pensou: “Ah, é de graça? Então eu vou”, ou “Só vou se for de graça”, ou “O quê, tem de pagar? Tô fora”, ou o “Larga mão de pagar, faz isso, aquilo, clica lá e pronto, de graça”. Mas, sinceramente, de uns tempos para cá vem ficando mais recorrente: me pego achando isto uma praga. Uma chatice. Ainda mais, quando a pessoa notadamente tem condições de pagar pelo produto/serviço/xhow/etc e tal. Não sei se tal mania de conseguir tudo gratuito, ou quase, anda lado a lado com o “levar vantagem em tudo”. Talvez seja um exagero, mas nestas situações recolho à minha insignificância e apenas ouço o espertão. Para evitar discussões, ou até não se passar por chato. Lógico, tem o outro lado. Muitas coisas aqui neste Brasil varonil possuem preços abusivos. Abusam da nossa boa vontade. Mas, sei lá, boicote, proteste, opte por uma opção mais em conta, ou faça um esforço, ajunte uma grana e compre. O

Com o Operário fora, o Estadual série B perde a (pouca) graça que tinha

E o que era esperado, aconteceu. A derrota em Campo Grande por 3 a 1 no jogo de ida foi pesada para o Operário. O Galo de Campo Grande não perdeu a chance de voltar ao Sul-Mato-Grossense Série A ontem, em Dourados, ao ser vencido por 4 a 2 para o Ubiratan. Ficou muito longe da vaga ao perder para o adversário no estádio Morenão. Pelo menos dentro de campo. A partir dali, perdeu o rumo e, voltou a ser, infelizmente, o que é já há alguns anos. Técnico demitido, jogador “dispensado” e depois reintegrado, dirigente agindo como torcedor e por aí vai. Ou não foi. Como será em 2014? Se vai tentar subir de novo, ou como alguns já especulam, vai conquistar o acesso no lugar de algum desistente da primeira divisão. Só o futuro dirá. Uma pena Operário e Ubiratan terem se enfrentado precocemente. Era duelo para ser final. Agora, com todo respeito ao Costa Rica, que pode vir a ser campeão, o que já tinha pouca graça, agora vai se arrastar por mais duas partidas. Parabéns ao elenco das duas e

O time do Goiás é a “vergonha” do Centro-Oeste no futebol. E o Luverdense-MT vai pelo mesmo caminho

Em casa e em conversa com os mais próximos, brinco ao dizer que o Goiás é a “vergonha” do Centro-Oeste do futebol brasileiro. Por quê? Ora, pois, todos os times do Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e até do estado de Goiás chafurdam nas séries B, C e D dos campeonatos nacionais. E aí vem o clube esmeraldino contrariar a lógica. Não pode, está errado, como pode ousar ser contra a mesmice do nosso futebol? No último domingo (27), eis que outro clube ousa também contrariar a ordem natural das coisas. O Luverdense, da pacata Lucas do Rio Verde de Mato Grosso, garantiu o acesso ao Brasileiro da Série B. Alô, alô cartolas, protestem, mobilizem! Dirigentes das federações, aproveitem quando o dia 6 de dezembro chegar, lá na Bahia, onde vocês vão “turistar” com todas as despesas pagas. Com tudo pago pela CBF (ano que vem tem eleição na Confederação, mas isto é mera coincidência), confabulem e façam Goiás e Luverdense serem punidos! Centro-Oeste unido,Série A jamais! Em Mato

Felipão, ame-o ou deixe-o

Diego Costa está "dando as costas para um sonho de milhões" de brasileiros. “Não faça uma pergunta ridícula que vai ser meio chato. É uma desconexão total o que você está perguntando (sobre a diferença entre a opção de Diego Costa de jogar pela Espanha e o fato do técnico ter trocado o Brasil pela seleção portuguesa)” Este é o estilo Luiz Felipe Scolari de ser. Muitos admiram, dizem que o técnico é “autêntico”. Muitos evitam entrar em atrito. Sei lá, talvez por medo, por receio, por respeito. E, alguns não gostam. Porém, o que impressiona é o quanto Felipão é “blindado”. Mérito de seu carismo, do jeito paizão mandão que parece estar incutido na cultura brasileira. “Chefe bom é chefe bravo”. Não sei se fosse outro a dar tais declarações, a benevolência seria a mesma. Não tiro os seus méritos. E seus títulos. Apesar de ser contra os que acreditam que o bom é vencer sem precisar jogar bem. Mas, acho ultrapassado este jeitão xerifão. Pelo menos combina com quem co

Se Goiás e Atlético-PR fossem Fla e Grêmio já estariam na final

E eis que começam as semifinais da Copa do Brasil. E, sempre volta aquele discurso de que “camisa ganha jogo”, “camisa pesa”. Hoje, em dia, acho que camisa pesa...é no bolso de quem quer comprar uma do time. No caso desta noite, não sei não. O alento ou trunfo que os especialistas podem ter é o de que os tradicionais Flamengo e Grêmio decidem em casa a vaga. Com a torcida a favor, a tal camisa pesada pode surtir efeito. Dentro de campo, vamos por partes. Primeiro, Goiás e Flamengo. Favorito? Goiás, obviamente. É quinto no Brasileirão (o Fla é 11º), tem time mais entrosado, no Nacional, o Walter pode jogar e fazer a balança pender para o Esmeraldino, não perde há um bom tempo e. hoje, vai jogar em casa. Ao Rubro-Negro, “resta” a tradição , o tal peso da camisa, e apostar em noites iluminadas de Hernane, Léo Moura, ou outro esforçado jogador do limitado time de Jayme de Almeida. No Sul, o Atlético-PR vive momento melhor do que o Grêmio. Na tabela do Brasileiro, estão colados dentr

Para a Fifa, os melhores estão em times de só 5 países. Será?

Espanha, Inglaterra, Alemanha, França e Itália. Este são os países onde jogam os 23 jogadores indicados ao prêmio Bola de Ouro da Fifa. Ásia, Américas, África são meros coadjuvantes. Apenas cedem pé de obra. Ou seria uma visão muito europeia do prêmio? Vale lembrar que os votos são espalhados mundo afora. Técnicos, jornalistas, capitães de seleções dos cinco continentes votam para escolher o melhor do mundo. Sinceramente, na Europa se joga o melhor futebol do mundo. Pelo menos entre clubes. Mas, não sei, acredito que a massificação, o televisionamento, mídia, e o ótimo trabalho de marketing e organização levam o consumidor, digo eleitor, a pender até sem querer, para os times do Velho Mundo. Culpa deles? Não sei. É difícil defender a Libertadores, por exemplo. Torneio em que o bicho pega dentro e fora de campo, e a premiação é pífia. Até mesmo o Brasileirão que, neste ano, é capaz de registrar quase uma briga de torcedores por rodada. Por tudo ou por causa disto, lembro do g

O futebol de MS também é Enem. E nem Série A, E nem série B, e nem série C

Dizem que existe a tal “invejinha boa”. Pode ser que sim, ou não. Talvez. Mas, se for aplicado a algum caso, estou com esta sensação depois deste fim de semana de futebol. O “responsável” é a Luverdense de Mato Grosso. Aquele time que, primeiro ficou famoso por ter dado trabalho ao Corinthians na Copa do Brasil. E, ontem, fez história ao levar o futebol de Mato Grosso, ou pelo menos o clube de Lucas de Rio Verde, cidade com pouco mais de 40 mil habitantes, ao Brasileiro da Série B. Lembro que no ano que Mato Grosso foi a escolhida para ser uma das sedes da Copa de 2014, há pouco mais de cinco anos, o presidente da Federação de Mato Grosso disse que o projeto do governo estadual era colocar um time na Série B até 2014. Na época, não levei muito a sério, interpretei como um devaneio de quem estava comemorando o "triunfo" sobre o estado vizinho. Sorte ou não, ainda bem que não apostei. Enquanto isso, no Do Sul, cartolas estão mais interessados em lucrar com jogos da Série A