Postagens

Mostrando postagens de março, 2013

Cadê o Comercial, cadê o Operário? Chegou a vez dos ‘novos’?

Neste fim de semana começam as quartas de final do Sul-Mato-Grossense. Sem Comercial ou Operário. Não é a primeira vez que isto acontece, mas não deixa de ser triste ver que se torna cada vez mais frequente. Cene, fundado em Jardim há dez anos e que mudou-se para Campo Grande, e Novoperário, criado em outubro de 2010, são os representantes da Capital. Será que chegou a vez dos novatos? Vão substituir o espaço ou preencher o vazio deixado pelo Colorado (70 anos), e pelo Galo (74 anos)? É prematura a comparação, afinal o Comerário facilmente levava mais de 10 mil torcedores e os novatos ainda não conseguem levar a metade! A ascensão relâmpago do Novoperário será duradoura como às dos tradicionais clubes? Ainda há, ou seria sempre haverá, os que são fieis à dupla Comerário. “Não existe essa de Novoperário! Você torceria para um NovoFlamengo, um NovoCorinthians? Operário tem só um!”, defende uma torcedora e amiga operariana. Pena os dirigentes destes clubes e da federação não saber c

Rodada de gols contra. Adivinhem “vo6” qual pesou mais?

Fico imaginando a cabeça do garoto Marcos Vinicius. Zagueirão, primeira partida com a camisa do Palmeiras. Antes do primeiro minuto, e já marca seu primeiro gol. Contra. O primeiro dos seis que o Glorioso Palestra levaria do (quem?) Mirassol. No Rio de Janeiro, o Bangu, que assim como os times de Campo Grande já teve seus dias de glória e tem em sua história um vice-campeonato brasileiro, chegou perto de comemorar uma “façanha”: vencer o Flamengo. Marcou um a zero logo no começo, segurou a vitória até quase a metade do segundo tempo. Tudo bem, ainda arrancaria um empate heróico e deflagaria de vez a crise no Rubro-Negro. Mas, aos 42 minutos, Yves (quem?) desviou a falta de cabeça e arranjou para a cabeça, ao dar a vitória para o Flamengo. Pobre Yves, mas, sinceramente, “predestinado” mesmo foi o Marcos Vinicius. Que, só soube que seria escalado minutos antes da partida, pois o titular passou mal no vestiário. O resto vo6 já sabem.

Hoje vou pipocar...com queijo, por favor

Imagem
O quê? Queeeeijo! Luciano Shakihama  Faz um tempo que estava a fim de falar sobre a famosa pipoca com queijo. Não sei quem inventou, se existe somente em Campo Grande, mas para mim, é tão campo-grandense como chipa, o sobá, ou o churraso do fim de semana. Se a memória não falha, e a cada dia ela anda menos confiável, a primeira vez que comi esta combinação que deve ser parente de rabagésimo grau do queijo com goiabada (também conhecido por Romeu e Julieta) foi durante algum recreio. Troquei um passe de ônibus, na época uma moeda de plástico com um pequeno furado e cunhada com a sigla SIT (Sistema Integrado de Transporte), pelo saquinho de “pipo’s”. Paixão à primeira mordida. Já era e sigo sendo muito fã de popcorn, aí com aqueles quadradinhos amarelos perdidos na multidão dos branquinhos estourados, então... Em um passado mais recente, fui a um circo com a família a tiracolo. No intervalo, pedi uma pipoca e, emendei: com bastante queijinho, por favor.A atendente, com um sot

Vamos lá seleção, acreditar é preciso?!

Dez frases sobre seleção e Copa do Mundo 1 - “Quando a seleção chega para uma Copa desacreditada, aí que ela ganha” (papo de boleiro) 2 - “O Messi não joga nada na Argentina, o Neymar vai crescer, por isso que vai dar Brasil” (torcedor fanático) 3 - “Você vai ver, chega na hora a torcida empurra e tudo dá certo” (brasileiro de fé) 4 - “Se o Felipão fez o Palmeiras ganhar a Copa do Brasil, porque não fazer a seleção ganhar a Copa” (Torcedor, lógico) 5 - “O Brasil vai ser campeão, quer apostar?” (Torcedor apostador) 6 - “A seleção vai ser campeã porque o povo merece” (Torcedor político) 7 - “Para a Copa, o Felipão vai ter tempo para treinar e o Brasil vai ganhar” (comentarista de TV) 8 - “Eu realmente acredito na Seleção Brasileira. Todos os brasileiros devem acreditar. Temos muitos jogadores talentosos” (Ronaldo Fenômeno) 9 - “Vamos ter um grupo muito bem recebido no Brasil e vamos dar a resposta” (Luiz Felipe Scolari)              10 - “O time ainda tem o q

Reinicio os trabalhos em prol dos direitos dos palpiteiros. A começar por Pelé

Texto publicado na edição de sábado do jornal O Estado MS Assim como cheque sem fundo, ou campanhas na internet, eu voltei. Sei lá se é bom ou ruim, mas eis-me aqui. Tal qual aquela pessoa que quando se aproxima da roda, os (muy) amigos começam a cochichar “Ih, lá vem ele, disfarça, muda de assunto”, o mala chegou. Brincadeira, sacola retornável está bom demais. Poderia falar do que aconteceu de bom e de ruim no esporte durante o meu aprazível recesso. Todavia, toda rua, toda esquina, em todo lugar seria repetir o que foi dito, acessado, curtido, escrito nestas semanas em que estive ausente deste nobre espaço. Esta tal tecnologia esmiúça tuto, tuto! (Como diria os malucos do Mundo Canibal). Também seria pretensão demais abordar o cotidiano do esporte local. Superficial demais, mais até do que a gloriosa média de 500 pagantes por jogo do grande campeonato sul-mato-grossense de futebol profissional deste ano, número publicado em matéria publicada ontem neste jornal. Quem sabe,

Pelo menos a seleção não perdeu. Já é um começo?

No post anterior meu palpite era de que Felipão e companhia sairiam de campo com uma derrota para a Itália nas costas. Obviamente, errei. Não sei o quanto fez falta a ausência de Paulinho e Ramires. Mas, faltou pouco para o Brasil ser superado pelo bom time da Itália. E, sabe da maior, Luiz Felipe Scolari até que está, por bem ou por mal, se “esforçando” para não ser Felipão. Equipe com três atacantes, e apenas o Fernandão como único volante volante (parafraseando Luxemburgo). Aí vem o segundo tempo, ele saca Oscar para entrada de Kaká. E, eu, na minha certeza de que ele iria por um volante, e por aí vai. Enfim, mesmo com o vacilo e o empate em 2 a 2, placar que, acredito, se os italianos precisassem vencer, certamente teriam feito, Felipe Scolari me surpreendeu e, na medida do possível, está utilizando as poucas chances que têm para fazer seus testes. Ou não? Ou é falta de opção no elenco mesmo. Segunda-feira tem mais. Diante da Rússia, com testes ou não, um novo “tropeço”

Felipão fala em reforçar a defesa. Acho que o Brasil perde hoje

Escrevo a poucas horas do jogo amistoso com a Itália. E, infelizmente, meu palpite, assim como a última sugestão do Pelé, não vai soar bem aos ouvidos de Luiz Felipe Scolari. Acredito que não será desta vez que Felipão vai comemorar uma vitória em sua volta. Espero estar errado. Não em relação ao placar, mas ao claro desejo de Felipão de reforçar o sistema defensivo. O que significa ficar mais próximo da praga daquele discurso de “melhor jogar feio e ganhar”. Boa sorte a todos. Inclusive a Scolari. Que eu quebre a cara.

Um mês depois, a morte de Kevin Spada já caiu na vala comum

Não sei se tem algo a ver. Mas, por estes últimos dias dominados pela chuva e tempo fechado, para mim sempre deixa no ar o clima mais melancólico. E, deve ser isso que me faz relembrar da morte do Kevin Spada. Lembram? Aquele garoto boliviano que foi para ver seu time jogar com o atual campeão do mundo. Pois é, se fevereiro tivesse 30 dias, hoje, 20 de março, faria exatamente um mês de sua morte. E, como o mundo corre, não mais anda, as coisas se tornam fugazes em uma velocidade avassaladora. A ponto, de, na época, a tragédia daquele dia em Oruro, estar quase naquela fase de virar estatística. Sem nada concreto, com torcedores presos na Bolívia, com grande parte da mídia parece ter se contentado com a confissão do adolescente, embora acreditar nela é missão difícil. A situação esfriou, nem Corinthians, nem San José, nem torcedores, sofreram sanções sérias. Só restam os lamentos e a decepção em um dia bom para não se fazer nada, quem sabe nem sair de casa. E, imagino, lá na