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Mostrando postagens de outubro, 2019

Acho que você já viu, mas se não, a dica é Canção Infantil. Rap com emoção. Muita

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Pensei em falar da série Krenak – Vivos na Natureza Morta. São cinco episódios sobre a tribo indígena em Resplendor, que tentava ou tenta, não sei ao certo a quantas as coisas estão por lá hoje, sobreviver às margens do Rio Doce, em Minas Gerais. Isto, dois anos após o rompimento da barragem do Fundão, propriedade da mineradora Samarco, que ocasionou a morte do rio em 2015. O belo trabalho é de 2017, mas só descobri há um mês, por aí. Quem tiver interesse, em menos de duas horas você assiste tudo. Rola no Canal Futura. Vale (sem trocadilho, ok?!, eu acho) muito a pena. Tem até no YouTube, creio. O link estará no fim do texto, beleza?! Pois, é como já rolou há uns dois anos, fiquei meio assim. Daí a dica é uma coisa mais recente. Entretanto, até este domingo, 27 de outubro, já teve quase 16 milhões de acessos. Mas, vai assim mesmo. Só conheci no começo deste mês, por meio do canal Meteoro (deixarei o link no fim da escrita). Canção Infantil, do Cesar MC. O cara é d

O futebol brasileiro agradece. Ou, deveria

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Só resta aplaudir. Pênalti duvidoso? Atuação ruim do goleiro? Torcedor, fala a real, se fosse um, dois a zero até que daria para discutir isso em uma boa conversa entre os amigos e tal. Porém, cinco em uma semifinal de Libertadores é difícil de justificar. Jesus e seus discípulos fizeram uma aparição no templo sagrado do Maracanã que pelo menos isso, o técnico adversário havia profetizado um dia antes: o jogo entraria para a história. Talvez, não do jeito que ele gostaria. O Grêmio começou até que bem. Marcou forte, quebrou o ritmo de jogo conhecido do Flamengo, que é ir para cima logo no início da partida. Afinal, os titulares gremistas descansaram no fim de semana, enquanto nove dos 11 flamenguistas em campo jogaram diante do Fluminense, domingo. Mesmo assim, pensei “daqui a pouco esses caras vão cansar, ou o time rubro-negro vai achar uma solução para equilibrar as coisas”. Depois de 20 minutos, começou a ficar nítida a impotência do elenco gremista. Sabe aquela hora que v

Dica para quando tiver uma hora. E quatro minutos. Amor e Dor, do Bêbados Habilidosos

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Reprodução  Sei, já fazem quase dois meses que os caras lançaram o trampo em show aqui em Campo Grande e tal. Pessoal falou que foi bom e emocioante. Perdi. Para quem ainda não sabe, Amor e Dor é o trabalho mais recente da Bêbados Habilidosos. Na modesta opinião deste que escreve, a melhor banda de blues por estas bandas.  E, ouso dizer (como se fosse grande coisa), das melhores do país. Aliás, blues e Campo Grande é uma união interessante que já dura um tempaço. Deveria ser melhor estudado. Acompanhado de repente de uma boa bebida (ou nem tanto) e rodeado de uns bons amigos, quem sabe. E se você nunca teve um dia de cão, se nunca bebeu para fugir da solidão, você nunca vai saber o que é o blues. É o que fala um trecho de Você Nunca Vai Saber o Que É o Blues.   E, tem muito mais dessas sabedorias. Seja de bar ou não. Se você não sabe (acho que sim, mas vamos lá), Amor e Dor é um disco póstumo. Uma homenagem ao vocalista Renato Fernandes, falecido em 2015. Havia umas m

Dica descompromissada, mas de qualidade: Noites Brancas de Dostoiévski

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Tempinho atrás li um livro do Nabokov (Fogo Pálido), agora terminei de ler uma obra de outro ator nascido por aquelas bandas, Noites Brancas de Fiódor Dostoiévski. Sério, mera coincidência. E, esta pequena obra – literalmente, não tem nem cem páginas – foi feita bem antes dos clássicos Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov (este último ainda não li, infelizmente não tenho, mas em um momento vai rolar). Noites Brancas é ambientada em São Petersburgo. Basicamente narra um romance do personagem principal com Nastiénka, cuja mulher encontra por acaso em uma ponte a beira do rio e tal. Dali, desenrola diálogos a perder de vista, a entrada de um terceiro personagem, e várias referências à cidade em que Dostoiévski viveu depois de deixar Moscou. Noites Brancas é uma alusão ao período do ano na cidade palco do livro em que o sol nunca se põe totalmente. Olha, a obra foi feita bem antes do autor ter sido preso, quase morto pelo regime czarista, passar um tempo forçado na Sib

Jorge Jesus vira ‘refém’ de seu sucesso ao fazer nível de exigência dos ‘especialistas’ subir

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Um time empata na casa do adversário, que é ‘só’ o último brasileiro campeão da Libertadores e que chega pela terceira vez seguida em uma semifinal de competição continental. E, mesmo assim, geral crava que o resultado foi frustrante para os visitantes. Jesus…que coisa. Beira um pouco o surreal isso, não?! O que aprendemos com esta história? Não sei. Mas, chuto que o trabalho do técnico português aliado ao bom jogo que geralmente desfila o elenco do Flamengo fez o nível de exigência subir por aqui. E muito. Para o futebol brasileiro deve ser bom. Sinal de que a chegada do Jorge Jesus (menção honrosa também para o argentino Sampaoli, o Jorge do Santos) trouxe bons ventos. Por mais que muitos no começo torceram o nariz. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo Agora, não tem mais volta. Flamengo & Jesus subiram o sarrafo e, maquiavelicamente foi imposta uma cobrança de atuação perfeita todo jogo. Não importa se dentro ou fora do Maracanã. Incrível, com um elenco tecnicamente