Parabéns ao Corinthians de Tite, mas sem ficar na defensiva

Parabéns aos corintianos. Fizeram uma comemoração digna de quem tem a segunda maior torcida do país e que agora entra para o seleto rol dos brasileiros campeões da Libertadores, ao lado de Santos, São Paulo, Inter, Grêmio, Cruzeiro, Vasco e Flamengo.
Fui bombardeado e sigo sendo metralhado por (des)informações acerca desta final histórica. como todos que moram no país tupiniquim. Então, vou reservar o direito de apenas opinar sobre o time dirigido por Tite dentro de campo.

O título foi merecido. Ante a fragilidade do temido Boca Juniors, o outro lado tem de ter competência. E um bom time. Discordo de que o Timão não tenha qualidade técnica. Ralf, Paulinho, Emerson, Jorge Henrique, Alex e Danilo poderiam jogar em qualquer clube do país. Estes dois últimos, além de Fábio Santos, inclusive já haviam sido campeões da América.
O esquema montado por Tite se não enche os olhos, tem o mérito de ser eficiente. Uma defesa muito sólida que garante pelo menos o empate não é de desprezar. Na frente, um Emerson inspirado ou um chutaço de Paulinho faz a diferença. Enfim, título merecido e, principalmente, um alívio à massa corintiana que, tirou sim um peso das costas.

Só temo por uma coisa. Que este estilo que caiu como uma luva no gosto do torcedor do Alvinegro Paulistano, seja copiado a demasia. Acho que já disse mais de uma vez, mas sinto falta do futebol alegre. Da finta, do drible, do improviso. A consagração do estilo frio-defensivo que deu a Copa dos Campeões da Europa ao Chelsea, e agora, desculpe o Tite, a inédita Libertadores ao Corinthians por vezes deixa o jogo chato.

O futebol não é uma ciência exata. Que bom. Isto estimula a criação de várias alternativas para ganhar uma partida que destaca Ramires, Paulinho, até Iniesta, Cristiano Ronaldo e Messi. Eu prefiro os últimos. Mesmo que nem sempre os últimos sejam os primeiros.  

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