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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Dica de Doc: ‘Mussum Um Filme do Cacildis’ é um copo cheio para fãs. Sou um deles

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Cartaz do documentário/Divulgação “Aí então você vai me dizer se tenho razão, sim ou não Pois é por experiência própria que eu perdoei o meu coração” O trecho acima é de “Tenha fé pois amanhã um lindo dia vai nascer”. Que Jorge Ben Jor deu de presente aos Originais do Samba. Não fui eu quem disse isso. Tá lá no “Mussum Um Filme do Cacildis”. Aproveite que mês que vem Carnaval está aí e finja que é um esquenta. Ou, não. Nada a ver, veja porque tava a fim. Que coisa, né?! Eu vi no começo deste ano o Documentário de 2018, ou de 2019? dirigido por Susanna Lira e narrado por Lázaro Ramos. Quem sabe a produção pode ser encaixada no estilo “somente para os fãs”. Confesso quando criança o personagem de Antônio Carlos Bernardes Gomes era um dos preferidos entre Os Trapalhões. Ao lado do Zacarias que, infelizmente, também já falecido. Em uma hora e quinze minutos, o documentário traz depoimentos de gente de peso e muitas imagens bacanas. Susanna Lira tempera a produção c

Um dos melhores discos de rock-porrada-protesto já é quase trintão

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Reprodução da capa do álbum A ideia no começo era compilar dez músicas de protesto. Parei quando tinha cinco em língua portuguesa e três gringas. A cabeça parece que ia estourar. Muita coisa e para a mente e ser (dis) traída e o coração idem, seria dali para cá. Como não li, vi, nem escutei nada de “novo” que merecesse por esta semana – só violência com menores, idiotas doidos para serem nazistas, e afins (dias pesados estes) – busquei ver a idade de alguns álbuns que jamais deixarei de curtir. E compartilhar. O álbum Rage Against The Machine foi lançado em dezembro de 1992. Zack de la Rocha no vocal e Tom Morello, na guitarra, são os caras conhecidões da banda sem vergonha de ser militante. O grupo californiano ainda tem Brad Wilk na bateria e Tim Commerfold, no baixo, que detona na minha música preferida deste álbum: “Township Rebellion". Se você assistiu Matrix, a música que fecha o primeiro filme da série tem a faixa Wake Up. Que, certeza, deve ter imp

História de um Casamento: gatilho para separar ou ducha para quem ainda tem esperança

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Imagem: Divulgação  E, lá vai mais um da série ‘filmes bacanas que só vi agora e depois percebi que é famoso’. História de um Casamento (Marriage Story), dirigido por Noah Baumbach é muito bom. Vi na netflix, depois de indicação de um amigão. Como diria Emicida, quem tem amigo tem tudo. Depois que assisti as performances de Scarlett Johansson e Adam Driver, falei clichezão o que meio mundo deve ter pensado ou dito depois de ter visto o filme lançado em 2019: “Romance entre a viúva negra e o malzäo do star wars não ia dar certo mesmo.” Brincadeira. Mais para quebrar o gelo. Para quem está sem compromisso sério, ou resolvidão no relacionamento, vale a pena dar uma espiada. “Rapaz, é um gatilho para quem quer separar. Ou uma ducha para quem ainda tem esperança de salvar o casamento. Às vezes parece pender um pouco para o lado feminino.” Mas, não sei ao certo. Sério. Los Angeles ou New York? “Só que, realmente, quando chega no nível de advogados é sinal que deu merda

Vinte e vinte. Entre as promessas de ano novo, volte a apaixonar-se

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Foto: Luciano Shakihama Dois mil e vinte começou e nem parece. No fim do ano, aquele monte de mensagem bonitinho estilo “respeite quem pensa diferente de você”, “escute mais o outro lado”, “mais alegria e menos briga”. Pessoal curtiu, compartilhou, escreveu. Pena, só vale para o mundo virtual. O sistema segue bruto. Incêndio na Austrália. “Tá vendo?! Só fala quando é no Brasil, né!”. “Cadê aquela garotinha que não vai para a escola e ainda consegue ser capa de revista para falar agora?”. Meu deus. Quando vejo marmanjos neste nível, quase a babarem de sei lá se é ódio ou o quê. Já parou para pensar que ela, apesar de tudo, é uma garota. Especial. Em todos os sentidos. Mas, only a girl. Nem política é. Imagina essas pancadas em seu filho, filha, sobrinho, neta. “Ah, mas aí é diferente”, “até parece quevai falar essas asneiras”. E, se dizer, você vai deixar ele ser detonado por um monte de gente grande que tem medo de encarar os do tamanho deles (ou os engravatados de mai