‘Salário’ de Cezário pago pela CBF pode subir para R$ 100 mil
Calma, calma. Não sou eu quem
estou afirmando a frase acima, acerca do presidente da FFMS (Federação de
Futebol de Mato Grosso do Sul). A conclusão é resultado do texto publicado no
site do Estadão, no blog de Robson Morelli.
Se ele merece, assim como todos os
outros presidentes de federações, não sei, mas vale a pena dar uma lida no texto
abaixo. Cada um que tire suas próprias conclusões.
De Robson Morelli - 16/04/2013
Para ficar no cargo, Marin
terá de oficializar o ‘mensalão do futebol’
O presidente da CBF costura
com seus eleitores, os dirigentes das Federações de Futebol de todos os estados
brasileiros, o pagamento de uma verba gorda em troca de sua permanência no
cargo por mais quatro anos ou até quando deixarem ou até quando sua saúde
permitir. O fato é que se José Maria Marin não oficializar o mensalão do
futebol, ele terá de enfrentar provavelmente a oposição de Andrés Sanchez ou de
quem mais se candidatar ao trono.
Marin está contra a parede.
Trata-se de uma rebelião silenciosa, que há muito não se via no comando do
futebol nacional. O poderoso chefão Ricardo Teixeira, hoje morando em Boca
Raton, nos Estados Unidos, longe de tudo e de todos, nunca sofreu tamanha
ameaça. Teixeira sempre soube ‘controlar’ seu eleitorado, o que Marin parece
não ter aprendido nem conseguido.
Os presidentes das Federações
pedem o que sempre pediram para beijar a mão do capo: dinheiro. E querem bem
mais que o valor atual do contra-cheque. Todo mundo já percebeu que a Copa do
Mundo traz chance única de acertar a vida e a condição de muitas instituições
que passam o pires para tentar organizar seus campeonatos locais e que a hora é
essa para exigir um pouco mais. Hoje esta mesalidade é de R$ 50 mil por mês.
Pedem R$ 100 mil mensais. O que daria R$ 1,2 milhão por temporada. É bom
dinheiro.
Sem pagar a mesada, Marin
dificilmente se sustentará no cargo. O respeito e comprometimento que existia
com Ricardo Teixeira, mais de duas décadas no poder, não existe nem de longe
com Marin. Se cair hoje, outro assume a vaga no dia seguinte. É vida que segue
sem remorso. Marin, uma raposa da política, está sem saída. Até mesmo para
fazer seu sucessor, que provavelmente seria o presidente da Federação Paulista
de Futebol, Marco Polo del Nero, Marin terá de se acertar com os eleitores. É
sinuca de bico para o presidente da CBF. E um belo golpe dos dirigentes de
federações.
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