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Mostrando postagens de maio, 2016

Vida de atleta é difícil, é difícil como o quê

*Texto meu publicado na edição de hoje (28) do jornal O Estado MS “Foram dias bem difíceis nos EUA por conta do frio mas a vida do atleta de vôlei de praia é assim, se adaptar em todos os climas. Trabalhamos muito e muito bem focado dia após dia estudando os adversários. Não deixando nada nos abalar, soubemos nos controlar muito psicologicamente em todas as decisões, fizemos jogos duros mas graças a Deus deu tudo certo saímos campeões da etapa mundial de Cincinnati... Foi um momento muito gratificante para mim e para minha dupla nossa primeira medalha de ouro no circuito mundial adulto uma emoção muito grande”. Legal, né?! Este foi um trecho do depoimento do campo-grandense Saymon em entrevista feita por este jornalista, por meio da internet, após o jogador conquistar pela primeira vez um título desta importância no vôlei de praia, ao lado do carioca Guto. O feito foi obtido no último fim de semana. “Ainda não sei (quando irei a Campo Grande) porque não estou mais morando aí po

A cidade está em coma e você acha que o esporte vai consertar isso?

*Texto meu publicado na edição de sábado (21) do jornal O Estado MS E lá se vão quase 50 dias que Campo Grande, cidadezinha de 850 mil habitantes, que até o momento não tem um diretor-presidente na Funesp, setor da prefeitura responsável pelo esporte no município. (OBS, após a postagem, fui informado que o cargo foi preenchido) . Ah, mas nem faz falta para a cidade. Se ainda fosse capital de um Estado, vá lá... Com tantos problemas, tu vai logo se preocupar com esporte? “O município está em coma e não vai ser o esporte que vai consertar isso”. É...pode ser... Depois, pessoal acha lindo aqueles exemplos de vida, de que graças ao esforço físico fulano ficou longe das drogas, do crime. Ou, de que os treinos, as competições fizeram aquela criança se tornar mais saudável e o ajudou a livrar-se de uma penca de remédios e das constantes idas ao médico, hospital e adjacências. Nem vou dizer que, quando isto acontece, a maioria das vezes é graças a projetos sociais bancados pelo poder priv

Quero milhões de outdoors com a frase ‘Não fale em 7 a 1, trabalhe’

*Texto meu publicado na edição de hoje (14) do jornal O Estado MS Eu pretendia que o texto de hoje fosse extremamente sóbrio e discreto, como convém ao momento que vivemos. Mas que, a julgar pelo tamanho do meu discurso e vontade de ter o meu espaço, vai ficar só na intenção, mesmo. Entretanto, eu vejo o entusiasmo dos dirigentes dos clubes, dos presidentes de federações, e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva, infelizmente, da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo. Até pensei, num primeiro momento, que não lançaria nenhuma mensagem neste instante. Mas percebi, pelos ocorridos nos últimos meses, que indispensável seria esta manifestação. E a chance de eu aparecer como um craque na hora do gol. E minha primeira palavra ao torcedor e ao jogador brasileiro é a palavra confiança. O emprego, sabemos todos, é um bem fundamental para os brasileiros. O jogador de clubes pequenos só tem trabalho durante poucos meses do ano, mais especificamente dura

Finais estaduais e Dia das Mães. Que ‘presente’

*Texto meu publicado na edição de sábado (7) do Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul Ufa, os Estaduais, a maioria, acabam amanhã. Bem ou mal, calma, ano que vem tem tudo de novo. É igual ao Dia das Mães, tem todo segundo domingo de maio. E, coincidência, na hora em que chega o jogo que realmente vale no Paulista, Carioca, Gaúcho, Mineiro etc, é o dia dela. Que maldade. Antes de mais nada, deixa eu fazer uma média ou seria uma máxima e homenagea-las. Aê, mãe e mãe de meus filhos e quem se considera e faz jus a talvez palavra portuguesa de três letras mais poderosa desse mundo: “meu amor pela senhora já não cabe em Saturno”. Alas, mandei bem, hein?! Nem precisa mais de presente. Aliás, falando em presente, fico a pensar nas que irão às arquibancadas, ou assistirão de longe seus filhos jogadores, atletas em ação hoje. Esporte tem dessas. Domingo é dia de labuta e, pinta e borda aquela dor no coração, de não ter sua torcedora mais querida por perto ou, do outro lado, o presente é ter