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Mostrando postagens de abril, 2013

Teixeira, Havelange, o próximo será José Marin?

Assisti na noite de ontem apena o começo da mesa redonda da ESPN Brasil. Às vezes não concordo, mas gostos dos pontos de vista do Paulo Calçade, José Trajano, Fernando Calazans e Juca Kfouri. Este último fez um discurso contundente contra o presidente da CBF José Maria Marin. O dirigente é acusado de participar da ditadura militar e é alvo de abaixo assinado do filho do jornalista Vladimir Herzog, morto durante os anos de chumbo, que pede a saída do Zé das Medalhas da CBF. Depois de saber do José Havelange, que pediu para sair da Fifa para evitar mais constrangimentos em meio à denúncias de corrupção, bem que José Marin poderia aproveitar o embalo. Fato é que a presidente Dilmatogrosso do Sul e o ministro Aldo Nike Rebelo já deram sinais que não suportam Marin. Imagine na Copa. Pensando bem, além de Marin, seria interessante sair de cena Andrés Sanchez, e todos os presidentes de federações de futebol que corroboram o trabalho totalmente excelente da CBF. Quem quiser ouvir o áudi

Mato Grosso...do Sul, pssou da hora de trocar o chip

E Dilma Rousseff apareceu em Mato Grosso nessa segunda (29) para comprovar que nunca antes na história deste país o ensino esteve tão em alta desde 1977. Em Cuiabá, a presidente Dilma mostrou que conhece, assim como milhares de brasileiros, o Estado vizinho. Trinta e cinco anos depois da divisão dos matos, cometeu um deslize e disse estar em Mato Grosso do Sul. Depois tentou se retratar dizendo que sabia estar no Mato Grosso. Por que o outro Mato Grosso, em uma demonstração de afirmar a existência de dois estados com o mesmo nome no Brasil, não tem Chapada dos Guimarães.  Brincadeiras à parte, o mais chato nesta história nem é errar o nome ou confundir os Estados, mas, é que sempre retorna, inconsciente ou não, a discussão de mudar o nome do MS. Isso sim, ninguém merece. Ainda mais em um estado e um país sem problemas maiores não é presidente Dilma, ou seria presidenta? Sei lá, chama o outro presidente para resolver...

Se ginasta campeão olímpico já sofre, imagine os ‘reles mortais’

Texto publicado na edição de hoje (27) do jornal O Estado MS Quando ocorrem situações como a do ginasta Arthur Zanetti, medalha de ouro em Londres-12, que ameaçou até deixar o País por falta de apoio, estrutura, enfim, por falta de tudo, segue de pé a infeliz conclusão de que o Brasil está a 20 mil léguas submarinas de ser uma potência esportiva. E, quando jogadores da elite do vôlei masculino tupiniquim se unem e pedem, quase que implorando, para que a Confederação, cada vez mais poderosa, interceda a favor deles e torne a Superliga Nacional mais atrativa para patrocinadores, nota-se que muita coisa está errada. Imagina na Copa, quer dizer, na Olimpíada. Ops, imagine na nossa região outrora um deserto, ou nos celeiros de fartura. Passaram se quatro meses e bolsas e fundos de incentivos aos atletas caminham a marca-passos. Diga-se de passagem, a situação é crônica. Ano após ano. Outro fato preocupante é a falta de atenção com o esporte em si. Não recordo agora quando e o nome,

Um dedo mindinho de prosa

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Reprodução: Correio do Estado, edição de hoje (26) Legislando hoje em causa própria, boa sorte ao projeto Prosa Pantaneira. Orgulho de conhecer todos da equipe. Literalmente, para mim, é uma grande família. Tudo de bom. Mais informações no SOS Pantanal.

Felipão, fala como o Borussia e caia na Real

Ver a equipe brasileira montada por Felipão em campo me dá um desânimo.   Ver como estão jogando alemães, espanhóis, franceses, ingleses e italianos aumenta ainda mais a desilusão. Falar que o técnico da seleção precisa rever os conceitos seria pretensão demais. Até porquê não se pode tirar os méritos dos títulos que ele coleciona na carreira. Mas, o futebol que está sendo jogado fora do País está, sim, um nível acima. Sei que mudar o técnico agora é complicado e, nem sei se agora adianta alguma coisa. Mas, ele poderia ver como jogam, vá lá, Corinthians e, principalmente, Atlético-MG, e pedir para os jogadores uma ajuda tática. Aliás, os jogadores também poderiam trocar uma ideia com o “professor”. Ronaldinho, Rever, Ralf, Paulinho, Diogo Cavalieri, Jean, peçam uma audiência com o Felipão.   O futebol da seleção tem de evoluir para que o futebol jogado dentro do país evolua. Reflexo disso é como o futebol estrangeiro está saltando aos olhos. Vide os jogos desta semana, goleadas

Pegaram o Messi para Barcelona expiatório

Bastou um jogo para o Barcelona passar de time imbatível para ser uma equipe ‘lixo’. Impressionante como é o futebol, e como a equipe de Messi e companhia tem uma antipatia Brasil afora. Já estão falando até em fim da era Barcelona. Muita calma nessa hora. Obviamente que o ótimo Bayern de Munique só perde a vaga para a final se o mundo acabar. Mas, o placar de 4 a 0, creio, não se repetiria caso jogassem de novo. E se Messi estivesse 100%. E se o juiz invalidasse dois gols da equipe alemã. Mas, o se não entra em campo e, parabéns ao clube germânico, e seu conjunto fortíssimo Ribery, Schweinsteinger, Lahm e Robben (aquele que disseram que ele “só” tem a canhotinha, lembram?) O problema é que, sim, técnico ajuda a ganhar jogo. E o Barcelona não tem apresentado o futebol dos tempos de Guardiola, mesmo com os bons Iniesta e Xavi. Se estivesse ontem, será que seria diferente? Não sei, como disse o se não entra em campo. Mas, daí a malharem o Judas, ops, o Barcelona, é exagero. Le

Hoje é dia de ver a prévia da final da Copa de 2014

Tudo bem, tudo bem, o título acima só foi um provocativo chute provocativo. Mas, que tem os ingredientes para ser um jogão, ah, isso tem. Bases das seleções espanholas e alemãs, Bayern e Barcelona fazem nesta terça e depois no dia 1º de maio, os melhores jogos deste ano. Claro, ainda tem a cereja do bolo, um tal de Lionel o Messi, o francês Ribéry (que não deseja apenas ser somente mais um rostinho bonito na televisão), e até brasileiros (Daniel Alves e Dante). Brasileiros, aliás, que não estarão amanhã no amistoso super importante para quem do time de Felipão com a equipe do Chile em Belo Horizonte. Sorte a deles. Quer saber, este jogo dos caras vestidos com a amarelinha é tão cativante que se alguém me desse um ingresso para ver o jogo do Brasil-il-il de quarta-feira  ou para a partida de hoje lá na Alemanha, ou até a de amanhã, entre Borussia e Real Madrid de José Mourinho, Cristiano Ronaldo e Cia. Deixaria todo o meu patriotismo de lado e bandearia para o Velho Mundo. Sem,

Hey amigo, eis aqui o Cachorro Grande

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Cachorros em campo Grande Fotos: Luciano Shakihama Maldita hora em que prometi falar do show de sábado do dogão, digo, big dog, ops, cachorro grande, a um amigo-fã da banda dos maluco do rio grande. Já que promessa é dívida, vamos aos flatos. Eita, hoje está difícil, aos fatos. Depois de um bom par de ano, eis que volto a ver uma banda de rock ao vivo. E, foi bacana. Sinceramente, estranhei um pouco o ambiente clean, limpinho, muito ao fato da proibição (necessária) de fumar. É esquisito, mas, borá lá. Antes da atração principal, uma pausa para falar da banda campo-grandense que abriu o show: Lynks. Um bom repertório para começar a noite. O vocalista é figuraça. Não sei explicar direito, mas é uma mistura de Oasis com o The Farm, no melhor estilo sem medo de ser ridículo. Legal, o grupo do ‘valeu, valeu!’ Quase que pontualmente às duas da matina, os caras do Cachorro Grande entram no palco. E, começam não arriscando. “Você não sabe o que perdeu“ para chegar, chegando e an

Sul-Mato-Grossense, Naviraiense e a rotina crônica no futebol

Texto publicado na edição de hoje (20) do jornal O Estado MS Você sabia que a CBF, por meio do seu presidente (hoje José Marin), paga mensalmente R$ 50 mil a cada um dos que comandam as federações de futebol, incluindo aí, obviamente, o nosso nobre representante Francisco Cezário? E este valor, também de acordo com a imprensa nacional, vai sofrer um reajuste de 100%, caso contrário, sabe como é né, pode vir outro cartola a substituir o Zé das Medalhas. E, em se tratando de Mato Grosso do Sul, você já deve estar por dentro que neste ano a Chevrolet firmou patrocínio com a FFMS no valor de R$ 300 mil para ter sua marca ligada ao trepidante Campeonato Sul-MatoGrossense. Além, é claro, da parceria com a televisão que continua firme e forte, a ponto do último domingo, o narrador transmitir a partida que aconteceu em Dourados direto de... Campo Grande, assistindo a televisão! No jargão do jornalismo, conhecido como offtube, que é quando a locução é feita dos estúdios. Parabéns à fe

Boston não é 11 de setembro

Uma pá de gente vai torcer o nariz. Outros podem até dizer que sou anti-americano (como se o Brasil não ficasse também na América, mas tudo bem). Mas, sinceramente, acho que estão forçando um pouco a barra, querendo criar um novo 11 de setembro. Aquilo sim, foi uma tragédia gigantesca. As bombas detonadas em Boston são sim, condenáveis, reprováveis, covardes e, merecem investigação rigorosa e solidariedade ás vítimas. Mas, daí a ter esta repercussão toda dia após dia, já acho demais. É a velha mania de quando algo fora do normal acontece no “Primeiro Mundo” (Europa e América do Norte, principalmente), adquire traços enormes. Vai ver lá a vida vale mais, sei lá. Ou, deve ser o crônico complexo de inferioridade a la Nelson Rodrigues que acompanha o brasileiro década após década. É visível a diferença no tratamento de atentados em outros países, tratados como meros números (atentado mata   mais tantos), e quando acontece nos civilizados. Por isso, me desculpe se estou sendo

Orgulhoso mesmo está o torcedor do Naviraiense

Torcedor é realmente uma caixinha de surpresas. Cheia de emoções. Vejam o exemplo dos são-paulinos. Até a vitória diante do Atlético-MG, o rosto cabisbaixo, o agüentar das piadinhas, o elenco “rachado”, etc. Depois da classificação, eis que renasce o orgulho, a tal da “camisa pesa”, Jason voltou, etc. E o que falar do Flamengo? Eliminado do Carioca, bastou uma vitória diante do arquirrival Fluminense e uma goleada diante do Remo do Pará para o técnico falar em nova fase,      que virou a página, e até, que Hernane é seleção (sem dúvida, uma torcida bem humorada). Outro exemplo são os palmeirenses. Depois do 6 a 2 sofrido pelo Mirassol, a equipe colecionou bons resultados e o verde voltou a ser mais verde. Isto tudo, é claro, até a próxima derrota. Aí, o time não presta, a diretoria é isso, o técnico   é aquilo outro... A exceção da semana são os (novos) torcedores que o pacato Naviraiense conseguiu Brasil afora. Ou seriam admiradores? Não, não estou exagerando. Nem v