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Mostrando postagens de julho, 2012

Se o vilão foi a doença e o Stallone a cura, agora Sarah

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Crédito: London 2012 Em 1986, o ator Sylvester Stallone, aquele do Rocky, protagonizou um filme chamado Stallone Cobra. O longa-metragem não tem nada demais, acho que nem na época fez tanto sucesso. Pelo menos na minha ótica de garoto de nove anos. Eu sei o que mais me marcou foi uma pérola do bonzão do Stallone para um dos inúmeros bandidos que ele, claro, mandou bala. “Você é a doença, eu sou a cura”. Se ele conhecesse a piauiense judoca, acho que aplicaria um F5.   E ficaria mais ou menos assim: “Você é a doença, eu posso até ser a cura, mas se você trombar com ela, você Sarah”. Está bem, está bem, este trocadilho foi meio que um golpe. Não (a)judô muita coisa. Mas, foi só um jeito de homenagear a atleta brasileira medalha de ouro. E, mais uma coisa para quem vive fora do eixo Rio-SP, Sul-Minas, como este que digita, a judoca já bateu o pé e diz que seguirá treinando em seu estado natal, o Piauí. Fala a verdade, Piauí às vezes você nem lembra que existe. Igual a Mato

Na torcida para os cinco de MS se tornarem ‘cidadãos do mundo’

Texto publicado originalmente na edição de sábado (28) de Jornal O Estado MS Meu filho tem sete anos e nestas férias foi a segunda vez que ele viajou de avião sozinho rumo a Cuiabá para rever o lado mato-grossense da família. E, lá vai ele com um crachá de identificação quase do tamanho dele e de mãos dadas com a aeromoça rumo à sala de desembarque. A gente brinca e diz que o malinha já é“cidadão do mundo”. Você deve estar se perguntando porquê estou falando sobre isso, ou achando que eu estou me achando o maior pai coruja. O que, aliás, nem devo ser. Se não, ainda falaria das peripécias da minha filhotinha que já... deixa para lá. Eu usei a expressão cidadão do mundo para pôr fim na minha angústia ao abordar os atletas de Mato Grosso do Sul que estão nos Jogos de Londres. Sempre rola uma conversa sobre a cobertura a ser dada no jornal. Dos cinco representantes, dois deles literalmente “só” nasceram em solo sul-mato- grossense e não possuem vínculo familiar com o Estado. Ca

Que Talita em Londres renda boas sacadas

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A segunda chance de Talita Para variar, Paulo acertou na Moska Neste domingo, o futebol do Brasileirão vai ter uma concorrência. Quer dizer, estou chutando, saca? Mas, pelo menos em Aquidauana, a 140 km de Campo Grande, é provável que o jogo desta tarde da série A perca para o vôlei de praia da Olimpíada. O motivo? Mãe, tia, amigos e se bobear, até políticos estarão na corrente para frente de olho na televisão. Tudo porque Talita, nascida na cidade do interior, estreia em Londres, ao lado da carioca Maria Elisa. Em 2008, ela, ao lado da também fluminense Renata, por pouco perdeu a medalha de bronze. Agora, a chance de ir um pouco mais longe. Talita, sem dúvida, tem chances reais de chegar à semifinal, e quem sabe, disputar o pódio. Já pensou se ela conquista algum dos três metais precioso? (bronze, prata, ouro)? Aquidauana vai parar. Vão ressuscitar a Pantaneta! Não vale a infame frase ‘vai morrer na praia’. Melhor aquela que ‘rede é ponto’. Pode ser rede social, rede

Nas curvas da estrada de Londres... pedala, Magno, pedala!

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De ciclista para ciclista Magno Prado by Paulo Moska Quando você ler este post, provavelmente ele já vai ter pedalado. A modalidade ciclismo (pé na) estrada está marcada para as 6 horas da madrugada deste sábado sul-mato-grossense. Mas, isso não importa. O douradense Magno Prado já fez muito em chegar até as estradas de Londres.  Poucos sabem o que ele passou  (doping, fase ruim, mudança de equipe), para carimbar o passaporte rumo à Inglaterra. “ Estou muito feliz por participar dos Jogos Olímpicos, e viver esse clima”, disse, em entrevista a O Estado MS. Na quarta-feira (1), ele volta para disputar outra prova, a contrarrelógio. Medalha? Difícil... mas, neste caso, a máxima de que o ‘importante é competir’ cai como uma luva. Coincidência, Magno foi retratado por Paulo Moska, que também é chegado em uma magrela. Parabéns aos bikers, olímpicos ou não.

Jogadora olímpica de MS por quem entende do riscado

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Revelada no Comercial-MS, Bruna Benites por Paulo Moska Como a gente vive em uma cidade que abre um Campo Grande com direito a telão em praça pública para jogo de final de Libertadores, mas não tem espaço para, pelo menos uma menção honrosa a quem tem raízes por estas bandas.  Vamos fazer uma pequena homenagem à zagueira Bruna Benites. Cuiabana de nascimento, mas “tererezeira” de coração, que deve estar em campo amanhã ao lado de Marta e companhia.  Na real, não tive trabalho nenhum.Quem botou a mão na passa, ou o lápis no papel, foi o Paulo Moska. Ilustrador/chargista/caricaturista e amigo dos bons que aceitou a idéia e o pedido deste blogueiro. O resultado está aí. Diga o que você (não) acha? Boa sorte e que a Bruna vingue cada vez mais na pátria de chuteiras. E, aguardem! No sábado (28), o artista traçado pelo artista será o do ciclista Magno Prado. No domingo (29), é a vez de Talita do vôlei de praia cair na rede.

Cristiane e Marta são para o futebol o que Paula e Hortência foram para o basquete?

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Cinco a zero fora o baile crédito: London 2012 Após acompanhar o olé em cima das camaronesas por 5 a 0 no jogo que abriu a participação nacional em Londres 2012, um pensamento me veio à cabeça. E, quando Cristiane, 27 anos, e principalmente a Marta, 26, pendurarem as chuteiras? O que vai ser já do sofrido futebol feminino brasileiro. Não há peças de reposição. A Martadependência é visível. A não ser que algo comece a ser feito desde agora, o futuro no limbo é o que espera o futebol feminino. Com o risco da passagem ser só de ida, com a seleção passar a lutar apenas por posições intermediárias no cenário mundial. Por isto o título do texto ser uma alusão ao basquete feminino. Ou alguém sabe me dizer sem pensar muito quem nos dias de hoje seria uma “Magic Paula” ou “Rainha Hortência”? Marta, craque e talvez a maior jogadora de todos os tempos, fará falta fora de campo também. Seu nome praticamente é o que move o (pouco) interesse do brasileiro em ver mulheres de chuteiras def

Aos telespectadores: A Olimpíada está fora da Globo. E Não fora do globo

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Já disse o ex (?)-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, “Se não sai na Globo, nada acontece”. Olha, ou veja, ou assista bem... A Olimpíada de Londres, que para nosotros começa nesta quarta com a seleção de Marta e companhia em campo, será um bom teste para saber se a máxima do discutível cartola é uma verdade absoluta. Uma coisa é certa. Mudar os hábitos é missão complicada. A qualidade de imagem e transmissão conquistada pela emissora carioca é de se tirar o chapéu. Não, isso de tirar o chapéu lembra o programa do Raul Gil. Mas, o que a plim-plim faz com os eventos que não são dela, é uma chatice. Por isto, acho que vale a pena dar uma colher de chá para a concorrente. Mesmo que seja para eleger o chato narrador da vez ou sentir saudade das matérias do canal adversário. Mas, com trocadilho, vamos ter fé, pois estou crente que não vai custar nada. Para quem tem TV por assinatura o apelo deste parágrafo não vale, ok?!   Já aconteceu isto no Pan do México e foi tanta chiadeira q

Desenho x filme? Discussão boa para a hora do Rango

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Desenho bacana, rapaz! Divulgação Não é de hoje que meu amigo Paulo Salles, vulgo Paulo Moska, diz que tem desenhos que são melhores do que muitos filmes. Cada vez mais com razão. Acho que desde que saiu o Akira, a animação ganhou um status bacana. É uma boa discussão e dá até para bater um rango enquanto o papo rola. Olha só que coincidência, Rango é o desenho que assisti esse fim de semana. Sei, sei, já faz quase dois anos que o filme-desenho já foi lançado. Mas, só tive a chance de degustá-lo agora. E, não me arrependo. O diretor, para quem não sabe é o Gore Verbinski (é que só fui saber quando li na capinha do DVD). E quem dubla o lagarto é o Johnny Deep, a dupla repete o bom resultado do Piratas do Caribe. Bom, o desenho começa meio arrastadão, mas depois fica divertido e você começa a perceber que é mais para gente grande do que para a criançada sub-10. E, se você gosta de um bom faroeste, vale mais a pena. O diretor junta uma série de elementos clássicos do western (