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Mostrando postagens de março, 2017

Um para chegar aos 20 anos, o grupo 'do cara do Blur' ainda bate no peito com força

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E pensar que, ao que tudo indica, o Gorillaz chega a marca de duas décadas no ano que vem. Se lá em 1998, a banda animação virtual era mais conhecida por ser "apenas" o grupo do cara do Blur (Dalmon Albarn), hoje é referência. E, sejamos sinceros, também pelo som, mas se imagem é tudo, os animados 2-D, Murdoc, Noodle e Russel fazem essa mistura muito bem. Ancorados em Jamie Hewlett, que advém das histórias de quadrinhos, o Gorillaz segue bacana. A minha faixa-clip preferida é essa do álbum Damon Days, de 2005, que ganhou um bom par de prêmios. E qual é a sua? Volto aos anos 2017, e os caras estão para lançar novo álbum (Humanz). E, pelo aperitivo que eles divulgaram semana passada, chegam perto dos vintão em forma. Ou, estaria eu otimista demais, e na verdade eles apostaram mesmo é na mesma fórmula. Que, na real, não sei bem qual é. Participações especiais? Carregar nas animações? Deixar o Damon Albarn fazer o que quiser? (Confesso, acho o cara genioso e genial). T

Agressor não pode ser chamado de torcedor

*Texto meu publicado na edição de hoje (25) do jornal O Estado MS Falar o quê da seleção? Seria chover no molhado, ou cair no buraco se você mora e tem de encarar as ruas de Campo Grande. Jeito é esperar na terça-feira por mais uma vitória do Brasil. E, se perder, não vai ser nada assim tão catastrófico como o que acontece hoje com a nossa Previdência, saúde e educação. Nos dois casos, a coisa vai ficar russa. Mas de jeitos bem diferentes. Dito isto, acabei perdido em meus pensamentos em assunto que parece replay. E, peço perdão, mas, se não falei sobre, o que acho difícil, escreverei agora. Nem adianta querer vir me bater. Passou da hora de parar de chamar valentão de torcedor. Nesta semana, no Rio, cinco pessoas foram presas por suspeitas de matar um botafoguense. Daí, o quinteto é tachado de “torcedor do Flamengo”. Torcedor torce. Quem agride não. Em São Paulo, três “torcedores corintianos” são presos por morte de palmeirense. Os clubes, times, são maiores que qualquer pessoa.

A seleção está tão bem que pode até perder no Uruguai. Sem crise

*Publicado em 21/3 e atualizado em 24/3 No Brasil, futebol não é o "ópio do povo". Pelo menos quando se trata de seleção. Em 2002, Fernando Henrique recebeu os campeões mundiais (lembram da tosca cambalhota de Vampeta na rampa do planalto?) e seu candidato perdeu a eleição. Em 2014, mesmo depois do inesquecível 1 a 7, a situação venceu o pleito. Dito isso, a seleção vai bem, obrigado. Tenho de dar o braço a torcer e torcer pelo sucesso de Tite. Não era o meu técnico preferido para o lugar de Dunga, mas à beira de campo faz um trabalho inquestionável. Pena que, como nós, se sujeita a um presidente que está longe de servir. Nem tudo é perfeito. Aliás, é sempre temeroso elogiar o time antes de um jogo. Anida mais quando a peleja será no Uruguai. Futebol adora aprontar e afrontar a lógica. Entretanto, em caso de derrota, a maré anda tão boa para Neymar e companhia que dificilmente alguma crise se instale na seleção. Copa 2018 vamos nós ver a coisa ficar russa para os outros

Longe do filé, futebol de MS vive de músculo

*Publicado na edição do dia 18 do jornal O Estado MS e atualizado no dia 20 Sobre esse esquema da carne em condições de não ter condições de consumo, lembrei de uma matéria que fiz quando era repórter de esporte da Folha do Povo, lá por 1999, 2000. A gente recebeu uma ligação de que o elenco do Operário sofria com a falta de uma alimentação adequada para encarar os jogos do Estadual. Daí, em uma manhã, fui à então e hoje lendária, e extinta, sede-alojamento do Alvinegro de Campo Grande. Lá na avenida com cara de rua (ou vice-versa) Bandeirantes. Os jogadores preferiram não falar sobre o assunto. Normal, cuspir no prato que come é complicado. Resolvi trocar uma ideia com o pessoal da cozinha. E, foi revelado o cardápio do dia: o prato principal era realmente de se discutir o valor nutricional. Na edição do dia seguinte, o editor estampou a matéria na página principal do esporte com o gastronômico título: “Operário só come músculo”. Se a memória não falha, talvez o “só” falte. Mas,

É preciso mais cabeças pensantes do que cursos profissionalizantes

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Somente no mês passado consegui ver dois filmes de ficção científica um tanto badalados. O primeiro, Gravidade, de 2013, dirigido por Alfonso Cuarón, que levou o Oscar de melhor diretor, Sandra Bullock, George Clooney e Ed Harris no bom elenco e filme idem. Interessante como o silêncio pode preencher o campo das sensações em um mundo que a gente nem nota, mas somos dependentes de barulho. Nessas horas, sempre lembro de um trecho do livro Cantigas de Ninar, do Chuck Palahniuk. Mas, já é outra história. O segundo, Perdido em Marte, de Ridley Scott, lançado em 2015, e com Matt Damon. Bacana também, No começo. achei que era uma versão Náufrago além-Terra. Depois, o filme toma outro rumo. Talvez mais leve e divertido do que Gravidade. E, dá um novo conceito do termo "ao vencedor as batatas".  Nem vou falar sobre muito sobre as interpretações, trilha sonora, roteiro, etc. Motivo de citar as duas produções de ficção é de perceber o quanto é necessário termos homens e mulhere

Paris ou pra chorar, Neymar é monstro

*Publicado na edição de sábado (11) do jornal O Estado MS Por volta da meia-noite de quinta-feira, naquela última dedada no controle remoto antes do apagar das luzes do lar, doce lar, deparei com o 30 for 30, na ESPN Brasil. O título da vez era Bad Boys. Não era a primeira vez que passara a produção. Mas, desta vez resolvi ver o que era e me arrependi de não ter apreciado antes. Os Bad Boys em questão eram os jogadores do time de basquete do Detroit Pistons. A ascensão e queda do único elenco capaz de interromper as conquistas dos favoritos e queridinhos da NBA. Era fim da década de 1980, época que o melhor basquete do mundo não era esse gigante planetário de hoje. Assistia na Bandeirantes, e garoto, me encantei com esse time chato, longe de ser badalado como o Lakers, de Magic Jonhson, e o Celtics, com Larry Bird. O filme-reportagem aborda como Isiah Thomas, Bill Laimbeer e companhia eram odiados pelos outros times, inclusive Michael Jordan e seu Chicago Bulls. A franquia de Det

Documentário do Gangrena Gasosa agrada só os fãs. Que bom

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Voltar a escutar Gangrena Gasosa gera um turbilhão de sentimentos. Do tosco, ao muito doido, e até desagradável. Que, aliás leva o nome do documentário da banda que eu, daqui de Campo Grande-MS, achava que tava extinta. Daí que no zapear do controle remoto caí no Canal Brasil e na grade "Gangrena Gasosa - Desagradável". Não tive dúvida, pus para gravar porquê sem chance de varar a madrugada. Bora desfrutar um pouco do conforto que o (caro demais) pacote de tevê a cabo oferece. Ouvi a Gangrena pela primeira vez ainda na década de 90. Um amigo me apresentou e gravei uma fita K7 de Welcome to the Terreiro . Reprodução Internet A introdução em "homenagem" ao Sepultura ao som de Troops of Olodum é inesquecível, Protesto Concreto é a minha preferida.  Só que o tempo passou e o F5 passou longe de mim nesse caso. As notícias sobre a banda carioca formada em 1992 não chegavam a lugar conhecido nem com reza braba. Por isso, que quando assisti o D