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Mostrando postagens de julho, 2020

Why don't presidents fight the war? E já se vão 15 anos da pedrada Mesmerize

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Caros e caras, acho que ainda tenho o cd. Deve estar em algum lugar. Pois é, sei lá se é mais estranho desconhecer onde deixei o artefato ou o fato de ter um compact-disc nestas alturas da tecnologia. Bora lá, para o que interessa. Em 2005, Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan mandaram o quarto disco do System Of a Down. E, de cara, primeira música e mandam um Why don't presidents fight the war? Why do they always send the poor? Por que os presidentes não vão para a guerra? Por que eles sempre enviam os pobres? O Sistema Feudal (alas trocadilho doido de uma banda cover dos caras que escutei uma vez em um bar em Campão – será que existem ainda?) da banda armênia entregou um Mesmerize de pouco mais de meia hora. Porradão. Bons tempos aquele em que esse som pesadão entrava até em parada de sucessos. No caso de quarto álbum da banda de Serj Tankian e companhia merecidíssimo. It's a violent pornography Choking c

A Covid e a mórbida prática de apontar culpados. Enquanto isso, haja quarentena

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Imagem: saude.gov.br Aqui em Campo Grande o número divulgado de casos e mortes pelo tal corona é inversamente proporcional ao de reuniões e festas. Mistério de tirar o fôlego. Mesmo assim, o vírus sobe de elevador e apavora o pessoal dos hospitais. Enquanto isso, muitos acionam o modo "agora, o que resta? Ajoelha e reza". Infectologista não sou, especialista tampouco, e ambos concordarão comigo. Acho eu. As autoridades não souberam explicar ou muita gente passou longe de querer entender que quanto mais tempo isolado no começo a chance de sair de casa menos tarde seria maior. Menos gente em UTI, entubado, a respirar por aparelhos. Menos lágrimas. Porém, preferem acreditar que é mimimi. Vejo notícias que a economia reagiu após a flexibilização. Caro e cara, me soa tão mórbido. Economia besta. Bestial. Do conforto do home-office ou das sessões remotas em câmaras, assembleias, etc, é fácil. Ah, paciência, vai morrer sete, oito mil, mas a eco

Dez coisas aleatórias para (re)ver em clima de rock

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Um dia que é Mundial, mas só é comemorado no Brasil. Tudo bem, o motivo é tão nobre que dá Rock. Vixe, depois dessa eu poderia sair de banda. Ou ficar merecidamente solo, sei lá. Fato é que 13 de julho comemora-se aquele estilo que de tempos em tempos, dizem que ele já morreu. Na boa, o Rock nasceu longe de ser visto com bons olhos. Isto apesar da data lembrar que que há 35 anos, um evento para ajudar na campanha contra a fome na Etiópia reuniu na inglesa Londres e na estadunidense Filadélfia gente do quilate de Queen, Mick Jagger, The Who, U2, Black Sabbath e por aí vai, em shows simultâneos. Depois, ignorante fala que Rock faz mal… aborte essa ideia. Como a maioria das coisas, tem para todos os gostos. Se é bom ou ruim fica a critério. Só não generalize ou diga coisas por falar. Simples, assim. Nesse gancho, o leigo and roll aqui listou de cabeça dez produções para quem quiser dar uma espiadinha por estes dias roqueiros. Tem filme, animação, documentário, divirta-se, in

Dica: Tim Maia Racional Vol 1 faz 45 anos. Use isso como desculpa

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Que beleza é vir da pureza E sem medo distinguir O mal e o bem Caro e cara, já deve ter lembrado dessa música. Né?! Tem por baixo uns 45 anos. Pois o disco em que ela saiu prensada pela primeira vez data de 1975. É a primeira faixa do Tim Maia Racional Vol 1. Só para refrescar a memória, o álbum é o primeiro de três da série Racional de uma das maiores figuras da música brasileira e falecida em 1998. O clássico de pouco mais de meia hora tem cinco músicas. De verdade. Umas quatro são de auto propaganda de uma fase iluminada do grande talento (literalmente). Era o Tim da época da Cultura Racional. Nome que deu ou dá nome a uma seita derivada do espiritismo e tal. Nos tempos de hoje, sinceramente, soaria inofensivo perto de tanta “gente de bem” que aceita o perdão...quando lhe convém. Deixa para lá, fato é que das cinco músicas do Volume 1, todas são perfeitamente dignas aos ouvidos até agora. Já virei calçada maltratada E na virada quase n