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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Estadual de futebol cada vez mais ‘crônico’ em MS

* Texto meu publicado na edição hoje (30) na edição de O Estado MS Eis que amanhã, último dia do mês de janeiro, começa o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol. É bom avisar, porque muitos ainda estão longe de saber. Tem de explicar que o jogo será entre Comercial e Novoperário. E, não, não é o clássico Comerário. É preciso informar que o Operário, aquele conhecido por chegar à semifinal do Brasileiro de 1977, ainda vai demorar uns dias para estrear. Como assim, mas o Estadual começa domingo? Pois é, aos resistentes que teimam em dar uma força ao castigado futebol da terrinha, o Operário joga somente no dia 14 de fevereiro. Aliás, a rodada de abertura começa com força total no fim de semana: uma partida apenas. O motivo? Mistérios. Uns dizem que o jogo de amanhã, nas Moreninhas, só vai acontecer por pedido da televisão que vai transmitir a competição. Outros, afirmam que o Galo de Campo Grande pediu para jogar daqui a duas semanas para ter tempo de formar um time. Difícil comp

Filme que só vi agora – Machete – a fórmula está esgotada?

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Danny Trejo não quer ser apenas mais um rostinho bonito nas telas Reprodução Internet Assisti esses dias o Machete, nome que me lembra demais um grupo de rap mexicano, o Control Machete, que sinceramente nem sei como anda.  Se você curte o estilo, vale a pena escutar faixas como Comprendes Mendes. Bom, pacas. Mas o assunto é o filme lançado em 2010. Dirigido por Roberto Rodríguez e que tem como protagonista o belo Danny Trejo, e os conhecidaços Robert Del Niro, Michelle Rodriguez, Jessica Alba, Lindsay Lohan, além do canastrão (no bom sentido) Steven Seagal.  Na boa, é daqueles filmes em que o elenco se diverte. E para quem gosta do estilo, sei lá, ação misturado com muito sangue escatológico e um  fundo de verdade. Porque tudo tem sempre uma pitada política. Resumindo: Quem não gosta de Tarantino ou de filme de terror cheio de sangue, enfim, se você não vê graça em cabeças voando, personagens caricatos e, mexicanos (?), nem tente ver. Mas, para quem se diverte em nã

Wendell Lira, o exemplo de superação da vez

*Texto meu publicado na edição de hoje (16) do Jornal O Estado MS Se você mora no Brasil, e ou entende um pouco de futebol, está bem, nem precisa entender... O fato é que desde a segunda-feira, dia 4, Wendell Lira passou de anônimo à celebridade. Instantânea ou não, o tempo dirá. O goiano que venceu a eleição da Fifa para o gol mais bonito do mundo de 2015, virou motivo de orgulho, caiu nas graças do povo cicatrizado pelo maldito 7 a 1, Festa para o atleta que ganhou reconhecimento após finalizar um belo lance disputado no Brasileiro da Série D, aquele mesmo torneio ignorado por (quase) todos e desacreditado em que situa grandes centros futebolísticos nacionais, como o sul-mato-grossense. A linda história do cara que superou as barreiras e venceu na vida. Do jogador que, mesmo com passagem pela seleção brasileira de base, esteve desempregado e no mês de novembro declarou que é “difícil viver do futebol”, agora é recebido por milhares e cortejado por tantos outros por ter v

David, vai Deboa (fala sério, ele iria adorar o trocadilho infame...sei)

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Vou mentir não. Depois da folclórica versão do Nenhum de Nós para Starman em que se consegue encaixar a melodia com o "sempre estar lá e ver ele voltar", o que me vem na cabeça quando se fala em David Bowie é esta música aí embaixo em volume alto. Bem Campo Grande década de 90. É verdade, o Camaleão merece um lugar cativo entre os ícones Pop. Cantor, ator, extra-terrestre se for, não sei, mas que brilhou muito e ainda vai. Ah, vai. Bora lá relembrar o legado do DB. Abraço

Da série filmes que só vi agora e gostei muito – Em Transe

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Reprodução Internet Filme com Danny Boyle na direção, para mim já é um atrativo e tanto. Desde Cova Rasa, sou suspeito para falar que admiro o britânico. Trainspoitting, Por Uma Vida Menos Ordinária e até o A Praia (que acho só eu e a patroa gostaram), passando por Extermínio e Quem Quer ser Milionário. Os mais novos, incluindo Steve Jobs e Babylon, ainda espero ver. Porém, Em Transe foi um daqueles filmes que assisti meio com um pé atrás. Pô, ainda tem o promissor James ‘Doutor Xavier’ McAvoy, o francês tiozão durão Vincent Cassel, e Rosario Dawson, que se despiu de tudo (literalmente) para viver o filme. Mas, até então ninguém havia falado do filme lançado em 2013 para mim. Nem que foi ruim, nem que foi bom para você. Acho que ando muito por fora mesmo. Mas, de pronto, foi um dos melhores filmes que vi no ano passado. Para quem curte produções estilo Scooby Doo, aquelas que no finalzinho os “mistérios” começam a ser desvendados, é uma mão na roda. Diferente das suas

As perspectivas para o ano novo e o problema que já vem de décadas

* Texto publicado na edição de sábado (2) do jornal O Estado de MS O interessante de começar um novo ano é ter perspectivas. O bom é quando elas são boas. O ruim é quando não as são. No esporte, sem dúvida o papo será Jogos Olímpicos. Pelo menos até agosto, setembro, e por aí vai se tivermos sorte. Sabe como é, né?! Depende de quanto o futebol vai deixar ou permitir que estes esportes em que nós, os brasileiros, torcemos ou (re)conhecemos de quatro em quatro anos nos contagiarão. Disputar contra a Libertadores e a Copa do Brasil não é para qualquer um. E, tal qual aquele ano que insiste em não terminar, temos de estar preparados para aqueles frutíferos comentários como “este é o legado que a Olimpíada vai deixar”, ou “brasileiro não aguenta pressão quando compete em casa”, e ainda o consagrado “enquanto isso mais um gol da Alemanha”. Bom, deixemos a ranzinza de lado. Por enquanto. Se os deuses do Olímpio ajudar o país que se diz abençoado por natureza, teremos a chance de fazer