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Mostrando postagens de 2020

Why don't presidents fight the war? E já se vão 15 anos da pedrada Mesmerize

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Caros e caras, acho que ainda tenho o cd. Deve estar em algum lugar. Pois é, sei lá se é mais estranho desconhecer onde deixei o artefato ou o fato de ter um compact-disc nestas alturas da tecnologia. Bora lá, para o que interessa. Em 2005, Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan mandaram o quarto disco do System Of a Down. E, de cara, primeira música e mandam um Why don't presidents fight the war? Why do they always send the poor? Por que os presidentes não vão para a guerra? Por que eles sempre enviam os pobres? O Sistema Feudal (alas trocadilho doido de uma banda cover dos caras que escutei uma vez em um bar em Campão – será que existem ainda?) da banda armênia entregou um Mesmerize de pouco mais de meia hora. Porradão. Bons tempos aquele em que esse som pesadão entrava até em parada de sucessos. No caso de quarto álbum da banda de Serj Tankian e companhia merecidíssimo. It's a violent pornography Choking c

A Covid e a mórbida prática de apontar culpados. Enquanto isso, haja quarentena

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Imagem: saude.gov.br Aqui em Campo Grande o número divulgado de casos e mortes pelo tal corona é inversamente proporcional ao de reuniões e festas. Mistério de tirar o fôlego. Mesmo assim, o vírus sobe de elevador e apavora o pessoal dos hospitais. Enquanto isso, muitos acionam o modo "agora, o que resta? Ajoelha e reza". Infectologista não sou, especialista tampouco, e ambos concordarão comigo. Acho eu. As autoridades não souberam explicar ou muita gente passou longe de querer entender que quanto mais tempo isolado no começo a chance de sair de casa menos tarde seria maior. Menos gente em UTI, entubado, a respirar por aparelhos. Menos lágrimas. Porém, preferem acreditar que é mimimi. Vejo notícias que a economia reagiu após a flexibilização. Caro e cara, me soa tão mórbido. Economia besta. Bestial. Do conforto do home-office ou das sessões remotas em câmaras, assembleias, etc, é fácil. Ah, paciência, vai morrer sete, oito mil, mas a eco

Dez coisas aleatórias para (re)ver em clima de rock

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Um dia que é Mundial, mas só é comemorado no Brasil. Tudo bem, o motivo é tão nobre que dá Rock. Vixe, depois dessa eu poderia sair de banda. Ou ficar merecidamente solo, sei lá. Fato é que 13 de julho comemora-se aquele estilo que de tempos em tempos, dizem que ele já morreu. Na boa, o Rock nasceu longe de ser visto com bons olhos. Isto apesar da data lembrar que que há 35 anos, um evento para ajudar na campanha contra a fome na Etiópia reuniu na inglesa Londres e na estadunidense Filadélfia gente do quilate de Queen, Mick Jagger, The Who, U2, Black Sabbath e por aí vai, em shows simultâneos. Depois, ignorante fala que Rock faz mal… aborte essa ideia. Como a maioria das coisas, tem para todos os gostos. Se é bom ou ruim fica a critério. Só não generalize ou diga coisas por falar. Simples, assim. Nesse gancho, o leigo and roll aqui listou de cabeça dez produções para quem quiser dar uma espiadinha por estes dias roqueiros. Tem filme, animação, documentário, divirta-se, in

Dica: Tim Maia Racional Vol 1 faz 45 anos. Use isso como desculpa

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Que beleza é vir da pureza E sem medo distinguir O mal e o bem Caro e cara, já deve ter lembrado dessa música. Né?! Tem por baixo uns 45 anos. Pois o disco em que ela saiu prensada pela primeira vez data de 1975. É a primeira faixa do Tim Maia Racional Vol 1. Só para refrescar a memória, o álbum é o primeiro de três da série Racional de uma das maiores figuras da música brasileira e falecida em 1998. O clássico de pouco mais de meia hora tem cinco músicas. De verdade. Umas quatro são de auto propaganda de uma fase iluminada do grande talento (literalmente). Era o Tim da época da Cultura Racional. Nome que deu ou dá nome a uma seita derivada do espiritismo e tal. Nos tempos de hoje, sinceramente, soaria inofensivo perto de tanta “gente de bem” que aceita o perdão...quando lhe convém. Deixa para lá, fato é que das cinco músicas do Volume 1, todas são perfeitamente dignas aos ouvidos até agora. Já virei calçada maltratada E na virada quase n

Dica leve de série Quase Feliz

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Divulgação Caros e caras, agora não sei da onde veio a sugestão. Só lembro que é de uma newsletter: ou a do Canal Meio ou a do Nexo Jornal. Quase Feliz (Casi feliz) serve como dica para dar uma espairada nesses dias tão estranhos em que fica a poeira a se esconder pelos cantos. É Renato, a coisa tá Russo (putz, essa foi horrível, desculpa aí). Já vem de longa data que a produção argentina de filmes é digna de dar uma espiada. Sim, muitas vezes rola aquele sentimento que a quarentena do país vizinho é mais bacana do que a sua. Até porque de 2019 para cá, o que estão a fazer com o cinema brasileiro… deixa para lá. Bora relaxar um pouco. Quase Feliz é uma série deste ano da Netflix. Comédia escrita e dirigida por Sebastián Wainraich e Hernán Guerschun. Uma temporada só. Por enquanto. Espero. Mais. A produção de dez episódios mostra um locutor de rádio, interpretado pelo próprio Sebastián, que busca, acho eu, um norte para a sua vida depois da separação da mulher, a

Só vou DesabaFLAr

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Técnico Jorge Jesus durante jogo com o Bangu, 18 de junho, no Maracanã - Alexandre Vidal/Flamengo Acompanho alguma coisa de esporte desde que entendo por gente. Verdade. Quando criança, morei em uma casa que tinha umas 14 pessoas. Pai, mãe, irmãos, vovô, vovó, e uns seis tios, todos por parte do Véio, o mais velho deles. Pessoal ali curtia muito uma competição. Quando aprendi a ler, devorava as edições da revista Placar, compradas religiosamente a cada semana. Acordava de madrugada para ver as corridas de Fórmula 1 com minha “batchan” (vó em japonês), celebrava a virada do ano de carona com a então noturna São Silvestre, grudados na televisão, e escutava e assistia muito, óbvio, futebol. A memória engana, porém creio que uma das primeiras coisas a gravar na memória foi a final do Mundial Interclubes vencida pelo Grêmio contra o Hamburgo alemão. Lá se vão quase 37 anos. Futebol, futebol...Confesso que, desde o início da quarentena, com a parada dos jogos, me desli

Dica Dê um tempo para respirar e assista Simpel

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Divulgação  Respeitar o diferente, conviver com quem pensa nem tão igual a você às vezes é osso. Haja paciência. Até por máscara fica difícil. Andam a cair muitas nesses dias. No meio de tudo isso, rola uma deprê, ou aumenta os pensamentos agonizantes na cabeça. De boa, você está longe de passar por isso sozinho. E, se acredita que tudo está igual, precisa ainda mais de ajuda. De várias formas. Entretanto, essa semana vou passar. Quem sabe, da próxima desabafe. Pois, mantenho a posição que a batalha para a COVID-19 já perdemos. Se quiser pode ler ao clicar aqui. Por agora, a dica é Simpel ou Simplesmente. O filme alemão lançado em 2017 é daqueles estilo Rain Man (1988) – se você nunca assistiu o trailer é este – misturado com outras coisas que não sei bem o quê. Dirigido por Markus Goller, Simpel é basicamente a história de um cara cujo irmão possui deficiência intelectual. E, depois que a mãe morre, Ben, interpretado por Frederick Lau – ator que cur

Seria dica com jeitão de ‘déjà vu?’: O dia que durou 21 anos

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É um erro aquele velho clichê, "você tem que respeitar a opinião dos outros". Eu não respeito a opinião de ninguém. Respeito as pessoas. Se a opinião delas é besteira, é nociva, é preconceituosa, eu não tenho porque respeitar. Espero que elas mudem. Aliás, vou fazer força para mudar suas opiniões furadas, equivocadas, pouco fundamentadas, meu amigo. E espero que faças o mesmo por mim. Você é você e vai continuar sendo você. Sua opinião pode mudar. Essas 77 palavras acima não vieram da minha cabeça. Foram escritas via newsletter do André Forastieri , de quem sou admirador há décadas. E são daquelas coisas que entram na minha cabeça oca e teimosa e não saem mais. Outra dica dele, esta mais antiga, é sobre o documentário: O dia que durou 21 anos. É de 2012, mas infelizmente tem muito de atual. Daí o lance do Déjà Vu – aquela sensação de que já ter visto isso.  Dirigido por Camilo Galli Tavares, tem quase 1 hora e 20 minutos. Foi lançado em 2013, ganh

Esta batalha já foi. Perdemos

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Photo by Anshu A on Unsplash É, caros e caras, já foi. Bora pensar mais à frente. Agora, só resta torcer. Serão pelo menos uns três meses difíceis. Isto se a ciência não errar. Ela erra bem menos do que você acredita, pode botar uma fé nisso. Se proteja do jeito que puder. Proteja os seus e, por tabela, dará uma mão aos demais. E, se der, lave a sempre. Hoje, o mundo redondo olha para o Brasil com um misto de preocupação, lamento, tristeza, inacreditável de tanto que o país anda na contramão. Tivemos janeiro, fevereiro, março e até abril para que o perigo entrasse na nossa cabeça, mente, e coração, para nos prepararmos. Vimos os mortos aos montes da China, Coreia, Japão, Ásia em geral.  A azia dos europeus que, muitas das nações, confessaram que subestimaram a doença. Depois chegou ao território hoje tão perdido nesse assunto quanto este aqui. Estados Unidos da pandemia. E, nem assim, a maioria acordou. Até desembarcar por aqui com o passaporte carimbado

Dica tranquila – Despedida em Grande Estilo

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Reprodução Os tiozinhos trabalharam uns 30 anos na mesma empresa. “Vestiram a camisa”. Daí que eles veem sua aposentadoria reduzida. Ou, extinta mesmo. Pois a fábrica quebrou, vai usar a grana que ainda tem para pagar as suas dívidas - e não os funcionários - e ser vendida. Os empregados serão avisados de tudo isso de forma gélida e cruel. Por um burocrata qualquer. Porta voz, que seja. Os donos não tiveram nem a decência de dirigir a palavra a quem prestou serviço por tanto tempo e agora queria somente o básico para usufruir depois de tanto trabalho. Paciência. Um deles tenta renegociar suas contas com o banco. O mesmo que empurrou uns planos de investimento ou algo parecido a taxas que dispararam. Desculpe, senhor, mas, como nas letras miúdas de contratos que sempre são mais vantajosos aos grandes, você, do rol dos pequenos, foi avisado em meio a tantas benesses propagadas para te atrair que poderia haver esse risco. Agora, sem dó, se vire para pagar ou será de