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Mostrando postagens de setembro, 2016

Favor olhar a Educação Física com educação

* Texto meu publicado na edição de hoje (24) do jornal O Estado MS Acho que no fim do ano passado ou no começo deste citei neste espaço a preocupação com o modo de como eram lecionadas as aulas de educação física. Que a disciplina é muito mais do que juntar a turma da sala, dividir em dois times, jogar a bola e esperar o tempo passar. Pode até ser legal para o aluno, quem sabe cômodo para o professor, mas esporte é muito mais do que isso. Estiveram aí a Olimpíada e a Paraolimpíada que não deixam mentir. Tem competição, doping, problema de bastidor, na organização, mas também a motivação de uma vida mais saudável, a vontade de se exercitar mesmo que depois dê preguiça, a superação, e muitos outros fatores que direta ou indiretamente contribuem para uma melhor Educação Física. Daí, passaram alguns dias, a possibilidade de que, a partir de 2017, o estudante, ainda adolescente, terá a autonomia para largar as aulas para exercitar o corpo e a mente. Com a escola a reboque. A Medida Pr

Acaba a Rio-16 e, sim, o Brasil deu conta

*Texto meu publicado na edição de hoje (17) do Jornal O Estado MS Eis que chega ao fim a aventura brasileira na histórica olímpica e paraolímpica. Que começou antes do dia 5 de agosto, data da abertura no Maracanã, e termina amanhã, no mesmo palco, com o apagar das luzes da Paraolimpíada.  A epopeia teve origem em outubro de 2009, quando o Rio derrotou “cidadezinhas” tipo Chicago, Madrid e Tóquio (que aliás recebe os eventos em 2020). Lembro que foi uma festa, sentimento de orgulho, de sim, nós podemos. Ou, o sí, se puede. Talvez o, Yes, we can. Porém, como o legal é por defeito em tudo que se faz aqui e culpar outros tantos, a emoção de sediar a principal competição do planeta, se esvaiu com o passar dos anos. Em parte, outra tradição nacional, por causa do atraso das obras. Um tal de milhões para cá, milhões para lá. Outra parte, é que muitos caíram no golpe de misturar política, economia e tudo o que é de ruim como se a culpa fosse olímpica. Daí, veio a abertura e, como os gring

Somos todos olímpicos. Agora, paraolímpicos...

*Texto meu publicado na edição de hoje (10) do jornal O Estado MS Você tem acompanhado a Paraolimpíada? Perdeu a abertura, talvez mais emocionante do que a dos Jogos Olímpicos? Fique mal, não. Infelizmente você faz parte da maioria que acha que a televisão tem apenas um canal, ou mora em uma região que imagem da TV Brasil (sim, existe) não pega ou está tão ruim quanto aquele que não pode temer o seu nome invocado. Sem coitadismos, longe de mim defender que Olimpíada e Paraolimpíada devem ser tratadas igualmente, com vários canais, sites, jornais transmitindo o dia a dia dos atletas, torcedores, e tal. Bolt, Phelps, Neymar, Djokovic, Bernardinho, Lochte e companhia, são estrelas, dão audiência e merecidamente atraem os holofotes de milhares por todos os cantos. Porém, Daniel Dias, Therezinha Guilhermina, Alan Fonteles merecem ser mais conhecidos do grande público. Assim como os Jogos Paraolímpicos. “Ah, mas essas coisas não dão audiência, não dão lucro. Televisão não é ONG para faze

De repente é aquela corrente pra frente

*Texto meu publicado na edição de hoje (3) do jornal O Estado MS “Semaninha” com a cara do Brasil hein?! Parafraseando a música (infelizmente) adotada por muitos:  nas favelas, no senado, sujeira para todo lado. Ninguém entende a Constituição, mas todos acreditam no futuro da...Seleção! Nada como depois de uma votação com cara de...galope. A gente comemorar a vitória do nosso time. E pensar que presidente diz que não tem time do coração. Pena, perde chances e mais chances de se emocionar. Tornar-se mais humano. Daí, no dia seguinte, lá nos 2 mil e trocentos metros de altitude, na linha do Equador, Tite bem que bradaria: “Futebol de Jesus tem poder!”. E, como se fosse uma volta ao passado, aquele ar de que o país do futuro reapareceu. Duzentos milhões em ação, pra frente Brasil, salve a seleção. Torcedor, eleitor, em geral, nutrem sentimentos semelhantes. Olha só a questão do técnico. Se perdesse para o Equador, é porque não deu para consertar o trabalho do antecessor Dunga. Como