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Mostrando postagens de março, 2015

Virou Fla-Flu’. Não tá meio defasado?

*Texto publicado na edição de hoje (28) do jornal O Estado MS ‘Essa discussão já virou um Fla-Flu’. Você deve ter ouvido esta expressão ou coisa parecida. Nestes dias em que todo mundo acha que está certo, e que não cabe espaço para o meio-termo, o tal Fla-Flu parece um ser onipresente seja no bate-papo informal (cada vez mais raro) seja nas redes sociais (cada vez mais frequente). Todos “patrulheiros”. Seja a favor a alguma coisa, ou contra. Uma pena. Saudades do tempo do “vamos conversar para chegar a um consenso”. Ou, pelo menos, “respeite o que eu penso”. Penso, logo existo. Está quase para penso, logo desisto. Vai ver, o gênio que está certo. O animal erectus anda tão irracional que a quarta guerra mundial será de pau e pedra. Tomara que não. Mas, este campo aqui pertence ao esporte. E, sim, me peguei pensando neste termo: “tal coisa parece um Fla-Flu”. Será que Flamengo e Fluminense estão com essa bola toda? Acho que na época que foi cunhada a

E o futebol cada vez mais...football

* Texto publicado originalmente na edição de sábado (14) do jornal O Estado de MS Sabe, no meu limitado guarda-roupas, por entre cabides de vários tamanhos e gavetas contundidas, vagueiam algumas camisas de times de futebol. Sempre fui fã confesso. Caras, mas mais resistentes do que a média do vestuário “normal”, seja lá o que quer dizer isso. Foram caras e caros amigos e amigas, e familiares que me presenteavam. Atualmente, deu uma rareada, vai a ver a situação anda meio apertada, vai ver a culpa é da Dilma, ou foi do FHC, ou é nossa mesmo, sei lá. O importante é apontar alguém. Daí que, além de uma ou duas camisas do meu time de coração, uma da Juventus da Rua Bariri (outro antigo regalo) possuo duas ou três “peitas” de equipes do exterior. Estas, apesar do valor dentro de campo, gosto muito pela estética mesmo. São tão e às vezes mais bonitas do que as de clubes que pululam por nossos campos. E, pelo menos, que eu tenha conhecimento, nenhuma se deu ao luxo ou ao lixo, ou li

Futebol perde espaço fora do país. Dentro dele...

*Texto publicado na edição de sábado (28) no jornal O Estado MS A mellhor jogadora de handebol do mundo é brasileira. Duda Amorim, catarinense, que atua em clube da Hungria. Fruto da boa fase do esporte, principalmente entre as mulheres, em que a seleção nacional é a atual campeã mundial. No vôlei de praia, em que figura entre as tops a sul-mato-grossense Talita, e de quadra, o país segue entre os quatro melhores. Mesmo com os problemas de patrocínios que envolveram a Confederação Brasileira e o Banco do Brasil. O judô também faz um trabalho louvável. Medalhas em profusão em todas as faixas etárias e a expectativa de um belo horizonte pelo menos até os Jogos Olímpicos de 2016. Para 2020, quem sabe não teremos nomes revelados em nosso Estado. Na lista, três esportes que quase sempre passam à margem do grande público, de potenciais patrocinadores, e sobrevive muito pelos esforços dos atletas, pai e mãe dos talentos, técnicos, e, pelo apoio