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Mostrando postagens de novembro, 2016

Chapei no choro. Não era para acabar assim

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Na noite de segunda-feira do dia 27, era fim de fechamento da edição do Esporte do jornal. E, na correria, lembrei de tentar por algo da Chapecoense. Das poucas coisas que vi, só a notícia de que eles conseguiram embarcar de Guarulhos, com atraso. “Ah, nem vale publicar uma notícia dessa. Na terça, 28, os caras já vão estar na Colômbia”, e encerrei o expediente. No comecinho da manhã de terça-feira, o celular assobia: mensagens da estagiária. A essa hora, deve ter acontecido algo com ela, vai ver não poderá ir ao trabalho. Quando vou ver, um link sobre o acidente do avião que levava o time brasileiro. Confesso, torci muito, talvez nunca torci tanto nos últimos anos por alguma coisa. Queria que fosse uma brincadeira, coisa do Olé Brasil, do Sensacionalista, sei lá. Mas, não. Corri, liguei a televisão, e começou a entrar no meu campo de visão a monstra tragédia monstra. “Não, não vou chorar. Não os conheço, nem é da minha família”.  Reprodução/Internet Mas, compadeci e

Se enrolar, anistia para o Morenão é a solução

* Texto meu publicado na edição de hoje (26) do jornal O Estado MS Daqui a uma semana, dia 3, para ser mais exato, o estádio Morenão, em Campo Grande, estará pronto para voltar a receber jogos de futebol. Só que não, Ih trollei, como diz o pessoal pré-  redes sociais. Pegadinha do Faustão, pegadinha do Malandro, ô produção, socorro!, para garotos com a minha idade ou que se divertem sadicamente ao ver o Ivo Holanda nas brincadeiras na televisão. Fato é que só com bom humor para acompanhar a novela “Libera o Morenão!”. O sábado que vem não foi lembrado por aqui como se fosse por sorteio ou no modo aleatório. A data coincide com o prazo anunciado em reunião feita dia 27 do mês passado que reuniu os três Poderes: governo estadual, universidade federal de Mato Grosso do Sul (administradora do estádio), e federação de futebol. Na ocasião, o acordo definiu que a minirreforma no principal palco futebol sul-mato-grossense começasse dia 3 de novembro e terminaria no próximo dia...3. Para

Hey ho é nois no let go - A filhota me fez virar cúmplice disso

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Pensa em uma música que começa assim: Hey ho é nois no let go IPTU banana tubaína e nutella. E olha que perdi uns dez minutos a buscar e pesquisar para não achar a letra-pérola disso na íntegra.  “Culpa” da minha filha fazer eu gostar dessa música.  OBS: é sério, gosto da bizarrice da letra e do arranjo da música. Podem me zoar “you flash meee” E, para mim, é a melhor coisa do que vou tratar logo abaixo.   Faz uns pares de meses, tava lá no mercadinho de esquina perto de casa, e chegou duas crianças. Pediram figurinhas de um tal Cúmplices de Um Resgate. Mas, tudo bem, nem me liguei. Daí, acho que há uns dois meses, vejo o histórico da filhota de acesso seu no you tube. Numas de “vou dar uma de paizão legal e entrar na onda”, descobri que é uma novelinha lá do canal do “Seu Sílvio”. E, comecei a gravar os capítulos para depois ela assistir. Por tabela, meio que eu, a patroa e as crianças assistimos. Bem, eu e a patroa, mais o filhão somos meio figurantes, fazemos peq

Nem é tanto o preço, pegar busão pode ser menos sacrifício e mais bacana

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É aqui em Campo Grande, mas acho que é em toda cidade média/grande. Quando você pensa em ônibus, na mente vem de passagem aquele busão cheião-apertadão-sujão e todos os ãos que dão aquele ar de se pudesse usava só em último caso. Por aqui, de acordo com que eu ouvi, são 200 mil usuários em média por dia. Aliás, é estranho chamar de usuário, parece que é droga. Vai ver que, porque o serviço de transporte, infelizmente, muitas vezes se assemelha a isso. Aí todo ano, Brasil em geral, é aquela celeuma para ver se o preço da tarifa sobe. Um estica e puxa, empresa fala que é pouco, povo fala que já tá caro, e prefeitura...na espreita, até o último ponto para puxa a cordinha. Sei lá, se ainda tem essa de puxar a corda para o ônibus parar. Faz um tempaço que não utilizo. Quando “pegava” os 070 da vida, uma época tinha até botão em vez da cordinha. Naquele tempo, como hoje, serviço já não era de animar. Sobre o valor ideal de todo ano da tarifa, para um leigo como eu nessa área, fá

SOS basquete brasileiro, para não ficarmos sós

*Texto meu publicado na edição de hoje (19) do jornal O Estado MS Eu comecei a gostar de basquete ainda guri. Nem lembro direito se era na Band ou na Globo, assistia aos jogos do Sírio, Franca. Época bacana em que a tevê aberta transmitia aqueles ginásios lotados e as atuações gigantes do Mauri, Marcel, Carioquinha. Depois Guerrinha, e chegou aos monstros Oscar, Marta e Hortência. Lembro de que, na varanda de casa, havia um par de argolas suspensas no teto e seguradas por uma linha que dava uns, sei lá, 30 a 50 centímetros de vão até o eternit. E o retângulo imaginário era uma cesta. Meio doido isso, era uma cesta na horizontal. Mas, para mim, era o Ibirapuera, o Guanandizão. Na garagem da antiga moradia, ficava um tempão de tarde a arremessar uma bola de vôlei estourada por um ônibus que passou lá na rua do bairro Amambaí, aqui em Campo Grande. É que, no nosso poliesportivo, portão virava rede e a bola às vezes ia para a rua. Depois, já com uns 10, 11 anos, ganhei uma bola de bas

Índio e víndio, escutei Arandu Arakuaa e lembrei do Brô MCs

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Tudo começou (eu acho) com trabalho de escola do filhão, cujo tema era tupi guarani. Daí, a mãe dele entrou no meio e ajudou nas pesquisas. E, só sei que dias depois vieram me mostrar esse som. Daí em rápida pesquisa, vi que não era uma novidade. Para os outros. Para mim, Arandu Arakuaa é um baita programa de índio, para índio, para todos, para tudo e dá uma escutada no sei lá, folk-metal-melódico eu odeio rótulos mas é difícil não rotular. A banda nascida no Distrito Federal tem uma pegada ambiental, ideológica, como é de se esperar. E, isso longe de ser demérito. Para os antigões, os australianos do Midnight Oil já misturavam rock com letras pró-natureza com competência. Agora, se você é daqueles que foge de qualquer coisa que remeta ao povo que já estava aqui antes dos nossos simpáticos colonizadores e/ou imigrantes oci-orientais, faça uma força e preste atenção no instrumental. Vale a pena dar uma chance. E eu crente que os caras, que já participaram até de evento sobre

Hoje, o Tite merece o cheque de um milhão

* Texto meu publicado na edição de hoje (12) do jornal O Estado MS Escrevo hoje, que quer dizer ontem, sexta-feira, com aquele sentimento tudo junto e misturado. E, vai assim mesmo, ao som de luto Leonard Cohen. Não conhece? Joga no Youtube, vai descobrir que ele não é tão desconhecido assim (Hallelujah), ou que as letras das suas músicas são tão ruins que até o Nobel Bob Dylan declarou certa vez que queria sê-lo. Eu, se fosse um desses abnegados que não precisam se preocupar com certos asPECtos da vida cotidiana, assinaria sem pestanejar um cheque de um milhão de reais. Sei lá, só para fazer um MS Canta em Campo Grande e me emocionar. Aliás, depois de ver Brasil e Argentina, vamos reconhecer: um “chequinho” milionário para o Tite porque o cara merece. Cinco jogos, cinco vitórias, torcedores contentes, sim, permita que eles, nós, brasileiros, curtam um pouco. Vai dizer que com o ex, o Dunga, você ficava contente depois da partida e dormia de bom humor. Puxa, pena que che

Se a notícia é ruim, a escola pública tem nome. A privada, não. Por quê?

Sinceramente, certas coisas que não entendo na minha profissão. Uma é por que quando notícia ruim em escola pública publica ou noticia o nome da instituição municipal/estadual/federal? E, quando é particular, não. No máximo, colégio da região tal (que engloba umas duzentas escolas). Porque pode “queimar” um estabelecimento de ensino todo se for público por causa de uma ou no máximo um grupo de pessoas. E, o privado, parece haver uma redoma intransponível? Por que dois pesos e duas medidas? Essa conta não bate. Essa lição não aprendi. Ou sei lá, não aprendi a lição. Abraço

Foto-trocadilho do desânimo

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Dias de Trumpulência, períodos longe de serem Hillaryos

A sinceridade do Cowboy Rufino é dura na queda

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Saul Schramm/Jornal O Estado MS O legal de entrevistar um cara como o Rufino é de que você vê sinceridade no entrevistado. Até mais do que nos, entrevistadores, que de alguma forma tentamos nos precaver para que tudo saia a contento. Ou a seu contento. Interessante de termos falar com o “Cowboy” no programa Dez Na Rede, do site Jornal O Estado MS,  foi que pudemos abordar até de coisas fora do esporte, ou do paradesporto. Caso da proposta da lei da vaquejada, que proíbe as provas de laço no Brasil. “Assim, como no esporte, tem muita gente desinformada. Esse povo tem de buscar mais informação”, disse o certeiro peão de Mato Grosso do Sul. “O para-atleta não é um coitadinho, ele também de se impor”, brada o canoísta que ficou fora da Rio-2016 por causa de uns “pontinhos acima” na pressão do coração. É bacana estar ao lado de alguém que te traz algo bom ou que no mínimo abre os olhos para o óbvio. Às vezes, a gente está tão na correria que não dá valor para as coisas. Ferna

Quando o Brasileirão termina, a temporada do esporte no país acaba

*Texto meu publicado na edição de hoje (5) do jornal O Estado MS O Brasileirão de futebol termina daqui a um mês. E, me perguntam quem vai ser o campeão. Se eu soubesse 100%. faria igual ao Cléber Machado e já anunciaria agora.  Bom, hoje eu cravaria o Palmeiras. Lógico. Como esporte é emocionante porque a previsibilidade passa longe, ainda deixo em aberto. Flamengo, Santos e Atlético que se virem para contrariar o que parece óbvio. Quem tem Moisés e Jesus no elenco, por falta de fé em campo é que não perderás o título esperado há 22 anos. No Rubro-Negro carioca, Guerrero e Diego e companhia ainda não me parecem prontos para o sétimo título do campeonato nacional. Entretanto, parece claro, se depender do cheirinho da torcida, os caras podem até chegar. Já os alvinegros dependem muito do dia. Se no dia, Lucas Lima, Ricardo Oliveira e elenco estiverem inspirados, há sim uma luz de esperança no fim do túnel da Vila Belmiro. Em Belo Horizonte, a situação é semelhante. Robinho, Lucas

Esse negócio de seriados em série é sério. E me pego vendo Supergirl

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Reprodução/Internet Esse negócio de seriado é coisa de doido. Antes, era tranquilo. Assistia Mad About You, com Helen Hunt e Paul Reiser, Todo Mundo Odeia o Cris  Anos Incríveis, Macgyver, Dama de Ouro, A Grande Família, Super Máquina (não repare na ordem aleatória que veio à minha cabeça) e por aí vai. Tem muito mais da época. Se quiser lembrar, à vontade. Depois teve a febre Lost, que fiquei meio perdido e não achei o bonde da história, gostava do Arquivo Morto (as músicas no fim de cada capítulo eram bacanas) e, tive que me adaptar ao Friends. E tinha mais. Engraçado, ao digitar que percebo como naquele tempo mesmo sem tevê a cabo em casa havia série que não acabava mais. Bom, menos ou mal, Netflix ainda está fora dos planos do lar doce lar. Mas, nem sei se eu, a patroa e as crianças dariam conta de acompanhar tudo em série. Hoje, os nossos escolhidos são... ah, deixa para lá. Na real, eu estou aqui para falar que assistimos esses dias o primeiro episódio da segunda tempo

De MS, o ex-zagueiro Amarildo Carvalho relembra ida do Operário ao Palmeiras de 'fivela e bota

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De Campo Grande, o ex-zagueiro Amarildo Carvalho relembra ida do Operário ao Palmeiras de 'fivela e bota' na década de 80. Afirma que atacante difícil de marcar é "aquele que pensa" e cita Careca, Hugo Sanchéz e Madjer como difíceis de segurar. Cayo Cruz/O Estado MS Tricampeão sul-mato-grossense como técnico, fala sobre a situação do futebol de Mato Grosso do Sul, vê falta de credibilidade como problema e um pouco de falta de vontade do empresário local. Tá lá no Dez Na Rede de O Estado Online. Ou  Clique aqui Abraço