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Mostrando postagens de agosto, 2016

Sem presente e nem presente em Campo Grande

*Texto meu publicado na edição de hoje (27) do jornal O Estado MS Já devo ter dito por aqui que sou nascido em Campo Grande. Portanto, parabéns para a minha cidade e seus 117 anos. Uma criança, como diria Oscar Niemeyer, tiozinho gente boa que deixou também uma marca por estas terras: a arquitetura do Colégio Maria Constança Barros Machado. E por falar em marcas, depois de uma certa idade, este negócio de aniversário sempre traz umas nostalgias. Do tempo em que o Morenão era realmente um estádio, por exemplo. Minha primeira vez na arquibancada para ver um jogo de futebol foi na metade para frente dos anos 80. Meu pai levou a família para ver o Operário encarar o Palmeiras. O time com o goleiro Leão arrancou o empate por 1 a 1 com o Galo de Campo Grande. E, não foi só o estádio cravado na Cidade Universitária que faz parte das lembranças em “Campão”. Meus primeiros passos neste negócio que me viciou, chamado jornalismo, foi acompanhar partidas do Campeonato Sul-Mato-Grossense no c

Pode vaiar, dar uma de Lochte... é ‘tudo nosso’

*Texto meu publicado na edição de hoje (20) do jornal O Estado MS A comparação é grosseira, mas chego à reta final da Olimpíada tal qual um esforçado atleta de fim de semana. Pensa que é fácil acordar cedo, ligar a TV e começar a acompanhar os nobres participantes, seja qual esporte for. Durante o dia, um bombardeio de resultados, partidas, duelos, torcidas e dúvidas cruéis na ora de optar o que é mais importante na ordem da programação dos Jogos. E de noite, chegar em casa, e torcer para que os brasileiros belisquem alguma medalha. Aliás, deixar o filé mignon ou aquela deliciosa salada (sabe como é, esforço olímpico para ser politicamente correto) para depois das 9, 10, 11 horas, quase à beira da madrugada é injusto para nosotros, meros trabalhadores. Vira coisa só para norteamericano ver. Literalmente. Como uma empresa lá dos States é que banca a maior parte da transmissão da Olimpíada, os horários das finais que interessam para eles, são aqueles em que os telespectadores de lá e

Olimpíada ajudô e sempre vai ajudar. Ou é um tiro na água?

*Texto meu publicado na edição de hoje (13) do Jornal O Estado MS E aí, acompanhando a Olimpíada? Muita coisa, né? Surgem heróis todo dia, decepções a cada instante, notícia ruim a rodo. O leque é variado e serve a todos os gostos. Seja para falar bem ou para tacar pedra, reclamar da Vila, detonar, protestar. #ForaAguaVerde, Ops, vaias, aí depende. Afinal, tomar partido é coisa complicada nos dias de hoje, seja em Nova Iork, em Buenos Aires, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul ou em Rio Brilhante. Golpe bom mesmo foi o das brasileiras no judô. Rafaela Silva, apoiada pela Marinha (menção honrosa ao bronze de Mayra Aguiar), deu a volta por cima. Sepultou a Chibata (?) e, em um rompante, dedicou seu título olímpico a todas as mulheres ministras que compõem o atual governo brasileiro. São tantas que até esqueci quantas são. Brincadeirinha, hein? Espírito olímpico e esportivo tem de prevalecer. E o futebol? Sou da turma que este esporte não precisava ter no programa olímpico. Pelo me

Agora é jogos todo dia, toda hora. Não sei se Rio ou se choro

*Texto publicado na edição de hoje (6) do Jornal O Estado MS Começou. Quer dizer, espero que sim. É que estou a escrever em uma tarde de sexta-feira, a quatro horas para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Vai que, sei lá, acontece algo, né? Meio São Tomé isso, eu sei. Preferia que fosse mais para Mussum, algo como “seu tomézis”. Rolou vaia?! Houve o que temer? A Olimpíada é meio coisa de louco. Algo como Nelson Rodrigues, e seu “o Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada”. O maior evento esportivo do planeta teve início dois dias antes de sua...abertura?! O futebol é o responsável por esta falha no sistema.  Falando nisso, as mulheres começaram bem, e os homens, bem mais ou menos. Na quarta-feira, público no estádio provocou dizendo que Marta é melhor do que Neymar. Aí no dia seguinte, o craque do Barcelona foi a campo para responder. Vai ver estava rouco, não deu para escutar. Mas, estreia é assim mesmo. Boa sorte a elas e a eles. Cada um a seu modo, buscam o our