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Mostrando postagens de 2019

Dica sobre uma Mina que Incomoda Amilhão - Matangi Maya M.I.A.

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Sempre curti Maya. Ou M.I.A para os íntimos. Ou vice-versa. Ouça. Ou, não. Reconheço que não é para todos os ouvidos. Até assistir Matangi Maya M.I.A o que eu sabia fora das músicas era a de que era britânica/cingalesa, curte funk brasileiro e letras bem engajadas. Daí no estilo “em que mundo você vive?”, em uma destas passadas na mão pelo controle remoto parei no Canal Bis e vi um trecho deste documentário filmado por Stephen Loveridge em 2018. Na passagem que fala sobre uma notícia de Sri Lanka em que soldados explodiram uma granada na vagina de uma mulher estuprada e morta para não deixar vestígios. E o mundo pouco se importa. Assim posto, busquei saber em que horas ia ser reprisado. Sábado, 6 da manhã (7h de Brasília), estava eu na sala para ver na íntegra. Caraca, valeu muito a pena.  Cingalesa, Maya Arulpragasam não é qualquer uma, um. Incomoda. Formou-se em artes visuais, tem pai fundador de associação rebelde ao governo de Sri Lanka e carregou toda a carga vivida

Que papel, Palmeiras. Que papelão, Estado de São Paulo

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Arquibancadas vazias para o duelo do líder e então vice-líder do Brasileiro Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação O que aconteceu domingo, no estádio do Palmeiras, foi um papelão palmeirense dentro, e um papelão paulista fora de campo. Nem parecia que era o campeão de 2018 no gramado. Tampouco um jogo entre líder e vice-líder – aliás, depois desta o segundo caiu para terceiro. A demissão de Mano Menezes se torna indefensável. Também pelas declarações infelizes. Só que o fator bola é maior. Culpa dele? Certeza.  Responsabilidade maior é a de quem contratou. O então promissor treinador que chegou ao auge quando foi parar na seleção – na época em uma coluna do jornal O Estado de Campo Grande-MS critiquei o modo como ele foi demitido – hoje carece urgentemente de uma reciclagem para continuar a ser sustentável. O Flamengo não teve grandes problemas. Mesmo com o título garantido, foi a campo literalmente representar a sua gente e de forma protocolar volta ao Rio de

Até o fim, Flamengo

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Torcedores em Campo Grande-MS durante a final da Libertadores 2019 - Nilson Figueiredo/Jornal O Estado MS O Flamengo não merecia perder. Ou melhor, sua gente, seu time. Neste sábado, 23 de novembro de 2019, enquanto os comandados de Jorge Jesus lutavam para sair do zero um, pensei muito nisso. Uma das coisas fascinantes do futebol é deixar o tal merecimento no campo da subjetividade. Se  o troféu fosse para o River Plate de novo estaria em boas mãos. Só que este Flamengo carregava um peso bem maior que os seus 42 milhões de torcedores. Que seus 38 anos na fila. O elenco precisava mostrar aos detratores o quanto é ridículo a agressividade para com o técnico português. Logo o brasileiro, que é visto como um povo hospitaleiro. Ainda é? Seus colegas de profissão, não todos, à beira do campo da xenofobia, passaram da hora de reconhecer o trabalho de JJ. Acredito que depois dessa, não passarão. Os jogadores necessitavam trazer novamente a mística do “deixou chegar” e enterrar

(Grande) Dica se você tiver hora e meia: podcast "Antifa" do Chutando a Escada

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“Os caras têm que voltar a ter vergonha de serem fascistas.” “Você não vai deixar o fascista falar na sua escola… Vai falar para lá, aqui você não vai falar” “Vou contar uma outra anedota, é meio lenda urbana, quando era punk e tal tinha uma história, quando os carecas do ABC resolveram se corresponder com um grupo neonazista alemão e receberam uma carta do tipo assim ‘Sai daqui seus ‘latino imundo!’ Se fuderam (risos)” Caraca, muito, muito bom esse episódio. Sensacional a didática do professor Acácio Augusto, da Unifesp sobre os fascistas. Uma porrada de palavras bem desferidas contra os ultra-direitas e críticas também sobre a quantas andam a esquerda. Demorei uns três dias para escutar tudo (parcelado a la Casas Bahia mesmo). Mas, vale a pena. Sei lá se vão achar ruim, mas dei muita risada também.  Confesso, escutei de novo. Quem sabe, uma hora eu consigo ter acesso ao livro "Antifa - o Manual Antifascista" de Mark Bray. Ponto de partida do episódio.

Dica chover no molhado: Raising Dion

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Cara, tanto golpe e revides nesta semana. Com o aniversário do filhão no meio dela. É, como diria a torcida do XV de Piracicaba: “três vezes cinco, quinze, três vezes cinco, quinze, quinze!”. Parabéns, guri. Foi tanta coisa que procrastinei o texto para o meu kishotesco blog. Desculpe aí, se você acessou o bagulho no fim de semana. Não tive condições. Foi mal. Dion me lembra o garoto do clipe do Mark Ronson com o Mystikal. Vou deixar o tal clipe lá no fim do texto, beleza?! - Imagem: Reprodução Sei lá se é influência do quinzão do garoto e/ou misturado com as coisas que aconteceram Brasil e vizinhança afora, pensei em Criando Dion. Ou Raising Dion, no título original. Se você ainda não ouviu falar, é uma série lançada este ano na Netflix. Baseado em história em quadrinhos, a produção envolve uma criança que conta com super poderes – o Dion. O núcleo principal tem além do garoto que perdeu o pai em situação misteriosa, a mãe (estrelada por Alisha Wainright) que se vi

Emicida dá uma mudada em AmarElo. E...Quem tem Um Amigo (Tem Tudo)

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Sou da época em que quando um artista ou banda atingissem um patamar (bem) acima da média de reconhecimento, lançavam um trabalho bem diferente do que o seu costumeiro. Era o famoso “sair da zona de conforto”, ou um tal de evocar um “lance mais intimista, voltado mais para o seu gosto do que preocupado em agradar os fãs”. Cara, quando carinha chega a este nível é sinal de que sente segurança em arriscar. E, não deixa de ser bom, sinal que mereceu. “Quem tem Um Amigo (Tem Tudo)”,   Emicida e seu álbum (ou projeto, sei lá) Amarelo é por aí. Vez ou outra já disse que, hoje, o rapper é uma das melhores coisas que a música brasileira produz atualmente. Neste trabalho, o paulistano de 34 anos juntou amigos e nomes de peso, gente boa, engatilhou oito faixas com a observação part. A do Amigo, parágrafo acima, é Zeca Pagodinho. A gente fica até sem jeito de não gostar de algo que tem o sambista no meio. Foi umas das que curti. Não tem jeito.   Ao todo, são 11 músicas (Silêncio,

Acho que você já viu, mas se não, a dica é Canção Infantil. Rap com emoção. Muita

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Pensei em falar da série Krenak – Vivos na Natureza Morta. São cinco episódios sobre a tribo indígena em Resplendor, que tentava ou tenta, não sei ao certo a quantas as coisas estão por lá hoje, sobreviver às margens do Rio Doce, em Minas Gerais. Isto, dois anos após o rompimento da barragem do Fundão, propriedade da mineradora Samarco, que ocasionou a morte do rio em 2015. O belo trabalho é de 2017, mas só descobri há um mês, por aí. Quem tiver interesse, em menos de duas horas você assiste tudo. Rola no Canal Futura. Vale (sem trocadilho, ok?!, eu acho) muito a pena. Tem até no YouTube, creio. O link estará no fim do texto, beleza?! Pois, é como já rolou há uns dois anos, fiquei meio assim. Daí a dica é uma coisa mais recente. Entretanto, até este domingo, 27 de outubro, já teve quase 16 milhões de acessos. Mas, vai assim mesmo. Só conheci no começo deste mês, por meio do canal Meteoro (deixarei o link no fim da escrita). Canção Infantil, do Cesar MC. O cara é d

O futebol brasileiro agradece. Ou, deveria

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Só resta aplaudir. Pênalti duvidoso? Atuação ruim do goleiro? Torcedor, fala a real, se fosse um, dois a zero até que daria para discutir isso em uma boa conversa entre os amigos e tal. Porém, cinco em uma semifinal de Libertadores é difícil de justificar. Jesus e seus discípulos fizeram uma aparição no templo sagrado do Maracanã que pelo menos isso, o técnico adversário havia profetizado um dia antes: o jogo entraria para a história. Talvez, não do jeito que ele gostaria. O Grêmio começou até que bem. Marcou forte, quebrou o ritmo de jogo conhecido do Flamengo, que é ir para cima logo no início da partida. Afinal, os titulares gremistas descansaram no fim de semana, enquanto nove dos 11 flamenguistas em campo jogaram diante do Fluminense, domingo. Mesmo assim, pensei “daqui a pouco esses caras vão cansar, ou o time rubro-negro vai achar uma solução para equilibrar as coisas”. Depois de 20 minutos, começou a ficar nítida a impotência do elenco gremista. Sabe aquela hora que v

Dica para quando tiver uma hora. E quatro minutos. Amor e Dor, do Bêbados Habilidosos

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Reprodução  Sei, já fazem quase dois meses que os caras lançaram o trampo em show aqui em Campo Grande e tal. Pessoal falou que foi bom e emocioante. Perdi. Para quem ainda não sabe, Amor e Dor é o trabalho mais recente da Bêbados Habilidosos. Na modesta opinião deste que escreve, a melhor banda de blues por estas bandas.  E, ouso dizer (como se fosse grande coisa), das melhores do país. Aliás, blues e Campo Grande é uma união interessante que já dura um tempaço. Deveria ser melhor estudado. Acompanhado de repente de uma boa bebida (ou nem tanto) e rodeado de uns bons amigos, quem sabe. E se você nunca teve um dia de cão, se nunca bebeu para fugir da solidão, você nunca vai saber o que é o blues. É o que fala um trecho de Você Nunca Vai Saber o Que É o Blues.   E, tem muito mais dessas sabedorias. Seja de bar ou não. Se você não sabe (acho que sim, mas vamos lá), Amor e Dor é um disco póstumo. Uma homenagem ao vocalista Renato Fernandes, falecido em 2015. Havia umas m

Dica descompromissada, mas de qualidade: Noites Brancas de Dostoiévski

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Tempinho atrás li um livro do Nabokov (Fogo Pálido), agora terminei de ler uma obra de outro ator nascido por aquelas bandas, Noites Brancas de Fiódor Dostoiévski. Sério, mera coincidência. E, esta pequena obra – literalmente, não tem nem cem páginas – foi feita bem antes dos clássicos Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov (este último ainda não li, infelizmente não tenho, mas em um momento vai rolar). Noites Brancas é ambientada em São Petersburgo. Basicamente narra um romance do personagem principal com Nastiénka, cuja mulher encontra por acaso em uma ponte a beira do rio e tal. Dali, desenrola diálogos a perder de vista, a entrada de um terceiro personagem, e várias referências à cidade em que Dostoiévski viveu depois de deixar Moscou. Noites Brancas é uma alusão ao período do ano na cidade palco do livro em que o sol nunca se põe totalmente. Olha, a obra foi feita bem antes do autor ter sido preso, quase morto pelo regime czarista, passar um tempo forçado na Sib

Jorge Jesus vira ‘refém’ de seu sucesso ao fazer nível de exigência dos ‘especialistas’ subir

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Um time empata na casa do adversário, que é ‘só’ o último brasileiro campeão da Libertadores e que chega pela terceira vez seguida em uma semifinal de competição continental. E, mesmo assim, geral crava que o resultado foi frustrante para os visitantes. Jesus…que coisa. Beira um pouco o surreal isso, não?! O que aprendemos com esta história? Não sei. Mas, chuto que o trabalho do técnico português aliado ao bom jogo que geralmente desfila o elenco do Flamengo fez o nível de exigência subir por aqui. E muito. Para o futebol brasileiro deve ser bom. Sinal de que a chegada do Jorge Jesus (menção honrosa também para o argentino Sampaoli, o Jorge do Santos) trouxe bons ventos. Por mais que muitos no começo torceram o nariz. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo Agora, não tem mais volta. Flamengo & Jesus subiram o sarrafo e, maquiavelicamente foi imposta uma cobrança de atuação perfeita todo jogo. Não importa se dentro ou fora do Maracanã. Incrível, com um elenco tecnicamente

Dica para quando você tiver uma meia hora: De Volta a 93, do Impossíveis

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O Zumbi da avenida Calógeras. Marciano Viciado em Fliperama. O Monstro do Lago do Amor.   Nomes digamos pitorescos para músicas? Ah, nem tanto se forem do Impossíveis. Digamos que os caras são reincidentes. De onde vem estas pérolas já vieram Escorregador, Batman Sado Masô e por aí vai. De Volta a 93 é o nome do álbum que a banda lançou neste sábado. Uma homenagem também aos 25 anos do grupo campo-grandense. Sinceridade, estive por lá, no show do lançamento, mas não lembro quantos sons Cebola e companhia engataram deste novo trabalho. Tomei muita vitamina C lá pelas três bandas no Trem Mineiro – as duas que abriram a bagaça mandaram muito bem, os primeiros acho que foram Banidos e na sequência, Burning Universe porradaria que não conhecia mas agora peguei emprestado o CD e vou escutar com mais atenção. Rever os amigos, conhecer gente nova como a Terezinha, que olhava e curtia ver o filho tocar. Bom, sei que realmente foi meio que uma volta no tempo. Até porquê fazia uma pá de

Para os maiores de uma menina de oito anos. Sério mesmo que não tira o seu sono?!

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Foto: Internet/Reprodução Olha, eu estava a fim de dar umas indicações ou umas dicas, na humildade, de som. Blues, rock, e/ou rockabilly feito em Campo Grande. Mas, como é blog, ao pé da letra é como se fosse um diário, coisa pessoal mesmo. Desculpe aí, vou divanear, divagar, desabafar, que seja. No sábado, estava eu felizão que meu time ganhou mais uma e tal. Geralmente, o que eu faço nas redes? Jogo o nome do time para ver o que falam da vitória, conquista e tal. Daí, me deparo com um post do Marcelo D2. Pô, sábado eu me dou folga de um monte de coisa. Mas, cara, essa gelou até os ossos.... oito anos. Fui me inteirar. E, o restante do fim de semana fiquei a pensar nisso. Eu tenho uma filhota de 8 anos. Não sou hipócrita. Se fosse ela que levasse um tirão desse, a reação da “classe” média/alta/formadora de opinião, o barulho seria imediato. Acho que ficaria mais louco do que acho que já sou. Sério. Mas, como foi com o pessoalzinho lá do rio, é só mais um na

‘Subiu de patamar’, ‘é time grande’, Athletico manda um ‘eu já sabia’

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Sabe aquelas conversas de que o técnico é bom porque em um ano teve de se virar para remontar o time sem as peças principais? É o caso de Thiago Nunes, do Athletico. Vou abster da discussão se o Furacão “subiu de patamar”, agora é “time grande”, e tal. E ater dentro de campo. Sintético, como o seu gramado no estádio Joaquim Américo, ou Arena da Baixada. Na decisão da Sul-Americana, ano passado, entre os titulares estiveram nomes como Pablo, hoje no São Paulo, Raphael Veiga, meio que encostado no Palmeiras, Renan Lodi, agora no Atlético de Madrid, e Thiago Heleno, fora por problemas de doping. Desfalques de peso. Problemão para o técnico, né mesmo? Na Copa do Brasil desse ano, com Marco Ruben, Léo Cittadini, Márcio Azevedo, e Robson de titulares, Thiago Nunes fez a equipe superar os gigantes Flamengo, Grêmio e Inter. Incontestável. Bruno Guimarães, Nikão, Roni, Léo Pereira e Santos brilharam na campanha. Com Marcelo Cirino, de reserva e coadjuvante, com direito a lance que o

Final da Copa do BR e semi da Sul-Americana. Era tão difícil mudar a data de um deles?

Sei que são torneios de diferentes organizações. Mas, não deixa de ser mais uma prova da “jenialidade” dos cartolas. Eis que no dia da final da Copa do Brasil, entre Inter e Athletico tem jogo de ida da semifinal da Sul-Americana, com Corinthians x Independiente del Valle-EQU. Em tempo, óbvio que a partida mais importante para nosotros brasileños é do Beira-Rio. Ora, pois, deste modo, a CBF, e os clubes,   bem que podia ter sugerido à Conmebol a mudança de data. Ou, mais fácil, a entidade de Caboclo mudar o dia. Porém, isso demandaria um mínimo de entendimento também entre os clubes brasileiros. O que, convenhamos, é quase uma utopia nestes casos. A falta de visão impressiona. Abraço

Hoje, é mais bacana ver o Flamengo em campo do que a seleção

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O título acima pode ser uma provocação. Ou uma constatação. Ou, os dois. Em todo caso, atenção para o Hoje. Nem sei se o Flamengo será campeão de alguma coisa ainda este ano. Mas, no momento, eu escolheria ver um jogo de Jesus e seus discípulos mesmo que a partida começasse quase à meia-noite do que o de Tite e os seus convocados de (quase) sempre. Talvez, seja porque ver esse pessoal de camisa amarela em campo ultimamente não traz lembranças boas. Me lembra atraso, retrocesso, jogo feio, que só agrada alguns abnegados. Deixa para lá, vai ver é só coisa da minha cabeça. Quem sabe, escrevo sobre isso à parte. Fato é que foi de uma monotonia a seleção diante da Colômbia, tampouco com o Peru. Este último amistoso, em horário tão impróprio (começou na terça e terminou na quarta) que passa a impressão de ter sido adequado para obedecer à nova ordem brasileira defensora dos bons costumes. Nesta hora, crianças dormem e os muitos trocadilhos podem ser feitos com o nome da equipe

O RAP faz 40 anos, eu conheci há 30. E, aqui vai umas 10 músicas que gosto muito

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Na escuta de hoje, o CD (é isso mesmo, gosto muito, assim como vinil e tal, mas esse papo aranha fica para outro dia) To the 5 Boroughs, do Beastie Boys. Saudades. Bom, o motivo da vez são os 40 anos de rap. Happy (trocadilho infame, foi mal) ou nem tanto. O ritmo e poesia ganharam o mundo, pelo menos no começo, com letras nada bonzinhas. O pessoal do Nexo que me “avisou” com “21 músicas que ajudam a contar a história do rap” (clique aqui  ). Vale muito a pena. Sinceramente, bem mais do que ficar por aqui, no esforçado blog. Eu? Acho que já contei de como conheci o estilo recheado de batidas ritmadas, samples, aberto a mistura com outros estilos e letras de todo o tipo. Mas, bora lá. O primeiro contato foi com Mas Que Linda Estás. Era 1984, em um clip que, olha só, passou no Fantástico. Pode torcer o nariz agora, mas o bagulho fez um sucessão. Trinta e cinco anos do disco do Black Juniors. Que doidêra. Antes dos anos 90, então garoto lá pelos doze, treze anos, escutei um

Vinte anos do Batalha de LA do Rage Against The Machine

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Internet/Reprodução E lá se vão duas décadas da feitura do The Battle of Los Angeles, dos caras do Rage Against The Machine. Eu? Estava de despedida da faculdade para iniciar o destino de idas, saídas e despedidas no mercado de trabalho. Para este que escreve, a banda de Zack de la Rocha e Tom Morello entra na lista dos grupos engajados. Não há nada de ruim nisso. Há nostalgia. Na época então, ouvia e creio, escutava-se muito mais este tipo de som. Asian Dub Foundation, Chico Science, e tantos outros que nos idos 1990/2000 misturavam rap, rock, arranjos diferentes e letras nada indiretas de entender o que nos rodeava. E hoje estão aí, no melhor estilo “não vai dizer que não avisamos”. Né?! Retorno ao The Battle of LA, de 1999. Se você conhece menos do que eu do RATM, chuto aqui que este disco faz parte de uma “trilogia” da banda que surgiu em 1991 e começou teve início com uma porradaria boa com álbum de mesmo nome, em 1992.  É desta obra que saiu Wake Up, aquela mú