O Brasil é a terra do futebol. Não vem com essa de país olímpico


Estamos a dez dias para o começo dos Jogos Olímpícos de Londres. E daí né?
Nem parece. Muita gente fala que o motivo é o de não passar nada na Globo. Sabe como é, mudar os costumes, mudar de canal, ver na Record é estranho. Não deixa de ser verdade. Uma meia-verdade.
Reconheço que o padrão da monocultura televisiva plim-plim é coisa fina. Como diria meus amigos quando o jogo é de futebol  parece que no canal 6 está sempre de dia tamanha a nitidez. Mas, quem gosta mesmo de algo ou quer realmente se informar recorre a outros meios. Estão aí, a internet, os jornais, etc. Um exemplo: torcedor de time de futebol. Ele não se contenta só com a TV. Está sempre fuçando para saber o algo mais.
Acho que reside aí o problema do nosso esporte que não o futebol. A maioria é passiva. Na verdade, não gosta mesmo de vôlei, basquete, tênis, natação. Salvo os fenômenos temporões como Guga, Cesar Cielo, o brasileiro não assiste mesmo.
Problema cultural? Falta de opções? Para mim é tudo balela. Veja só a gama de alternativas que se apresenta nos dias de hoje e... nada. Brasileiro gosta mesmo é de futebol, fu-te-bol. Se é bom ou ruim não sei. Mas bater na tecla de que o país vai virar “potência olímpica”, é muito espírito olímpico para a cabeça. E montanhas de dinheiro mal-aplicadas por meio da maioria dos dirigentes via COB (Comitê Olímpíco Brasileiro).
Resumindo: Os outros esportes vivem em uma ilha cercada de futebol por todos os lados. Pronto, falei.
Carlos Luciano veio do Rio para Campo Grande jogar etapa sub-23 do vôlei de praia apenas com R$ 100 no bolso: 'Enquanto muitos têm, outros não. Ainda tem muitos que têm coragem de exigir medalhas'
Crédito: João Carlos Castro/Jornal O Estado MS
Obrigado a todos: Passamos dos 500 pageviews. Como eu disse antes, nem sei se é muito, mas àqueles que desperdiçam seus tempos preciosos neste blog, minha consideração. De verdade

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