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Mostrando postagens de setembro, 2019

Dica para quando você tiver uma meia hora: De Volta a 93, do Impossíveis

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O Zumbi da avenida Calógeras. Marciano Viciado em Fliperama. O Monstro do Lago do Amor.   Nomes digamos pitorescos para músicas? Ah, nem tanto se forem do Impossíveis. Digamos que os caras são reincidentes. De onde vem estas pérolas já vieram Escorregador, Batman Sado Masô e por aí vai. De Volta a 93 é o nome do álbum que a banda lançou neste sábado. Uma homenagem também aos 25 anos do grupo campo-grandense. Sinceridade, estive por lá, no show do lançamento, mas não lembro quantos sons Cebola e companhia engataram deste novo trabalho. Tomei muita vitamina C lá pelas três bandas no Trem Mineiro – as duas que abriram a bagaça mandaram muito bem, os primeiros acho que foram Banidos e na sequência, Burning Universe porradaria que não conhecia mas agora peguei emprestado o CD e vou escutar com mais atenção. Rever os amigos, conhecer gente nova como a Terezinha, que olhava e curtia ver o filho tocar. Bom, sei que realmente foi meio que uma volta no tempo. Até porquê fazia uma pá de

Para os maiores de uma menina de oito anos. Sério mesmo que não tira o seu sono?!

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Foto: Internet/Reprodução Olha, eu estava a fim de dar umas indicações ou umas dicas, na humildade, de som. Blues, rock, e/ou rockabilly feito em Campo Grande. Mas, como é blog, ao pé da letra é como se fosse um diário, coisa pessoal mesmo. Desculpe aí, vou divanear, divagar, desabafar, que seja. No sábado, estava eu felizão que meu time ganhou mais uma e tal. Geralmente, o que eu faço nas redes? Jogo o nome do time para ver o que falam da vitória, conquista e tal. Daí, me deparo com um post do Marcelo D2. Pô, sábado eu me dou folga de um monte de coisa. Mas, cara, essa gelou até os ossos.... oito anos. Fui me inteirar. E, o restante do fim de semana fiquei a pensar nisso. Eu tenho uma filhota de 8 anos. Não sou hipócrita. Se fosse ela que levasse um tirão desse, a reação da “classe” média/alta/formadora de opinião, o barulho seria imediato. Acho que ficaria mais louco do que acho que já sou. Sério. Mas, como foi com o pessoalzinho lá do rio, é só mais um na

‘Subiu de patamar’, ‘é time grande’, Athletico manda um ‘eu já sabia’

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Sabe aquelas conversas de que o técnico é bom porque em um ano teve de se virar para remontar o time sem as peças principais? É o caso de Thiago Nunes, do Athletico. Vou abster da discussão se o Furacão “subiu de patamar”, agora é “time grande”, e tal. E ater dentro de campo. Sintético, como o seu gramado no estádio Joaquim Américo, ou Arena da Baixada. Na decisão da Sul-Americana, ano passado, entre os titulares estiveram nomes como Pablo, hoje no São Paulo, Raphael Veiga, meio que encostado no Palmeiras, Renan Lodi, agora no Atlético de Madrid, e Thiago Heleno, fora por problemas de doping. Desfalques de peso. Problemão para o técnico, né mesmo? Na Copa do Brasil desse ano, com Marco Ruben, Léo Cittadini, Márcio Azevedo, e Robson de titulares, Thiago Nunes fez a equipe superar os gigantes Flamengo, Grêmio e Inter. Incontestável. Bruno Guimarães, Nikão, Roni, Léo Pereira e Santos brilharam na campanha. Com Marcelo Cirino, de reserva e coadjuvante, com direito a lance que o

Final da Copa do BR e semi da Sul-Americana. Era tão difícil mudar a data de um deles?

Sei que são torneios de diferentes organizações. Mas, não deixa de ser mais uma prova da “jenialidade” dos cartolas. Eis que no dia da final da Copa do Brasil, entre Inter e Athletico tem jogo de ida da semifinal da Sul-Americana, com Corinthians x Independiente del Valle-EQU. Em tempo, óbvio que a partida mais importante para nosotros brasileños é do Beira-Rio. Ora, pois, deste modo, a CBF, e os clubes,   bem que podia ter sugerido à Conmebol a mudança de data. Ou, mais fácil, a entidade de Caboclo mudar o dia. Porém, isso demandaria um mínimo de entendimento também entre os clubes brasileiros. O que, convenhamos, é quase uma utopia nestes casos. A falta de visão impressiona. Abraço

Hoje, é mais bacana ver o Flamengo em campo do que a seleção

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O título acima pode ser uma provocação. Ou uma constatação. Ou, os dois. Em todo caso, atenção para o Hoje. Nem sei se o Flamengo será campeão de alguma coisa ainda este ano. Mas, no momento, eu escolheria ver um jogo de Jesus e seus discípulos mesmo que a partida começasse quase à meia-noite do que o de Tite e os seus convocados de (quase) sempre. Talvez, seja porque ver esse pessoal de camisa amarela em campo ultimamente não traz lembranças boas. Me lembra atraso, retrocesso, jogo feio, que só agrada alguns abnegados. Deixa para lá, vai ver é só coisa da minha cabeça. Quem sabe, escrevo sobre isso à parte. Fato é que foi de uma monotonia a seleção diante da Colômbia, tampouco com o Peru. Este último amistoso, em horário tão impróprio (começou na terça e terminou na quarta) que passa a impressão de ter sido adequado para obedecer à nova ordem brasileira defensora dos bons costumes. Nesta hora, crianças dormem e os muitos trocadilhos podem ser feitos com o nome da equipe

O RAP faz 40 anos, eu conheci há 30. E, aqui vai umas 10 músicas que gosto muito

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Na escuta de hoje, o CD (é isso mesmo, gosto muito, assim como vinil e tal, mas esse papo aranha fica para outro dia) To the 5 Boroughs, do Beastie Boys. Saudades. Bom, o motivo da vez são os 40 anos de rap. Happy (trocadilho infame, foi mal) ou nem tanto. O ritmo e poesia ganharam o mundo, pelo menos no começo, com letras nada bonzinhas. O pessoal do Nexo que me “avisou” com “21 músicas que ajudam a contar a história do rap” (clique aqui  ). Vale muito a pena. Sinceramente, bem mais do que ficar por aqui, no esforçado blog. Eu? Acho que já contei de como conheci o estilo recheado de batidas ritmadas, samples, aberto a mistura com outros estilos e letras de todo o tipo. Mas, bora lá. O primeiro contato foi com Mas Que Linda Estás. Era 1984, em um clip que, olha só, passou no Fantástico. Pode torcer o nariz agora, mas o bagulho fez um sucessão. Trinta e cinco anos do disco do Black Juniors. Que doidêra. Antes dos anos 90, então garoto lá pelos doze, treze anos, escutei um

Vinte anos do Batalha de LA do Rage Against The Machine

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Internet/Reprodução E lá se vão duas décadas da feitura do The Battle of Los Angeles, dos caras do Rage Against The Machine. Eu? Estava de despedida da faculdade para iniciar o destino de idas, saídas e despedidas no mercado de trabalho. Para este que escreve, a banda de Zack de la Rocha e Tom Morello entra na lista dos grupos engajados. Não há nada de ruim nisso. Há nostalgia. Na época então, ouvia e creio, escutava-se muito mais este tipo de som. Asian Dub Foundation, Chico Science, e tantos outros que nos idos 1990/2000 misturavam rap, rock, arranjos diferentes e letras nada indiretas de entender o que nos rodeava. E hoje estão aí, no melhor estilo “não vai dizer que não avisamos”. Né?! Retorno ao The Battle of LA, de 1999. Se você conhece menos do que eu do RATM, chuto aqui que este disco faz parte de uma “trilogia” da banda que surgiu em 1991 e começou teve início com uma porradaria boa com álbum de mesmo nome, em 1992.  É desta obra que saiu Wake Up, aquela mú