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Mostrando postagens de 2014

Última coluna do ano de presente para você

*Publicado na edição de hoje (20) do jornal O Estado MS Eis que chego à minha última coluna de 2014. De antemão, agradeço a todos que deram uma olhada por este espaço. Lógico, se pudesse, daria um abraço àqueles corajosos que deram um apoio maior. E até um presente aos que comentaram e mandaram e-mail. Este, um seleto grupo do tamanho de muitas torcidas de futebol: caberia numa Kombi. E, falando de presente, tem como fugir do Natal? Fala sério, nove em cada dez, se for criança é 100%, acham muito lindo lembrar o espírito natalino, a confraternização, o que simboliza a data cristã, etc, etc. Ah, mas, se vier um presentinho é melhor, né?! O esporte amador não consegue se descolar do passado perrengue, e do futuro crônico de sérias restrições orçamentárias. O presente, neste caso? Uma empresa que dê a mínima estrutura para que o atleta possa treinar, se alimentar, viajar, competir, sem precisar se preocupar se no mês seguinte terá de torcer para que o repasse de alguma bolsa/pr

Da série - É meio antigo, mas vale a pena: Caracas! 'Cyrano Fernandez' es una buena película

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Reprodução Você conhece a peça Cyrano de Bergerac? Não?! Nem eu. Azar o meu, certamente. Mas, domingão que passou, naqueles momentos tédio fatal (como diria meu filho), em que nada de bom passa na telinha e você fica apertando o controle para ver se sai algum milagre, me deparei com uma bela surpresa. Na TV Brasil, peguei um filme do comecinho e decidir assistir até o fim. E, não me decepcionei. Cyrano Fernandez se passa na Venezuela, mais exatamente o cenário é periferia de Caracas. Edgar Ramirez faz o personagem principal. É o gente “boa” do bairro: tenta acabar com os bandidos da área e faz parte de um grupo de pessoas do bem (bem, mais ou menos), as quais os chamas de Tupamaros. Paralelo a isso, escreve poemas e tem de lidar com o lado ruim do povoado (contaminado pelo tráfico de drogas). E, ainda por cima, o cara durão é apaixonado por uma belíssima professora de dança (Roxana, interpretada por Jessika Grau), que revela ser doida por um outro cara (Cristina, ator

Cinco meses do 7 a 1, mudou ‘tanta’ coisa

A próxima segunda-feira, dia 8, vai marcar cinco meses do inesquecível 7 a 1. Olha só, para quem curte: 7 + 1 = 8, número que significa ou representa o infinito. Não te representa? Tudo bem, nem sei porquê fiz esta conta ridícula. Aliás, até hoje, ninguém sabe muito bem o que aconteceu. Pensando bem, pouca coisa ocorreu daquele dia em diante no futebol brasileiro. A “indignação” não passou de alguns dias, talvez, uma semana. A CBF fez uma faxina na comissão técnica, deu tchau para Felipão, Parreira e companhia, trouxe o “novo” Dunga. Que venceu todos os seis amistosos e, pronto, óóóóhhh! Marin, Del Nero e seus seguidores já alardeiam a volta do prestígio nacional no futebol mundial. Seria até uma boa piada, se não fosse dito com seriedade. A “reconstrução” pedida no futebol tupiniquim pós-Copa não passou da porta. Até parece o tal legado. Você sabia que, findado o Mundial, nenhuma obra de grande porte planejada para ficar pronta para receber o torneio da Fifa foi inaugurada? L

Chuva, atraso, cansaço... o último (?) MS Canta Brasil foi Irado

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Campo Grande em ritmo de Umbrella's fashion Foto (?) Luciano Shakihama Quem é das antigas ou não muito conhece aquele texto do ‘Como me f... em um show do Los Hermanos’ (se ainda não, joga aí para pesquisar na internet, é hilário). Então, grosseiramente comparando (só para constar não tenho nada contra os caras), ontem (domingo), por algum tempo me lembrei da situação daquele personagem. Com as pernas e braços doloridos provocados por um mutirão familiar devido aos meus pais que estão de mudança (nunca subestime o peso de um armário, quanto mais de vários, geladeira, fogão, afins, e, principalmente, os degraus de uma sinuosa escada), encarei com muita coragem e perseverança a tarde/noite de lazer. Afinal, não parecia, mas era meu dia de folga. E, movido também a obstinação de quem manda lá em casa (detalhe, o número aumentou para dois: tem a chefa e agora a chefinha), bora lá. Show do Ira! (êêêêê) e da Gabi Amarantos (êê), de graça são chances que não podem ser desperdiçad

Últimos episódios da temporada 2014 do futebol nacional

*Publicado na edição de sábado (22) do jornal O Estado MS Climão de fim de ano já está no ar. Contando com o dia de amanhã, são três domingos para encerrar a temporada do futebol brasileiro. Alegria aos cruzeirenses, que dependem de uma vitória sobre o Goiás para festejarem novamente o título do Brasileirão. O “Maior de Minas” como se autointitula a Raposa, perder o Campeonato seria como Campo Grande ser atingido por um tornado. Difícil acreditar, né? O fato é que o time treinado por Marcelo Oliveira tem se tornado referência (ou exceção) no Brasil com justiça. Mesmo que perca a final da Copa do Brasil de quarta-feira, diante do arquirrival Atlético, o trabalho não pode ser execrado. Não se mata-mata uma temporada brilhante por causa de uma derrota. Se bem que, no Brasil... Já no Vasco, apesar de ter alguns cruzmaltinos desanimados com o retorno de Eurico Miranda, muitos talvez até queiram implodir o clube com Dinamite, o time de São Januário joga por um empate hoje, no Maraca

E Manoel de Barros enterra o seu tempo de vez

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Há quase 11 anos, fiz uma matéria, ainda no Campo Grande News, e que foi parar também lá no Terra. O contato foi rápido, por telefone, e terminou assim: "Tá bom meu filho, acho que já falei bastante, um abraço" E já que estamos no momento luto "Eu também quero falar sobre Manoel de Barros", vai aí a  minha simples homenagem ao 'seu' Manoel. Manoel de Barros faz 87 anos "enterrando o tempo" Divulgação Dezembro de 2003 LUCIANO SHAKIHAMA "Eu enterro o tempo". A frase é do poeta Manoel de Barros, que completou nesta sexta-feira 87 anos. Por telefone, o escritor, considerado um dos maiores do país na atualidade, contou que não fez nenhuma festa. "Depois de 60 anos, a pessoa deve ficar comportada", fala, não escondendo a opção da reclusão em sua casa em Campo Grande, e alimentando a já a conhecida escolha de evitar expor sua imagem em eventos ou homenagens. Mas a sua escrita sim. O cuiabano que escolheu Mato

Joinville sobe após 28 anos. MS fora da elite desde...?

*Texto publicado na edição de sábado (8) do jornal O Estado MS Em 1986, eu tinha a idade que o meu filho acabou de ultrapassar na quinta-feira (6). Como cantou Thaíde em “Tempo Bom” (quem gosta de black music das antigas procure aí, vai gostar, com certeza): que saudade do meu tempo de criança, quando eu ainda era pura esperança. Já flagrava vários movimentos, embora sem faixa etária e noção suficiente para algo. Na memória, das coisas que mais me marcaram foi o Plano Cruzado. Aquele do “Sou fiscal” e, bam! Dá-lhe porta fechada porque o comerciante praticou o “famigerado” ágio.  E, pensar que o pai do tal “prano” ainda está bem ativo, apoiou uma candidata a presidente, mas, parece, mudou de ideia na frente da urna e votou em outro.  País sério é isso aí. E, chega de eleição! Primeiro, a amizade. Depois, o segundo turno (risos, desculpa, foi mais forte do que eu).  Regresso a 1986, em que além dos cruzados que fracassaram no combate a crise e ao dragão da inflação (ufa, esper

Aproveita aí, que você está 'indignado' com a política, e leia Operação Banqueiro

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Reprodução Quem sou eu para discorrer sobre um livro que trata, sobretudo de política, mas pode muito bem ser um retrato de um Brasil que, nós, reles mortais, pouco conhecemos? Mas, por achar que vale como ótima dica de leitura, vamos lá.  Um Brasil que pouco ou nada aparece na imprensa (seja ela “grande”, seja ela “alternativa”). Operação Banqueiro, de Rubens Valente, editora Geração Editorial, tem como personagem principal Daniel Dantas, ou DD para os “íntimos”. Um dos principais nomes da Operação Satiagraha, que chegou a ser preso, mas, por pouco tempo. E, como ele se locomoveu nas entranhas da Justiça, dos meios de comunicação, entre políticos, até “virar o jogo” em, opinião minha, daquelas coisas que você fala: Só no Brasil mesmo. Ou, quem tem dinheiro nunca se dá mal. Os rumos que tomou o Caso Satiagraha, a atuação de Fausto De Sanctis, a “atuação” de Gilmar Mendes, e os vários porquês listados pelo autor do livro, são alguns dos vários pontos que vale a pena ler a o

Difícil evitar papo de eleição. Mas, hoje, vamos tentar

*Publicado na edição de sábado (25) do jornal O Estado MS Você já definiu o seu voto para governador? Presidente? Ainda não? Boa sorte em suas escolhas, e faça o possível para depois de votar, dormir com a consciência de que tentou fazer a sua parte. A quem for eleito, um bom trabalho nos próximos quatro anos. Mesmo se não for em quem confirmarei no domingo. Por aqui, torcerei para que os governantes olhem com mais carinho para o esporte como um todo. Ou seria melhor, rezarei? Entretanto, antes do dever do cidadão, hoje o dia bem que poderia ser de convocação, o “dever do torcedor”. Rodada do Brasileirão, Real Madrid e Barça, Vasco e Ponte Preta, enfim, o cardápio é extenso. Sem margem de erro, futebol para todos os gostos. Ah, tem UFC também, mas deixo para quem entende. Não é minha praia. Paciência, questão de gosto. Para relaxar, ou estressar, depende de quanto é o seu “torcedômetro”, a Série A tem rodada quase cheia. Só São Paulo e Goiás jogarão na segunda-feira. O motiv

Obrigado 7 a 1, pela volta dos placares elásticos

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O Novo Mineirão, palco do 7 a 1, e sua gana por resultados históricos Bruno Cantini/Divulgação Já se passaram pouco mais de três meses do estridente 7 a 1 sofrido pelo Brasil diante do... você sabe. Na Copa do..., certeza que você se lembra. Mas, o dito cujo volta e meia aparece na memória. No meu caso, pode ser até de maneiras até inusitadas. Em uma de minhas teorias, e a patroa diz que sou cheio dela, aliás quem não tem as suas, creio que o elástico placar simbolizou o retorno de jogos decisivos, ou nem tanto, com fartura de gols. E, que sim, balançar muito as redes pode não ser tão difícil. No Brasileirão, os dois exemplos mais recentes são os 5 a 0 da Chapecoense em cima do atual vice-líder Internacional, e o histórico 6 a 0 que o Palmeiras tomou do Goiás. Mas, é na Copa do Brasil, que os 7 a 1 parece ter motivado mais ainda os bravos jogadores tupiniquins. O Fluminense é uma “prova”: uma conta de 5 a 2 do esforçado América de Natal não soaria plausível antes do tornei

Ninguém cresce malandro. Quando isso acontece?

*Texto publicado na edição de sábado (11) do jornal O Estado MS Por estes dias, um pensamento me pegou de supetão. Um pouco de filosofia, sociologia chinfrim talvez. Ou mero desejo intrigante de tentar entender alguma coisa da natureza humana. Vejo, leio, acompanho jogadores que ficam mais conhecidos pelo que fazem de errado do que já fizeram ou fazem com a bola nos pés. Criticados por suspeitas de negócios ilícitos, de xingar árbitro, de uma falta que pode quebrar a perna de um companheiro de trabalho, de agredir e dizer que não fez nada, simular falta, e por aí vai. O momento de reflexão é o seguinte: Quando ou em que hora da vida o cidadão dá essa entortada em sua vida? Sim, não sei de nada, inocente. Parto do princípio que a pessoa nasce sem o intuito de já querer levar alguma vantagem. O recém-nascido é incapaz de fingir o choro, ou querer enganar o médico para ficar dentro da barriga da mãe, porque lá é quentinho, protegido e tem tudo que precisa. Quando será que a

“Colegas”, valeu muito ver este filme

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Seria o correto do politicamente incorreto? Foto:Divulgação Você já assistiu ao filme “Colegas”? Aquele, em que dois amigos e uma amiga fogem de um instituto para portadores da síndrome de Down em busca da realização de seus sonhos individuais. Muito divertido. Os atores se saem super bem, o elenco que gira em torno também está bacana e a narração de Lima Duarte dá um ar de sei lá, contos de Sítio do Pica Pau Amarelo. Mas, ao mesmo tempo, confesso que assistia cada cena com uma ponta de dúvida? Como será que quem convive diariamente com a síndrome encarou o filme? É sério. Deve ser difícil para o diretor, a produção, os familiares dos atores caminhar entre o piegas e a ousadia em um longa metragem desse tipo. Coragem. Muita coragem. Ou não. De repente foi mais fácil do que se imaginava. Escrevo sem ler nada sobre a produção lançada em 2012 dirigida por Marcelo Galvão. Às vezes, as minhas indagações e sentimentos já foram devidamente respondidas em seções/sites/revista

Estão brincando de fazer futebol em Mato Groso do Sul

* Texto publicado sábado (28) no jornal O Estado MS Em outros tempos, em outra redação, um dos jargões preferidos do editor-chefe do jornal para, digamos, dar um tapa na cara da gente com luva de pelica, era o seguinte: “Vocês estão brincando de fazer jornal!” Fico a pensar que, o mesmo acontece com o nosso futebol. Dirigentes, “otoridades”, parecem não levar a sério ano após ano, quiçá, década após década. Se não é de hoje que até cego vê que não temos pelo menos um clube com condições de brigar de igual com os estados vizinhos, agora coloquemos mais um problema na conta. E já que brincadeira remete à coisa de criança. Permitirei brincar (só um pouquinho) com a situação a seguir. Vinicius de Moraes pragueje aí do céu, devidamente acompanhado de seu copo com gelo seco de nuvem. Toquinho, leve isto como imitação perrengue de canção para propaganda da Faber Castell. Mas, é mais ou menos assim “É um futebol muito engraçado, não tem série, não tem calendário Ninguém pode jog

Mais um filme para a série: Só vi agora e achei bacana "Truque de Mestre"

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Divulgação:  Concorde Filmverleih GmbH Se você é fã daqueles filmes "finais Scooby-Doo", ou na linha de Os Suspeitos, Doze Homens e um Segredo, e por aí vai,  o filme Truque de Mestre, lançado ano passado é bem interessante. Fazia um bom tempo que não me divertia com estas produções bem adequadas a pipoca e companhia. "Now You See Me (Truque de Mestre ou Mestres da Ilusão) é dirigido por Louis Leterrier (sinceramente, de cabeça não sei qual outro filme ele fez). Mas, há vários pontos legais na produção. Basicamente, o filme narra a trajetória de quatro "mágicos" que recebem uma carta, cada um, e começam a fazer números espetaculares de ilusionismo ou mágica ou truque (como queiram). Porém, em meio aos quadros, o quarteto provoca rombos milionários em empresas e passam a ser procurados pela FBI e Interpol. O restante vai assistir. Vale a pena. Além do roteiro e das boas sequencias de ação, o elenco parece que se conhece há muito tempo. E estão muito bem.

Um aparte para o basquete, outro ao futebol, mais um...

*Publicado na edição de sábado (13) do jornal O Estado MS Muitas coisas boas para palpitar, e, ao mesmo tempo, uma dificuldade gigantesca para escrever algo que você não tenha lido, ouvido, discutido, trocado de site, de canal, de ideia. Então vamos a elas. Parte 1: Mundial de basquete. Quem não teve a chance de assistir Brasil e Argentina, no domingo, pelas oitavas de final, perdeu. Pena a televisão aberta ceder tão minguado espaço a outros esportes que não aquele que tomamos de 7 a 1 da Alemanha. A vitória do time brasileiro encerrando uma freguesia de longa data diante dos hermanos foi emocionante. Não sou Barrichello nem Thiago Silva, mas segurei para que a felicidade não resultasse em lágrimas. O problema foi que dias depois, entramos em quadra como favoritos e perdemos de mais de 28 pontos de diferença para a Sérvia. E foi-se embora a chance de brigar pelo menos por um terceiro lugar. Teve muita gente que comparou a acachapante derrota com o baile alemão em Belo Horizonte

Vitória do Brasil no Mundial de basquete: Pena nem todos puderam ver

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Divulgação/CBB Acho que já disse isso antes, mas vou repetir. Quando criança, aprendi muito a gostar de esportes por causa da televisão. Em um tempo que tevê por assinatura não havia, vôlei e basquete eram pratos cheios na telinha. Uma pena que hoje em dia nem todos, ou muitos, sejam privados de ter opção. Futebol é legal demais. Mas, alternativas são sempre bem vindas. Um exemplo: domingão, a maior emoção que vivi no esporte foi no basquete. Que segundo tempo de Brasileirão, que nada. O jogo entre Brasil e Argentina foi memorável. Por tudo que representava. Para quem não acompanha muito de perto, a seleção brasileira havia perdido sete dos últimos dez jogos contra los hermanos. Inclusive, no último Mundial. O que fazer se o rival não jogou com Ginóbili, impedido por problemas burocráticos? Em várias derrotas, o Brasil atou sem jogadores da NBA pelos mesmos motivos.  Pode-se discutir que o Brasil só está no Mundial pois pagou o convite. Literalmente: R$1,5 milhão, p

Existem indivíduos que passam longe de ser torcedores

*Publicado na edição de sábado (30) do jornal O Estado MS A torcida em um jogo de futebol às vezes é tão importante quanto os times que lá dentro do campo estão. Não peça para explicar a um torcedor de verdade o que o faz ir ao estádio. Dificilmente ele te dará uma só resposta. Vai ver são muitos os motivos, as razões (ou a falta de), desde que veio de berço, ou que começou a gostar após ver aquele jogador ou o time ser campeão. Alguns, com inconsciente masoquismo, escolhe um clube que está na “fila” de título há anos. Ou torce para tal time sob alegação de ser do “contra”. Ou, como eu, virei torcedor justamente ao ver a paixão de outros torcedores. Os cânticos, as bandeiras, as coreografias. Sei lá, fazia e ainda faz um barulhinho bom. O fator arquibancada é fundamental desde os primórdios do esporte nacional. O país do futebol, agora depois da Alemanha (brincadeirinha), já registrava esta paixão para a história. Veja, e se quiser, escute depois, alguns trechos de hinos

A Felicidade Nunca vem Só: Vai para a série 'Nem sempre filme francês tem de ser 'cabeça''

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Sou do tempo em que quando o assunto era cinema francês, parece que um aura chique, blasé, e política vinha junto. Tudo bem, até hoje tem gente que pensa que filme brasileiro só tem palavrão e gente pelada. Mas, não é este o caso da nossa conversa. Claro, tem muito filme do idioma que você tem de falar fazendo biquinho que é cult e a fama não vem por acaso. De cabeça, lembro de Os Miseráveis, O ódio (La Haine), Irreversível, e por aí vai. Pois A Felicidade Nunca Vem Só ( Un bonheur n'arrive jamais seul) passa longe disso. Uma boa comédia romântica, bacana para quem gosta deste tipo de filme. E até para quem não gosta muuuito, mas também está em uma noite ou dia que chega de pensar muito.  Diga a verdade, vendo assim nem parece que é francês Reprodução/Facebook do filme Lançado em 2012, assisti por sugestão de quem manda lá em casa. Tava lá no canal por assinatura e topamos. A história é mais ou menos assim: um boêmio que toca piano em um bar se apaixona por uma mulher cheia d

Aniversário de Campo Grande: dez bandas ou grupos que deram rock em Campão

Que hoje, 26 de agosto, é aniversário de Campo Grande, é chover (e choveu) no molhado, todo mundo sabe. E dizer algo que ainda não foi dito, citado, compartilhado, fotografado, para um aniversariante tão ilustre é complicado. Na total falta de criatividade, vou mais ou menos na linha confortável adotada em parabéns á Cidade Morena anteriores: música. Sério, olha aí as provas do crime: http://blogdokisho.blogspot.com.br/2012/08/que-musica-voce-tocaria-no-aniversario.html http://blogdokisho.blogspot.com.br/2013/08/quer-ler-e-ouvir-o-que-acho-de-campo.html E, de uma hora para outra, listei 10 bandas/grupos que na modesta opinião de quem aqui está teclando, que, ou acabaram ou eu já não escuto mais porque, seilá, estou por fora mesmo. Em todo caso, um showzão reunindo este povo todo iria ser bem legal. Pelo menos para mim (tudo bem, egoísmo constrangedor) Vai aí, e vê depois o que me diz: PS – Certeza que faltou muita gente, se tiver a fim de lembrar, à vontade Por ord

Quando perde, o time é ruim. Quando ganha, mérito da torcida. Coitado do jogador.

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Neste caso é o Flamengo, mas o discurso se encaixa em qualquer clube "grande" da Série A. A equipe tá em uma crise brava, perde duas, três seguidas e dá-lhe críticas ao elenco, ao técnico, à diretoria. Começa a ganhar, vence dentro de casa diante de um bom público e, o que acontece? Os jogadores são os mesmos, o técnico (geralmente) continua igual, a diretoria nem se fala. Mas, os elogios vão para os torcedores. Que "empurraram o time" para dentro do campo adversário e meio que arrancaram à fórceps os três pontos. Torcida no jogo com o Atlético-MG, quarta-feira, no Maracanã Gilvan de Souza/Flamengo É muito legal ver a torcida, aos gritos, com coreografias, as imagens e o barulho. Ajuda, e muito. Sem ela Porém, fiquei pensando ontem à noite e hoje ainda continuou a me perseguir o pensamento:: "coitado do jogador. Quando perde ele é ruim. Quando a coisa melhora, os elogios não chegam na mesma proporção". Claro, nenhum jogador vai dizer que discorda,

Judoca medalhista de MS. A exceção bem que poderia virar regra

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Layana Colman na luta para seguir na carreira sem deixar sua 'casa'  Wander Roberto/Inovafoto/COB Em que pese o título acima ter soado bem bairrista, tentarei explicar (talvez o inexplicável). Aos que acompanham o esporte e os nascidos em Mato Grosso do Sul há alguns, não muitos, nomes de destaque no cenário. No futebol, o campo-grandense Jean, hoje no Fluminense, e Lucas Leiva, douradense que hoje atua no Liverpool-ING. No vôlei de praia, Talita seguramente está entre as seis melhores do país, talvez do mundo. Na natação, Leonardo de Deus dá braçadas rumo às Olimpíadas do Rio de Janeiro. E, no próprio judô, Rafael Silva, o "Baby", é o favorito ao pódio no Mundial deste ano. Porém, o quinteto acima mencionado tem algo em comum. Deixaram a terrinha muito cedo, alguns literalmente somente nasceram em MS (casos de Leonardo e Baby). Os demais, amadureceram e evoluíram já nos grandes centros de seus respectivos esportes. Layana, não. Aos 17 anos, comemora o tít

Final da Libertadores. E o país do futebol, só para variar, ignora

Na última quarta-feira foi disputado o jogo mais importante do ano entre clubes da América do Sul. A final da Libertadores da América entre o San Lorenzo, o “time do papa” e o Nacional-PAR, em Buenos Aires, com casa cheia, torcida enlouquecida. Espetáculo bonito de se ver, os argentinos empurrando o time e comemorando o gol de pênalti, decisivo e histórico. Do outro lado, a modesta equipe paraguaia até jogando melhor em alguns momentos, mas esbarrando no favoritismo dos donos da casa. Único clube dos grandes argentinos que não haviam erguido a taça. Festa bonita de se ver. Decisão sempre tem uma aura diferente. De Libertadores, então. Uma pena este ano o Brasil ter parado nas quartas de final. Depois de ter emplacado uma sequência com Inter, Santos, Corinthians e Atlético-MG. Porém, mais chato ainda é privar os brasileiros que gostam de futebol (e não são poucos) da chance de assistirem senão os jogos decisivos, pelo menos a final. Como escreveram, o “país do futebol” não transmite

O primeiro filme do Spielberg para o cinema faz 40 anos. E não é que é bom?

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Meio da noite estava lá eu zapeando, tentando filtrar algo diante de trocentos canais, e caí de paraquedas na TV Cultura. O título do filme: Louca Escapada (The Sugarland Express). E, que legal! Fiquei sabendo, que o longa-metragem foi o primeiro dirigido por Spielberg para o cinema. Quem acreditava que era Encurralado, produzido um ano antes, não é. Porque o mesmo foi feito originalmente para a televisão. Os carros foram os 'atores coadjuvantes' Reprodução Louca Escapada é de 1974 e, me surpreendeu. Com Goldie Hawn novinha, no papel de ex-presidiária que vai tentar soltar o seu marido, que estava prestes a terminar de cumprir sua pena, para ajudá-la a ter de volta o filho de 2 anos, o filme é bom. Pitadas de comédia, aventura, perseguições, tiros, e detalhes que viriam a ser tradicionais em Spielberg como problemas familiares, questão sociais e boas tomadas de câmera (sempre lembrando que o dito cujo foi feito há 40 anos), estão presentes. Assim, tudo junto e mist

A Copa já se foi há um mês. Mudou alguma coisa?

No dia 13 de julho a Alemanha conquistava o tetra no Maracanã. E, depois, aconteceu algo de bom no "país do futebol"? A festa se foi, os amigáveis torcedores foram embora, e para nosostros, o que ficou? De concreto só o crônico sadomasoquismo brasileiro de falar mal de si mesmo, ou como se não fosse deste país. A teimosa mania de comparar as coisas e elogiar como funciona no estrangeiro, mas não agir como se fosse um deles.  Seja no futebol, ou em qualquer outro lugar. Blá blá blá. O famoso mudar para ficar tudo como está. Talvez, importante mesmo será a votação da lei federal que ajudará os clubes a pagarem suas gigantescas dívidas. A previsão é que ainda este ano seja votada. Para o bem ou para o mal. De resto, o baixo astral previsível calcado no 7 a 1. Este sim, inesquecível. As outras coisas (novas ideias, ações concretas, cobranças por melhorias dentro de campo e fora dele, segurança do torcedor, etc) foram esquecidas. A memória curta é uma lástima. Não se aprende

Hoje teríamos um time de MT na Série A 2015. O abismo para o MS parece só aumentar

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Se o Campeonato Brasileiro da Série B terminasse hoje, Mato Grosso teria um time na Primeira Divisão de 2015. Pelo menos até a sexta-feira, o Luverdense é o vice-líder da Segundona. E já se foram 14 rodadas. E, mesmo que perca seu próximo jogo ainda permanecerá no G-4.  Ah, você pode dizer que ainda tem muitas rodadas e o time dificilmente vai se sustentar entre os quatro primeiros. Pode ser. Mas, como palpitou um amigo: "Cair, acho que eles não caem, mais não". Ou seja, na pior das hipóteses, Mato Grosso permanecerá na Segunda Divisão. E, com chances do time do Cuiabá também engrossar as fileiras da Série B, pois é um dos líderes do seu grupo na Série C. Não custa lembrar que a Terceira Divisão também está sendo televisionada. E o que tenho a ver com isso? Sei lá, uma "invejinha". Time de Mato Grosso bateu a Portuguesa-SP por 3 a 1 Site do Luverdense E, fala a verdade, deve ser muito bom ter esta sensação de que o time pode sonhar em chegar à elite. Já

O difícil limite entre futebol e poder público. Se é que existe

Tem certas coisas que beiram quase o lugar-comum, porém, me deixam ressabiado. Uma delas é este monte de concurso público ano após ano. Sem entrar no mérito de que é preciso preencher vagas, ou criar mais empregos. Do jeito que a vida anda, concurseiro é uma boa pedida. Desde que você consiga a tão sonhada estabilidade. O problema, em minha modesta opinião, é o poder público oferecer salários tão ou mais vantajosos do que a iniciativa privada. Como estimular a concorrência ou motivar alguém a fazer crescer o seu negócio (sem trocadilhos chulos de duplo sentido, por favor), se o governo “não sabe brincar”? Sim, quem rala, estuda muito merece conquistar um bom salário. Mas, que é pelo menos contraditório, é. Sei, a discussão está longe de ser simplória. E o que o futebol tem a ver com isso? Bom, ainda antes da Copa, havia comentado em algum lugar real ou virtual deste mundo sobre o que escreveu o jornalista Carlos Eduardo Mansur, do Globo, em seu Blog do Mansur. Em abril deste ano