Hey amigo, eis aqui o Cachorro Grande
Cachorros em campo Grande Fotos: Luciano Shakihama |
Maldita hora em que prometi falar do show de sábado do dogão, digo,
big dog, ops, cachorro grande, a um amigo-fã da banda dos maluco do rio grande.
Já que promessa é dívida, vamos aos flatos. Eita, hoje está difícil, aos fatos.
Depois de um bom par de ano, eis que volto a ver uma banda
de rock ao vivo. E, foi bacana. Sinceramente, estranhei um pouco o ambiente
clean, limpinho, muito ao fato da proibição (necessária) de fumar. É esquisito,
mas, borá lá.
Antes da atração principal, uma pausa para falar da banda
campo-grandense que abriu o show: Lynks. Um bom repertório para começar a
noite. O vocalista é figuraça. Não sei explicar direito, mas é uma mistura de
Oasis com o The Farm, no melhor estilo sem medo de ser ridículo. Legal, o grupo
do ‘valeu, valeu!’
Quase que pontualmente às duas da matina, os caras do Cachorro
Grande entram no palco. E, começam não arriscando. “Você não sabe o que perdeu“
para chegar, chegando e animar os fãs e até quem não conhece assim, muito da
banda, como este que escreve.
Daí em diante
segue a festa e, como todo mundo tem a sua preferida, ainda bem que tocaram Hey
Amigo. Para mim, a melhor porque seilá, me remete aos bons tempos em que
escutava Dead Kennedys, um som meio sujo, basicão.
Ancorado por uma pequena legião de fãs, os cachorrões
fecharam a uma hora e meia de show agradando a maioria, que fez o coro no
Sinceramente. Um único ponto negativo, fora os dez reais que tivemos morrer
para estacionar o carro (isso,sim é uma Loucura), foi as longas performances instrumentais, às vezes parecia aquelas viagens quilométricas de rock progressivo.
Uma ou outra vez tudo bem, mas ficou um pouco exagerado. Ou não?
Nada que estrague a festa. Foi bom para matar saudade de
rock.
E, fui.
Bom de não estar muito cheio é que se consegue ir ao banheiro tranquilamente |
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