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De Campo Grande, Van Filosofia tem bagagem para rodar o mundão

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  Estação Cultural Teatro do Mundo em dia de Van Filosofia - Imagens: Blog do Kishô Beleza? Rolê aleatório de grátis da vez levou a conhecer o espaço cultural Teatro do Mundo, no centro de Campão. Gostei. Salvo gigante engano, uma vez fui nesse endereço há um tempão, era casamento de um amigo, jornalista inclusive. Acho que o lugar servia como salão de festas. A festa foi bem legal. Sabadão, rolou o lançamento da Van Filosofia. Fruto de projeto que conta com as irmãs Rosiney e Lu Bigatão, aprovado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).  São cinco episódios de 26 minutos cada e abordam temas que precisam ser discutidos pra valer. Rodado durante a pandemia, a apresentadora Thais Umar e o filósofo Josemar Maciel, o Jô, davam carona para personagens que, na visão das organizadoras, tinham a ver com o tema do episódio, e a conversa rolava dentro de uma van. Momento de conversa após exibição de um dos episódios Os assuntos escolhidos foram: Amor, Que Pressa é Essa, Ser ou Ter, Preconceito

Só vi agora, Meu Pai mostra como a idade pode pesar

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  Tudo bem? Sem enrolar muito, vamos de momento Só vi agora.  Quer dizer, assisti faz um mês por aí. Não recordo direito quando. Olha que sou bem novo perto do Anthony, personagem de mesmo nome do grande Anthony Hopkins. Que, certamente, você sabe, faturou o Oscar de melhor ator com esse filme, dirigido pelo francês Florian Zeller, cujo lançamento no Brasil foi em 2021. Caso não viu, o longa de pouco mais de hora e meia tem na sinopse: “Um homem recusa toda a ajuda de sua filha à medida que envelhece. Ele começa a duvidar dos entes queridos, de sua própria mente e de sua realidade ao tentar compreender as mudanças que estão acontecendo em sua vida”. Interessante perceber que O Pai (The Father no original) permite ao espectador tomar lado, ou optar por diferentes interpretações. Por exemplo, uma amiga imaginou o quão difícil é lidar com a idade a avançar e, contra a vontade, tolher sua independência. Aliás - instante sem noção deste que escreve – nessas horas penso como envelheceu mal u

Teatro Aracy Balabanian recomeça com um Sopro daqueles

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Sem tumuilto, pessoal na 'fila' para entrar no teatro  Beleza?! Sexta-feira, em mais um de grátis rolê aleatório, paramos lá no Teatro Aracy Balabanian. Chuva deu uma trégua, ainda tinha ingresso na hora e, uia!, depois das oito da noite, Todo Redemoinho Começa com um Sopro. Fazia muito tempo que não passava pelo Centro Cultural José Octávio Guizo, centrão de Campo Grande. Tá interessante. O teatro de lá, então, oito anos fechado. Reaberto por agora. Que bom. Que aguente umas boas temporadas. Se bobear, o palco ficou fora de cena mais tempo do que a peça da Ofit Cia Teatral dirigida por Nill Amaral já tem de estrada (ao menos cinco anos, parece). Foi a primeira vez que assisti Todo Redemoinho. Se não viu, vale a pena dar uma chance. Momento sinopse: Em cena, a história de uma casa que abriga dois jovens com a missão de empacotar objetos da antiga moradora. A moradora é interpretada por Nádja Mitidiero, que mandou muito bem. O carinha é personagem de Samir Henrique, que faz par

Comédia, Ficção Americana mostra o lugar do negro na arte. E, que fique só ali

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E aí, beleza?! Se prefere ficar longe de comédias, melhor parar por aqui. Se humor cínico, ácido, envolto em muitas indiretas e diretas de crítica social, piorou. Ficção Americana é muito bom. Se bobear foi o único dos indicados ao Oscar de Melhor Filme deste ano que passou ao largo da tela grande no Brasil. Merecia. Penso que já, mas se ainda não assistiu, tá lá na Prime Video. O filme é dirigido por  Cord Jefferson. Pesquisa rápida pelo currículo do estadunidense de 42 anos e indícios do porquê gostei da comédia dramática de quase duas horas de duração. Geralmente como escritor ou editor, participou de episódios de Watchmen, Sucession – ambos que ainda quero ver – e The Good Place. Este último, sim, assisti, e gostei bastante. Dei uns pitacos sobre a série em maio de 2020. Quiser dar um confere depois, clique aqui . No caso de American Fiction (título original), trata-se de uma produção baseada no livro Erasure, de 2001, escrito por Percival Everett (suspeito que não tem versão brasi

Em Do Interior, SoulRa se mantém fiel às suas fronteiras

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Tudo bem? Sem querer querendo semana passada acabei em uma espécie de imersão no rap. Começou com o álbum Sabotage 50 (indicação do amigo Jones Mário), e depois praticamente maratonei – nem é tão longo assim – Ladies First (Primeiro As Damas), documentário da Netflix sobre a história das rappers no hip-hop dos Estados Unidos. Por fim, fechou com a apresentação da SoulRa lá na praça do Preto Velho, durante a edição deste mês da feira Ziriguidum. Não sei dimensionar o quanto hip-hop é essa Cidade Morena. Quando jovem – lá na meiuca dos anos 90 – acredito que a bagaça era mais presente. Porém, pode ser só impressão. Tem muita coisa rolando e carece de visibilidade,  como disse Franciella Cavalheri no Festival de Jazz . Sobre Sabotage e Ladies First, talvez fale outra hora, tem bastante informação e opinião por aí. O improviso da vez será com Soul Ra. Foi a primeira vez que assisti uma apresentação sua. Comecei a escutar a sul-mato-grossense do sul do Estado depois daquele lance da votaç