Do jeito que está o centro de Campo Grande não é um colírio para os olhos
Como diria a letra de rap 'Aqui a visão já não é tão bela' Crédito: Diogo Gonçalves/O Estado MS |
Olhe, mas olhe mesmo. As ruas do
centro de Campo Grande, principalmente as ruas 14 de julho e 13 de maio. Em
processo o pomposo ‘projeto de revitalização do centro’. Por enquanto,
resumiu-se a uma coisa: fazer os lojistas despirem seus estabelecimentos de todo
e qualquer painel/propaganda, etc.
Tem gente que está achando bacana
ver como eram os prédios e as fachadas de antigamente. Sério, por enquanto
estou achando um show de horrores. Não sei se é porquê meu pai teve uma lojinha
na rua Antônio Maria Coelho quase esquina com a 14 de julho e depois na própria
14 de julho, eu fico meio encasquetado. Hoje de manhã, percorrendo as ruas de
carro me deu a sensação de que havia passado um furacão no centro. Lojas sem
nome, pinturas descascadas, ou até mesmo sem tinta. Como a burocracia via
prefeitura é grande, o pessoal não se arrisca a mexer em nada. No máximo, uma
faixa branca estendida acima da loja com o nome da mesma. Tão bonita quanto os
famosos “Estamos atendendo”.
Outro fator que não achei bacana.
O ônus de quem está na área. Com o diria personagem de desenho, “Puxa vida!”. O
comerciante/empresário investe na fachada, gasta uma nota, esforça-se em tornar
atrativo (gosto não se discute) o seu ponto, daí vem uma ordem para tirar tudo.
E lá vai ele arcar com os gastos de desmontar o que ele fez. Sem nenhuma ajuda
pública. Acho sim, que a prefeitura deveria pelo menos bancar parte destas
despesas. Afinal, tem imposto para que te quero aos montes.
Olhe,
mas olhe mesmo. Espero realmente que a região fique bacana. Parece que, no
projeto ainda está prevista a retirada daquele emaranhado de fios para baixo do
chão, e outras cositas más. Só que, até agora está mais para “a primeira
impressão é a que fica”. E, do meu ponto de vista, está feia.
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