Dica de Doc: ‘Mussum Um Filme do Cacildis’ é um copo cheio para fãs. Sou um deles

Cartaz do documentário/Divulgação

“Aí então você vai me dizer se tenho razão, sim ou não
Pois é por experiência própria que eu perdoei o meu coração”
O trecho acima é de “Tenha fé pois amanhã um lindo dia vai nascer”. Que Jorge Ben Jor deu de presente aos Originais do Samba. Não fui eu quem disse isso. Tá lá no “Mussum Um Filme do Cacildis”. Aproveite que mês que vem Carnaval está aí e finja que é um esquenta. Ou, não. Nada a ver, veja porque tava a fim. Que coisa, né?!

Eu vi no começo deste ano o Documentário de 2018, ou de 2019? dirigido por Susanna Lira e narrado por Lázaro Ramos. Quem sabe a produção pode ser encaixada no estilo “somente para os fãs”.

Confesso quando criança o personagem de Antônio Carlos Bernardes Gomes era um dos preferidos entre Os Trapalhões. Ao lado do Zacarias que, infelizmente, também já falecido. Em uma hora e quinze minutos, o documentário traz depoimentos de gente de peso e muitas imagens bacanas. Susanna Lira tempera a produção com pitadas leves como a fértil árvore genealógica do militar, sambista, ator nascido em 1941, no Rio de Janeiro.

E, ao mesmo tempo, busca dar a dimensão de que como era difícil o negro se dar bem no meio artístico brasileiro. Era? Uma das coisas que chamou minha atenção foi como o lado “folclóriquis” de Mussum preencheu o imaginário do povo. Inclusive deste que escreve.
Fiquei impressionado pela quantidade de gente boa com quem cantou e contracenou. De bobo só tinha o jeito e a cara. E, olhe lá.

Se você ainda não assistiu, dá um confere lá. É do Cacildis – de repente com um mé do lado – uma foto tirada na época daqueles espetáculos em grandes salões chiques e ao centro da imagem Mussum rodeado de brancos e brancas da high society.

Lá no começo disse que o doc é um prato cheio para os fãs. O período pós-Trapalhões, o ostracismo, os problemas médicos, de repente ficou para uma próxima lembrança. Merece pacas.
Ou, a ideia foi essa mesmo. Fazer uma ‘homenagis’ ao sambista – gostava mais de ser conhecido/chamado assim do que de ator ou comediante – que morreu em 1994.

Se depois de quase 16 anos após a morte, Mussum ainda mora nos nossos corações - e por que não nos nossos copos - e nos memes, muita coisa teve de bom. Muita mesmo.
Vai lá, assista. Se curte um samba daqueles, então, se prepare para aumentar o volume de tempos em tempos pois, permeiam o documentário, músicas boas e Originais. Ou seria “originaizis?”.

Confira o trailer



Spotify: Playlist do Kishô – Cara, as últimas cinco músicas (agora são 97) que salvei lá na lista são:

O Vendedor de Sonhos – Fernando Brant e companhia
Ando Meio Desligado – Os Mutantes
Sinceramente – Cachorro Grande
Roda Gigante – Biquini Cavadão
Tenha Fé, Pois Amanhã um Lindo Dia Vai Nascer – Os Originais do Samba

E, aí, o que achou de tudo? Gostou? Pode sugerir, de boa.
Abraço

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