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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

A obsessão por volantes deixou a seleção sem direção na frente

OBS: Volto somente no dia 17 de março. Quem quiser me convidar para bater um papo, um churras, ou umas brejas nesse período, fique à vontade. Hoje é sexta-feira, para muitos, pré fim-de-semana então nada de assuntos mais nervosos. Vamos de cuca fresca, bebida gelada e torcendo para um tempo aprazível na sua folga. Mas, em que buraco o futebol brasileiro se encontra, hein?! Digo, dentro de campo mesmo. Olha lá o Felipão tendo de esperar o Fred se recuperar para fechar a lista para a Copa do Mundo. Que fase esta, sem atacante. Pior que não tem muita opção. Jô, Damião, gordinho Walter, Hernane..., tá feia a coisa. Mas, pensando bem, bem feito. É o fruto de ficar valorizando a figura do volante. Já viu quantos volantes tem nos times brasileiros? Acham melhor buscar revelar um Elias, Hernanes, um Paulinho, um Ralf, do que ir em busca de quem faz gol. Aliás, torcem para achar um volante artilheiro. E, eu que fiquei mal acostumado em ver Romário, Ronaldo, Adriano, Nilmar, e mais antigo

O que o Brasil está fazendo nos Jogos de Inverno?

O que motiva um país a enviar ou se inscrever em uma competição de altíssimo rendimento se os atletas não têm chance de, pelo menos fazer um papel digno? O que os brasileiros estão fazendo nos Jogos de Inverno, na Rússia? - Experimentando na pele o famoso "o importante é competir"?  - Ou, em clima de Carnaval, inspirando criação de blocos como "Os últimos serão os primeiros"? Não sou daqueles que torcem o nariz para a competição (embora a Rússia tenha feito uma pá de coisas que pesaram contra e já manifestadas neste blog ). Gosto de ver a patinação, bobsleg, hóquei é o meu preferido. E ainda tem outras modalidades visualmente bonitas e outra engraçada. Mas, em que pese todo o ufanismo sobre a neve que, principalmente as tevês estão fazendo, o brasileiro só não é motivo de chacota porque estamos no...Brasil.  Você se lembra do nadador da Guiné-Equatorial Eric Moussambani? Que na Olimpíada de 2000 em Sydney quase morreu afogado tentando completar a prova?

Rádio é legal né?! Mas, sei lá, poderia ser melhor

Rádio é uma coisa legal, né?! Em casa, fazendo algo, no carro, dirigindo, sempre tento ouvir algo Quando consigo viajar para outra cidade, ou Estado, um dos primeiros gestos é tentar sintonizar alguma daquelas vinhetas só provenientes destas ondas. FM de preferência. Acho uma coisa que define ou dá alguma pista de como é o povo do lugar. Ou, pelo menos, quais são os "hits' do momento. Mas, rádio é muito legal. Ainda hoje, é muito difícil algum meio de comunicação superá-lo em termos de instantaneidade, cobertura e tal. Gosto muito de ouvir noticiário (de boa qualidade) nas rádios. Pena que em Campo Grande, praticamente inexiste. Uma pena a CBN não ter vingado. E, lamentável, não ter uma rádio em que o forte seja o jornalismo. Não sei qual é o problema. Em uma palestra, há uns cinco anos, uma radialista foi questionada sobre a ausência de um jornalismo efetivamente feito para e pelas rádios. A resposta: "É porque o povo aqui não tem costume, não dá muito retorno".

Curitiba segue dentro da Copa. Mas, e daí?

Quando digo que estou ficando velho para certas coisas, na verdade quero dizer que estou ficando chato, sem paciência e otras cosas más. Como por exemplo, a Fifa 'reconfirmar' Curitiba como sede da Copa do Mundo. Para que tanto alarde? Antes, durante e agora depois? Sério, a notícia ou o fato seria se a Arena da Baixada (e os milhões investidos no local ) estivesse fora do Mundial. Pense bem, ou, momento de reflexão: a quem interessa todo esse circo? E, lá vem toneladas de opiniões, suposições, críticas sobre a 'nova' decisão da Fifa, como dizem os franceses os 'especialistas da superficialidade'. Mas, tudo bem, vamos esperar a próxima 'bomba' do Mundial, daquelas que mudam tanto as coisas para deixá-las no mesmo lugar.

Filhão de 9 anos 'simplifica' o baixo nível do ensino no país

Estava eu terminando de almoçar, quando na televisão uma matéria noticiou que o país figura na espetacular posição de número 58 em um programa que avalia estudantes de várias nações. Entre outras coisas,óbvias, diga-se de passagem, foi atestada que a falta de hábito da leitura influi negativamente para o desempenho dos alunos brasileiros. Até na matemática. Beleza, bola para frente que é hora de levar o filhão para a Escola. Ele tem nove anos.  Dez minutos depois, lá vem o rápido diálogo: - Pai, não é à toa que o Brasil está tão ruim na escola. - Como assim, filho? - O aluno está no ensino médio, quase indo para a faculdade, né?, e não sabe fazer um exercício que uma criança de 7 anos faria?! (Detalhe, o filhote tem 9) - É... bem por aí, filho. Educação no Brasil é um problema sério. Ah, mas aí ele não queria mais conversar sobre o assunto. Sei lá, já tava ficando chato.  Infelizmente, para uma criança, resolver problemas é tão fácil como dois e dois são quatro. Para a

Contra o preconceito, é como todos 'Tingam' de se comportar

Você conhece o senhor Paulo César Fonseca do Nascimento? Brasileiro, 36 anos, nascido em Porto Alegre, que disse o seguinte, na noite de quinta-feira. "O momento que realmente me deixou chateado foi quando soube que meu filho começou a chorar muito, sem entender o que estava acontecendo", disse à rádio CBN. "E hoje (quinta-feira) ele não quis ir para a escola. Eu estou preparado, porque a minha vida sempre foi de provações, mas minha família não está preparada." Pois é, o senhor citado acima para quem ainda não matou a charada é o jogador Tinga, ofendido por torcedores peruanos, que imitavam sons de macaco a cada vez que o brasileiro tocava na bola. É isso mesmo, se você não entendeu. Não se trata de ser cruzeirense, de fingir que “ah, é muito barulho por nada, se ainda fosse alguém do meu time”. Tampouco a indignação não é “só” por ser negro. “Isso aí acontece em todo o lugar”. Tinga, antes de tudo, é brasileiro. Antes de tudo ao quadrado, é tão humano quanto

O que defende os racistas do Peru? A supremacia 100% latino-ariana?

Nesta semana, se não me engano foi na terça-feira. Noitão já, por volta da meia-noite, mudando os canais deparei com um documentário do Bob Marley. E, assisti até aonde consegui escapar do Morfeu. Muito bom a produção Marley, dirigida por Kevin Macdonald, e ao que o Google indica, de 2012. Assisti a um trecho que fala do atentado que sofreu na Jamaica, sua terra, e depois mudou-se para a Europa. Bob Marley gostava de futebol e, eis que em uma pelada entre os amigos, machucou o dedão do pé. Como Marley não dava muita importância, o machucado piorou até diagnosticarem problema maior. Entre os depoimentos colhidos, um chamou a minha atenção. Era de uma mulher, muito próxima ao astro, e foi mais ou menos assim: “Esta doença que piorou o machucado no pé do Bob é devido à parte branca que contém nele”. Interessante isso. Em um tom pejorativo mesmo. Algo como, “está vendo? Se fosse 100% negro não teria este problema”. Fiquei meio “vendido”. Tal como quando vi o filme A Cor da Fúria (quem v

Fla vai precisar matar um León por jogo. A começar pelo de hoje

Depois das classificações (entre elas a dramática proporcionada pelo Atlético-PR) para a fase de grupo da Libertadores, Botafogo e Atlético-MG começaram bem, obrigado. Se a primeira impressão é a que fica, tudo indica que o futebol brasileiro vai novamente emplacar um finalista. E, hoje?! Será a vez do, talvez, o clube que anunciantes e patrocinadores "torceram" para que estivesse na principal competição de futebol das Américas. Sem o trio de ferro paulista, o Flamengo virou o chamariz da competição. Para o bem de milhares de torcedores que o seguem, e para outros milhares que o secam. A estreia do Flamengo vai ser lá no México, diante do León, campeão mexicano. Convenhamos, a equipe rubro-negra acabou com a confiança do seu torcedor ao tomar de três do Fluminense. E, por cima, tem todos os ingredientes para não ir longe na Liberta. Técnico "formado" no clube costuma naufragar (vide Andrade), elenco sem grandes nomes e com uma perda (Elias), e ainda tem o fator E

A 'onda de indignação' de todo dia vai pular o Carnaval?

Eu não sei. Leio e ouço tanta gente indignada com tanta coisa, principalmente nas redes sociais, que acho que nem vai ter Carnaval. Sei lá, em vez de bloco, vai haver os blocs. Em vez de confete, rojão. No lugar de show, protesto a favor ou contra algo que, depois de alguns, dias, meses, vai perder a concorrência para o final da novela, final de campeonato, ou outra situação que vire assunto via jogo da velha. Compartilhe por favor.. Ou não, toda esta indignação tem prazo para acabar. Última semana de fevereiro. Hora de admirar a musa da escola tal, elege as beldades da folia, quem está acompanhando o craque do futebol, milhares nas ruas porquê ninguém é de ferro. Não está contente, vá para Cuba, ou para os States. Protestos? Duvido. Só se for para reclamar do preço da bebida, da comida, do trânsito, do pessoal que urina na via pública, do lixo deixado. Mas, fico tranquilo. Sei que na Copa, o pessoal vai como 'passe de mágica' estar antenado. Protestos para turistas verem. O

Mato Grosso do Sul, a meca do motociclismo nacional

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Já que vivemos em um estado em que os motódromos estão sempre muito bem cuidados, nossos pilotos estão sempre nas primeiras posições, e, projetos para revelar talentos sempre estão dando frutos, nada melhor que estas imagens abaixo: Fotos:  Thyago Lorentz/CBM Domingo, com grande pompa, foi realizada a Festa dos Campeões da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), no Palácio Popular da Cultura (oficialmente Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo), em Campo Grande. Importante lembrar que o presidente da entidade nacional foi presidente da federação sul-mato-grossense. Parabéns aos envolvidos por trazer tão grandiosa festa para o Estado, uma potência nacional nas motos. Como se pode ver, foi uma mão nas duas rodas. Boa semana a todos

Sábado tem Fla-Flu: o primeiro jogo interessante do ano

E foram necessários três finais de semana para, realmente, algum jogo em território nacional valer a pena em pensar em assistir. Isso, se Flamengo e Fluminense colocarem a força máxima no Maracanã, amanhã. Tudo bem, não é muita coisa dizer que os times cheguem embalados. Até porquê, nestes estaduais, tirando os que jogam a Série A (mais o Vasco), as partidas são tecnicamente meramente jogos-treinos. Mas, vai ser legal ver como realmente está o Rubro-Negro, que semana que vem começa a disputa na Libertadores. Em que estágio anda o time com os (discutíveis) reforços Elano, Alecsandro, Feijão, Lucas Mugni, e que manteve Hernane e a base. Baixa sentida somente a de Elias. Do lado Tricolor, a baixa será Fred. Mas, a expectativa recai sobre Walter, e, claro, a pressão de como lidar com o fardo de ter caído para a Série B, mas se livrado dela no tapetão. Além de Walter, o Flu tem no comando um técnico que entende muito do clube do outro lado: Renato Gaúcho. E, jogadores como Rafael Sóbis,

Dia 20 fará um ano da morte de Kevin Spada. Acho que não aprendemos nada

Acompanhando o noticiário do futebol, principalmente o brasileiro, e, parece que nada mudou. É violência para lá, é violência para cá. A relação cada vez mais distorcida entre "torcedores" e clube anda firme e forte. Espero que as medidas anunciadas ('rompimento' com organizadas, greve, etc) saiam do discurso e entrem no campo jurídico e futebolístico de fato. Aliás, espero há muito tempo.  Mas, sinceramente, o ceticismo me domina. Cartolas jogadores (que gostam de fazer média com os 'torcedores') poder público conivência e complacência demais. Torcedores de menos. Pego o "alvo da moda" como exemplo 'Há pouco mais de um ano, invasão corintiana tinha uma conotação bem mais romântica.  Há pouco mais de um ano, o clube projetava em pouco tempo estar entre os maiores do mundo. Só que, há pouco mais de um ano, um torcedor boliviano, adolescente, morreu.  E, neste intervalo, como se fosse um castigo, pouca coisa deu certo no Corinthians, Pen

Rússia promove os Jogos de 'Inferno': chega a ser hilário

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Já que, sorrateiramente, estão colocando à força o noticiário da Olimpíada de Inverno, que começa sexta-feira na Rússia, vou passar por aqui rapidinho. Olha, desgraçadamente, se não fosse o acidente da ex-ginasta Lais Souza, e o tal curling, mais conhecido por estas bandas por ser o esporte da vassourinha, do enxuga gelo, os Jogos da terra do Putin estariam ainda menos falado no país Brasil, gelado por natureza. O legal dos russos, organizadores do Jogos de Inverno, conseguem atrair os holofotes pelas atitudes fora do esporte. Será que aprenderam com nossos governantes e cartolas? Primeiro, as indiretas bem diretas sobre qualquer ato a favor dos gays. Segundo, tudo em nome da segurança Terceiro, tudo em nome da segurança Quarto, traz até a musa Isinbayeva, sob segurança Ah, vai para o quinto dos invernos. Vi na internet e, não aguentei: regras aos atletas de como usar o banheiro. Sério. Olha aí embaixo Cartaz pedagógico estampado na porta dos banheiros dentro da

Basquete brasileiro aceitou pagar R$ 2 milhões para jogar o Mundial. (Não) vale a pena?!

Você literalmente pagaria para jogar? Pergunta complicada vista assim, de supetão, ao léo. Mas, imagina, nesse esporte nacional que vive com pires na mão, o quanto seria bem vindo uns R$ 2 milhões. Pois é, a Confederação Brasileira de Basquete, a CBB, pagou 820 mil euros para comprar o “convite” da Federação Internacional de Basquete, a Fiba, que desse o direito a postular uma das quatro vagas restantes para o Mundial de Basquete que acontecerá na Espanha, este ano. Na quadra, a seleção teve chance. Na Copa América, tinha grande chance. Mas, daquelas coisas difíceis de explicar, fez uma das piores campanhas de sua história. Aí, a esperança restou em ser chamado pela Fiba. Quatro vagas que, a princípio, deveriam ser preenchidas por critérios esportivos. E a taxa de 820 mil euros, sob alegação de fomentar o basquete no mundo, não seria bem uma delas. Eu acho. Italianos e alemães desistiram de pagar a grana para postular uma vaga. Os primeiros acharam assustador o valor cobrado

No primeiro dia de aula, a tarefa é segurar a emoção

E lá se vai uns seis anos que meu filhão aprumou para ir na escola pela primeira vez. E há quase um ano, o gurizão já com seus oito para nove, a minha sensação seguia a mesma, retratei um pouco do sentimento por aqui mesmo, no blog com o título Começam as aulas e não sei quem fica mais nervoso E, hoje, 3 de fevereiro, o dia foi da minha pequena. Primeiro dia de aula. O ritual é parecido: mochilinha, lancheirinha, febrinha. Pois é, no fim de semana a doidinha foi acometida por umas dorzinhas. Logo agorinha, a pouquinhos dias. E, domingão, lá vai pai, mãe, irmão levar a maninha no médico. Tudo em ordem, eu acho, sustinho, remedinho e...chegou a segunda! Haja emoção! Quis o destino (na verdade é por causa do trabalho mesmo) que, assim como o primeiro dia do mais velho, não fiz parte da comissão formada por mãe e parentes responsável pela ida da filhota à escolinha. Melhor assim, sei lá, é muita emoção! Daquelas que dá dor de barriga, entende? Não tenho estômago para isso. Tudo bem, i

Estadual MS versus RJ-SP: a comparação sem comparação

E o Santos, hein?! Detonou 5 a 1 no Corinthians, em uma quarta-feira recheada de jogos. Meu pai ficou faceiro, santista que é. Tudo bem, não chega a ser um saaantiiista. É santista. Acho engraçado, torcedor é legal. Mas, indago-o: “Véio, você não assistiu o jogo do Estadual?”. E, ele, meio sem jeito, respondeu: “´Éééé..., não tem comparação... É muita diferença, não tem barulho de torcida”.  Infelizmente, contra fatos, argumentos inexistem. Já acho estes estaduais (todos, sem exceção) de um nível técnico sofrível (ao fim deles, contaremos nos dedos aqueles que valeram a pena ter), e aí, bater de frente o Sul-Mato-Grossense com os demais regionais que contam com times da Série A, é, uma judiação. Sei lá, ás vezes, o torcedor até simpatiza e deseja dar uma força para o torneio daqui, mas, a boa vontade para em simples comparação: a qualidade do produto. Alternativas? Evitar bater de frente nos horários, joga para quinta-feira, sábado, domingo de manhã. Deixa a “faixa nobre”, quarta à