Esta batalha já foi. Perdemos


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É, caros e caras, já foi. Bora pensar mais à frente. Agora, só resta torcer. Serão pelo menos uns três meses difíceis. Isto se a ciência não errar. Ela erra bem menos do que você acredita, pode botar uma fé nisso.

Se proteja do jeito que puder. Proteja os seus e, por tabela, dará uma mão aos demais. E, se der, lave a sempre.

Hoje, o mundo redondo olha para o Brasil com um misto de preocupação, lamento, tristeza, inacreditável de tanto que o país anda na contramão.

Tivemos janeiro, fevereiro, março e até abril para que o perigo entrasse na nossa cabeça, mente, e coração, para nos prepararmos. Vimos os mortos aos montes da China, Coreia, Japão, Ásia em geral. 

A azia dos europeus que, muitas das nações, confessaram que subestimaram a doença. Depois chegou ao território hoje tão perdido nesse assunto quanto este aqui. Estados Unidos da pandemia.

E, nem assim, a maioria acordou. Até desembarcar por aqui com o passaporte carimbado pela COVID. Sem ser covidada. Desgraçadamente pegou primeiro nos mais ricos. Interessante notar a taxa de distanciamento/isolamento nessa época. Na medida em que a classe abastada via diminuir os casos, a desobediência na quarentena aumentava junto com a pressão para todo mundo sair de casa. Que pobreza.

* Em breve, estarei em outro endereço e o broguinho terá outro nome. O motivo é de que o google suspendeu a monetização deste aqui e não mudou de ideia. Paciência. Conto com seu apoio de sempre. E, se tiver sugestões para um nome, pode mandar

Sem direção, sem ministro, sem consenso, sem senso. País todo vê óbitos a rodo por problemas respiratórios aumentarem na comparação 2019 e 2020. E, muitos, na perda de tempo para defender uso de remédio sem comprovação nenhuma. 
Detalhe: na voz do “presidente”, a recomendação é para usar (ou seria testar?) nos mais pobres. Como apontou Gregório Duvivier em seu Greg News, o médico quando escreve a receita não pergunta a renda do paciente para anotar o nome do remédio.
Sei lá, vai que um rico usa e se dá mal e faz um estardalhaço. Isso dá um medo federal. Para o resto pode, já tão marcado mesmo.

Assim vamos dia após dia. Uma hora isso vai passar. Daria para passar bem mais rápido, com bem menos choros, sepultamentos, e afins. Talvez até já com o pensamento de reabrir tudo aos poucos, como os países que levam a sério.

Mas...acontece tudo isso que você já está cansado de saber. Talvez anestesiado de tanta notícia ruim. Cada um no seu jeito de encarar a tristeza, a raiva, a angústia, o medo. Quem diz estar sossegado diante de tudo isso ou mente para si mesmo ou, sei lá, é a criança de A Doce Vida, de Roberto Benini.

Por outro lado, bora pensar no que isso trouxe de aprendizado para não correr o risco de repetir. Parece que desaprendemos muito. E, temos pouco tempo para evitar que nos dão mais lições erradas.

É isso. Abraço #sigamosemcasa (se possível)

* Contate pelo e-mail blogdokisho@gmail.com ou por aqui mesmo



Spotify: PlaylistdoKishô – Salvei mais quatro músicas lá na lista:


Jaj já Revolta, Pt2– Baiana System
CertoPeloCertoh- Baiana System
Preta Pretinha – Novos Baianos

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