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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Ânimo por 2017 após ano de animosidades

*Texto publicado na edição de hoje (31) do jornal O Estado MS Se até quem, teoricamente, nada em dinheiro e parece que não tem problemas disse que 2016 foi um ano sem cor, quem sou eu, que estou no grupo do “dinheiro que é bom, nada”, para discordar. E você, o que espera de 2017? Aposentar? (brincadeirinha). Desculpa aê, é que, por mais que tu discordes, Aristóteles filosofava que todo homem é um animal político. Vai ver estou a falar grego.  Bola para a frente. E que venha 2017. Temporada sem Copa e Olimpíada é meio de começo de ciclo. Ano em que vai cair a ficha do legado ou no delegado. Deixar um pouco o pessimismo de lado. Vôlei, judô, canoagem, handebol, entre outros, tiveram patrocínios renovados. Talvez a verba seja menor, mas o fato de ter algum já é animador. Sem entrar no mérito de ser apoio estatal ou privado, as confederações terão de se virar com o orçamento mais apertado. E que continuem as investigações sobre desvios (como o do basquete, taekwondo, e judô). No fut

Sing é uma jukebox animal – Só faltou a música do Travis

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Tudo bem, Rogue One fica para uma próxima. A filhota fez aquela carinha de cachorrinho sem dono digno de gifs emojis fofinhos que circulam pela web web web, e lá fomos nós ver o desenho Sing. É uma boa pedida para quem curte música, principalmente aquelas conhecidas, que às vezes soam até clássicas. Li em algum canto que o musical dirigido por Garth Jennings tem trechos de pelo menos umas 50 canções. Sinceramente, não contei. Mas, que tem uma pá, tem mesmo. E, surpresa, superou as minhas expectativas. Para evitar falar muito sobre Sing, se é que você já não assistiu, o desenho do mesmo estúdio de Minions e tal trata-se de um reality show com animais. Um coala afundado em dívidas tenta reerguer seu teatro. A ideia: criar um concurso de cantores e músicos amadores. Em paralelo, os dilemas e dramas dos personagens, principalmente de um gorila cujo pai é bandido, um ratinho cheio de querer que ganha dinheiro se apresentando na rua, uma porca dona de casa frustrada, uma elefa

Tecnologia em campo. Teste, teste, 1,2,3...

Eis que chegou à penúltima coluna do ano aqui no jornal. Em um 2016 que parece aquelas polêmicas à la “Palmeiras tem Mundial?”, ou “o Flamengo é o campeão brasileiro de 87”, ou “Como o Corinthians é bi Mundial se venceu a Libertadores uma vez?. Não tem fim. E aí,  o que você achou da tecnologia em campo pela primeira vez no futebol. Lá no Japão, o Mundial de Clubes tem Cristiano Ronaldo, o Nacional gente boa de Medellín, o Kashima time em que brilhou Zico Antlers. Porém, a pioneira tecnologia para ajudar a arbitragem roubou a cena nas semifinais. Foi decisiva para parar o jogo e auxiliar na marcação de um pênalti para os japoneses diante dos colombianos. E, no dia seguinte, quase invalidou o gol do Melhor do Mundo deste ano diante do América do México. Olha, na partida do Real Madrid nem falo muito. Só fez torrar a paciência dos espanhóis, que jogaram fácil, em clima de amistoso.  Já no lance da partida em que envolveu o campeão da Libertadores, choveu críticas pelo fato de que no

Mais animação, por favor. Já viu Hungu? É rapidinho e deboa.

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Só para desopilar um pouco deste 201666...um papo ameno. Daí que um dia desses, estava a zapear o controle. Comecei lá do 01 e fui parar na TV Escola. Meio assim, confesso, nem de perto entra no top-5 da preferência lá de casa. Num desses achados, parei e comecei a ver uma animação. De início, até achei que era brasileiro. Pré-conceito? Só porque a informação básica dizia se tratar de uma produção de nove minutos baseada em uma lenda africana? E que Hungu é o nome de um instrumento considerado antecessor do berimbau? Capoeira. Fala sério, só podia ser brazuca. Reprodução Mas, não. Esperei até subir as letrinhas finais com a esperança de algo que ratificasse meu palpite. Sabe aquela coisa, “falei que tinha pelo menos alguma coisa de brasileiro?!”. Humm, no. A ficha técnica nos idiomas francês e inglês mostraram bem na minha cara que a animação lançada em 2008 saiu do Canadá. Em rápida pesquisa mequetrefe, descobri que o curta dirigido por Nicolas Brault chegou em

Em 2016, esporte aqui foi pôr a culpa na crise. Seja lá em qual sentido

*Texto meu publicado na edição de sábado (10) do jornal O Estado MS Por estes dias caiu muita água em Campo Grande. Na breguice brejeira que me chama para uma breja, penso ser lágrimas. Sem sal. Só saudade de um tempo que foi bom, mas de uns meses para cá, faz com que o futuro seja tão carregado a ponto de derrubar qualquer avião. Sem importar sob que teto. A temporada 2017 vai chegar. Mais Chapecoense, menos troca de poderes, ops, troca de favores, por favor. Vou me ater hoje à minha terrinha. Mais um ano, se não me falha a memória, o segundo, o terceiro, em que vai passar os 12 meses e o repasse ao Fundo de Apoio a Esporte... nada. Esta lei municipal, que em 2017 completará 20 anos, foi criada com o objetivo de prestar uma ajudinha aos talentos e promessas de Campo Grande. Ajudinha neste caso não é pejorativo. É que, geralmente, o orçamento total para o FAE é baixo: cerca de R$ 200 mil anuais. Uma passagem para competir, ajuda de custo para material esportivo, coisas assim.

'Animais Fantásticos' é uma mala - trocadilho para quem viu

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Antes desses últimos dias em que nesse mundo de fogo e de guerra o santo da terra tem calo na mão (como já cantou o Cordel do Fogo Encantado), fomos encarar uma tela grande e seu 3D para Animais Fantásticos e Onde Habitam. Nome do filme em inglês só para dar aquele ar Reprodução Internet Como lá em casa tem dois seres fantásticos (mãe e filho) que adoram Harry Potter, o novo filme baseado no roteiro estilo JK Rowling entrega o que os fãs querem. Não sei bem explicar o que isso quer dizer, mas creio que seja algo como fantasia, efeitos especiais, desligar um pouco desse mundão real nervoso, boas interpretações, e pena que enfrentamos a produção dublada, o sotaque britânico. Eu me diverti. E, acho que isso é o que importa. Sei que corro o risco de soar ofensivo para os fãnzaços, que veem na saga do Harry semelhanças com o que acontece de fato no mundo dos trouxas. Sobre o Animais Fantásticos, dirigido legal por David Yates, bem musicado, com protagonistas competentes (

Ainda arrasada, Chape tem de buscar logo a razão. Infelizmente

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* Texto meu publicado na edição de hoje (3) do jornal O Estado MS Quando você ler isto, aliás, obrigado pela atenção, maior consideração mesmo, serão cinco dias daquela queda que deixou o mundão sem chão. Hoje, quando os corpos começarem a desembarcar em Chapecó, no Brasil, mais uma ficha vai cair. Não sou disso, mas não tem como ter dó gigante de cada um do elenco chapecoense, dos jornalistas, e todos que embarcaram de carona nesse sonho. Nenhuma palavra que escrever por aqui passará perto dos que são próximos das vítimas passam, passaram, ou passarão. Todos, passarinho. Posto isso, a realidade pós-comoção abala a esperança rapidinho. “Clubes vão emprestar jogadores; Chapecoense vai ficar três anos livre de rebaixamento; time colombiano oferece título da Sul-Americana à Chapecoense; governo garante todo apoio às vítimas, etc”. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas, de concreto o que temos? Alguma lista de jogadores foi divulgada para que a equipe de Santa Catarina possa es