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Mostrando postagens de junho, 2023

A dica é sobre uma Voz que vem da Índia

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  E aí, beleza?! A Voz do Empoderamento me deu uma sacudida acerca das produções saídas da Índia. Para melhor. Sim, na obra de mais de duas horas, estão lá músicas e coreografias cara de Bollywood. Porém, talvez seja só para despistar ou desafogar a boa pedida de Gangubai Kathiawadi (nome original), dirigida por Sanjay Leela Bhansali, lançada em 2022. A Netflix e suas sinopses… “Após ser enganada e vendida para um bordel, uma jovem usa suas conexões no submundo para virar o jogo, reconquistar o poder e dar a volta por cima.” Bora desenrolar isso aí. Sinceridade 1: quando meu pai indicou o filme, fiquei meio assim. Sinceridade 2: o título em português não me animou à primeira vista. Pensei, “ih, lá vem alguma coisa com viés moralista que vem do cinema indiano”. Engano meu, como muita coisa na vida, rever conceitos é preciso. Baseada em fatos reais, o ponto de partida é um livro (Queens of Mumbai, do jornalista S.Hussain Zaidi), que retrata a vida de Kathiawadi. Interpretada, e bem, por

Blue Jasmine faz uma década. Nem parece

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Opa, beleza?! Semaninha osso...bora lá. Sabe aquela sensação de que você já viu, mas não tem certeza? Então, Blue Jasmine foi assim. Conversa vai, conversa vem e saiu um “não é novo, mas tem uma parada que tá bem em voga, sobre abuso emocional”. Pronto, engatilhou. Além da questão de completar dez anos, foi lançado em 2013, tem o fato de dar uma saída, mesmo de leve, da Netflix. Assisti na Prime Video, a produção estadunidense tem no elenco Cate Blanchett, Sally Hawkins, Alec Baldwin, e Bobby Cannavale. Ou seja, haja bons argumentos para assistir, ou talvez seja seu caso, assistir de novo. Momento sinopse: “Uma milionária mulher perde todo seu dinheiro e é obrigada a morar em São Francisco com sua irmã e os sobrinhos em uma casa bem modesta. Ela acaba encontrando um refinado homem que pode resolver seus problemas financeiros, mas antes precisa descobrir quem é e aceitar sua nova condição de vida.” Advinha quem é a milionária mulher? Cate Blanchett. Sua irmã? Sally Hawkins. A primeira g

Soturna, The House é stop motion e emotion

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  O cartaz - reprodução E aí, beleza?! A (in)dica(ção) da vez é The House. Uma animação em stop (com muita e) motion. Eita, trocentos parênteses logo de cara. Que coisa… Assisti semana passada a produção de 2022. The House são três histórias e a casa o palco central. Desta vez, gostei da sinopse da Netflix: “Nesta comédia de animação de humor ácido, uma família humilde, um arquiteto ansioso e uma senhoria cansada ficam presos à mesma casa misteriosa em épocas diferentes.” Assisti ao longa de quase 1h40 sem ter lido isso. Geralmente, quando é uma indicação de amiga, ou amigo, eu ignoro. Se pá, leio depois. O roteiro é da irlandesa Enda Walsh, e cada uma da três histórias tem diferentes direções: Emma de Swaef, Marc James Roels, Niki Lindroth von Bahr, e Paloma Baez. Depois de ver, fiquei meio assim, em processo de absorção. Tem coisas que vejo ou escuto e na hora tenho dificuldade de assimilar tudo de uma vez. Fico a processar o lance na cabeça por mais um tempinho ou tempão, depende. Q

Tem Harrelson, Watts, Brie Larson. E, só vi agora

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Opa. Beleza?! A dica de hoje, para variar, foi indicação de uma amiga. Afinal, quem tem amiga, amigo, tem tudo. Ou, pelo menos, tem alguma coisa. O que já é muito. O Castelo de Vidro é de 2017. Tem um cara que sou muito fã, Woody Harrelson, que se encaixa na seção “receberá homenagem da Academia depois de morto”, a Naomi Watts, muito muito, e que vai na mesma situação do Harrelson. Os dois fazem o casal que tem três filhas e um filho.  Aliás, uma das filhas é Brie Larson, esta, sim, já tem um Oscar na parada, e faz a personagem Jeanette Walls, fio condutor desse drama de duas horas e uns quebrados, dirigido por Destin Cretton. O filme é baseado em um livro sobre a sua vida (a da Jeanette). Castelo de Vidro foca nesta família cujo o pai, Rex (Harrelson), parece fazer de tudo para não ficar em um lugar por muito tempo. Em uma parada quase nômade, sempre apoiado por Rose (Watts), mesmo em meio a umas discussões brabas, ele é daquelas pessoas que você se encanta facilmente. Ela, idem. Apes

Das antigas, o álbum Violent Femmes faz 40 anos. Escuta, essa é a dica

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A capa - Reprodução da Internet   E aí, beleza?! Então, tá bom… Olha só, a dica da vez é um álbum que faz 40 anos neste 2023. Você sabe que já está longe de ser jovem, pelo menos na idade, quando já tem um pouco mais do que isso. Sinceridade constrangedora, até umas semanas atrás nem sabia ou tinha interesse sobre o disco propriamente dito. “Culpa” de Amor e Anarquia, que acelerou o processo. Meados da década de 90, na faculdade, escutei pela primeira vez, Violent Femmes, e o hit (?) Blister in The Sun. Desde então, volte e meia dava um jeito de escutar a Bolha ao Sol. Com o advento dos streaming e tal, ficou mais fácil. Eis que, na série sueca, a dita cuja da música aparece em final de episódio. Daí fui ver de quando era esse som da banda estadunidense, formada em Milwaukee. Caraca, 1983. Ou seja, quando escutei o álbum, que leva o nome da banda, já tinha uns 12, 13 anos. Nesse intervalão, ainda teve outra música massa deles no percalço, a Color Me Once, de 1994, que faz parte do film