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Mostrando postagens de maio, 2020

Esta batalha já foi. Perdemos

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Photo by Anshu A on Unsplash É, caros e caras, já foi. Bora pensar mais à frente. Agora, só resta torcer. Serão pelo menos uns três meses difíceis. Isto se a ciência não errar. Ela erra bem menos do que você acredita, pode botar uma fé nisso. Se proteja do jeito que puder. Proteja os seus e, por tabela, dará uma mão aos demais. E, se der, lave a sempre. Hoje, o mundo redondo olha para o Brasil com um misto de preocupação, lamento, tristeza, inacreditável de tanto que o país anda na contramão. Tivemos janeiro, fevereiro, março e até abril para que o perigo entrasse na nossa cabeça, mente, e coração, para nos prepararmos. Vimos os mortos aos montes da China, Coreia, Japão, Ásia em geral.  A azia dos europeus que, muitas das nações, confessaram que subestimaram a doença. Depois chegou ao território hoje tão perdido nesse assunto quanto este aqui. Estados Unidos da pandemia. E, nem assim, a maioria acordou. Até desembarcar por aqui com o passaporte carimbado

Dica tranquila – Despedida em Grande Estilo

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Reprodução Os tiozinhos trabalharam uns 30 anos na mesma empresa. “Vestiram a camisa”. Daí que eles veem sua aposentadoria reduzida. Ou, extinta mesmo. Pois a fábrica quebrou, vai usar a grana que ainda tem para pagar as suas dívidas - e não os funcionários - e ser vendida. Os empregados serão avisados de tudo isso de forma gélida e cruel. Por um burocrata qualquer. Porta voz, que seja. Os donos não tiveram nem a decência de dirigir a palavra a quem prestou serviço por tanto tempo e agora queria somente o básico para usufruir depois de tanto trabalho. Paciência. Um deles tenta renegociar suas contas com o banco. O mesmo que empurrou uns planos de investimento ou algo parecido a taxas que dispararam. Desculpe, senhor, mas, como nas letras miúdas de contratos que sempre são mais vantajosos aos grandes, você, do rol dos pequenos, foi avisado em meio a tantas benesses propagadas para te atrair que poderia haver esse risco. Agora, sem dó, se vire para pagar ou será de

Dica: A Onda é um decoreba necessário

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A  terra em toda a sua redondeza segue em pé de guerra com o tal COVID-19, e o Brasil segue com o pé na cova. Desperdiça energia em uma pá de coisa enquanto a curva vai morro acima. “O brasileiro tem de ser estudado”. Ou, melhor, muitos tem de ser é internado. Que coisa… Tem uns que flertam com o fascismo, e outros que fingem não ver. Até o nazismo (!) em um país puta miscigenado tem espaço. Por essa e por outras que do ano passado para cá, o Brasil virou piada. Agora, aguenta o sarro. Esse devaneio/desabafo foi só para entrar na dica da vez. Faz 12 anos do A Onda (Die Welle). Filme alemão que, resumidamente, trata sobre uma experiência aplicada por um professor. Que teve a ideia de prender a atenção da sala com uma “brincadeira”. Simular uma nação totalitária em que ele, o professor Reinier (Jürgen Vogel), é o líder. O experimento literalmente toma corpo, uniforme e mentes da maioria dos estudantes. Os que são contra ou questionam são devidamente alij

Pensamento positivo que tudo vai passar. Foi a mãe que disse

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Photo by João Jesus from Pexels Olha, do alto das minhas quatro décadas e uns anos não lembro da minha mãe ter mandado eu calar a boca. E, olha que certamente motivo para pelo menos uma vez deve ter tido. Está bem, está bem, mudarei de assunto para ficar no mesmo tema. Lembrei do parco tempo em que morei só, os fins de semana eram os mais solitários. Em dias que seu coração e mente lembram de algo bom para comemorar então… Puxo da memória e, fácil, pelo menos os últimos quinze anos sempre passei esse dia com ela. Desta vez, não vai dar. Talvez, daria. Porém, confesso que o vírus da preocupação me contaminou. Daqui até a casa dela dá uns seis quilômetros. Nem é muito. Tão perto, tão longe. Sim, pode pensar que estou egoísta. Vai ver seu caso é o contrário e raro é estar ao lado dela. Ou, já está em outro plano. Bem longe dos seus. Foi mal. Mãe talvez seja hoje um dos poucos termos que chamar de minha não dê problema. Posse? Posso? Sigamos de boa. “Semp

Dica levemente existencial: The Good Place

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Pensa em uma série descompromissada mas nem tanto. Em como abordar filosofia, citar Kant, Aristóteles, Platão, e outros, sem imaginar aqueles estereótipos que remetem ao tédio. Aliás, malditos pré-conceitos. The Good Place é daquelas coisas que pintam provocadas pela quarentena. O filhão que sugeriu para a gente ver no Netflix - que cooptou da NBC, ao que tudo indica. Provavelmente nem tocaria no assunto em dias normais. Que bom. Criado por Michael Sur, a série basicamente consiste em quatro humanos que morreram e foram parar no Good Place. Pelo menos é o que foi dito a eles, na chegada, pelo Arquiteto, interpretado pelo ótimo Ted Danson na pele de Michael, sim, mesmo nome do criador da produção. Do núcleo principal, a mais conhecida é Kristen Bell, que vive a Eleanor, a protagonista sem nenhum caráter (no bom sentido se você entendeu a referência). Teve gente que defende o acerto na representatividade do quarteto, completado pelo negro – o intelectual Chidi (Will