Hoje vou pipocar...com queijo, por favor
O quê? Queeeeijo!
Luciano Shakihama |
Faz um tempo que estava a fim
de falar sobre a famosa pipoca com queijo. Não sei quem inventou, se existe somente
em Campo Grande, mas para mim, é tão campo-grandense como chipa, o sobá, ou o churraso do fim de semana.
Se a memória não falha, e a
cada dia ela anda menos confiável, a primeira vez que comi esta combinação que
deve ser parente de rabagésimo grau do queijo com goiabada (também conhecido
por Romeu e Julieta) foi durante algum recreio. Troquei um passe de ônibus, na
época uma moeda de plástico com um pequeno furado e cunhada com a sigla SIT (Sistema Integrado
de Transporte), pelo saquinho de “pipo’s”. Paixão à primeira mordida. Já era e
sigo sendo muito fã de popcorn, aí com aqueles quadradinhos amarelos perdidos na
multidão dos branquinhos estourados, então...
Em um passado mais recente,
fui a um circo com a família a tiracolo. No intervalo, pedi uma pipoca e,
emendei: com bastante queijinho, por favor.A atendente, com um sotaque de quem
é do Sul respondeu: “Olha, aqui é a primeira cidade que pedem pipoca com queijo,
a gente nunca fez pipoca assim, Como é que faz isso?”
Ih, apertou. Sinceramente, já
perguntei a um, dois pipoqueiros. Mas, confesso meu receio em não dar conta do
recado. Ouvi várias versões. Uma, é a de que tem de deixar o queijo mergulhado
no sal durante uma noite inteira, outra é fritar separado, sei lá. Não sei nem
o tipo, se é parmesão, mussarela, do alemão, ou da fazenda.
Só sei de uma coisa: é muito
bom. E, torço para a tradição não acabar. Sim, vamos pipocar!
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