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Mostrando postagens de setembro, 2014

Estão brincando de fazer futebol em Mato Groso do Sul

* Texto publicado sábado (28) no jornal O Estado MS Em outros tempos, em outra redação, um dos jargões preferidos do editor-chefe do jornal para, digamos, dar um tapa na cara da gente com luva de pelica, era o seguinte: “Vocês estão brincando de fazer jornal!” Fico a pensar que, o mesmo acontece com o nosso futebol. Dirigentes, “otoridades”, parecem não levar a sério ano após ano, quiçá, década após década. Se não é de hoje que até cego vê que não temos pelo menos um clube com condições de brigar de igual com os estados vizinhos, agora coloquemos mais um problema na conta. E já que brincadeira remete à coisa de criança. Permitirei brincar (só um pouquinho) com a situação a seguir. Vinicius de Moraes pragueje aí do céu, devidamente acompanhado de seu copo com gelo seco de nuvem. Toquinho, leve isto como imitação perrengue de canção para propaganda da Faber Castell. Mas, é mais ou menos assim “É um futebol muito engraçado, não tem série, não tem calendário Ninguém pode jog

Mais um filme para a série: Só vi agora e achei bacana "Truque de Mestre"

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Divulgação:  Concorde Filmverleih GmbH Se você é fã daqueles filmes "finais Scooby-Doo", ou na linha de Os Suspeitos, Doze Homens e um Segredo, e por aí vai,  o filme Truque de Mestre, lançado ano passado é bem interessante. Fazia um bom tempo que não me divertia com estas produções bem adequadas a pipoca e companhia. "Now You See Me (Truque de Mestre ou Mestres da Ilusão) é dirigido por Louis Leterrier (sinceramente, de cabeça não sei qual outro filme ele fez). Mas, há vários pontos legais na produção. Basicamente, o filme narra a trajetória de quatro "mágicos" que recebem uma carta, cada um, e começam a fazer números espetaculares de ilusionismo ou mágica ou truque (como queiram). Porém, em meio aos quadros, o quarteto provoca rombos milionários em empresas e passam a ser procurados pela FBI e Interpol. O restante vai assistir. Vale a pena. Além do roteiro e das boas sequencias de ação, o elenco parece que se conhece há muito tempo. E estão muito bem.

Um aparte para o basquete, outro ao futebol, mais um...

*Publicado na edição de sábado (13) do jornal O Estado MS Muitas coisas boas para palpitar, e, ao mesmo tempo, uma dificuldade gigantesca para escrever algo que você não tenha lido, ouvido, discutido, trocado de site, de canal, de ideia. Então vamos a elas. Parte 1: Mundial de basquete. Quem não teve a chance de assistir Brasil e Argentina, no domingo, pelas oitavas de final, perdeu. Pena a televisão aberta ceder tão minguado espaço a outros esportes que não aquele que tomamos de 7 a 1 da Alemanha. A vitória do time brasileiro encerrando uma freguesia de longa data diante dos hermanos foi emocionante. Não sou Barrichello nem Thiago Silva, mas segurei para que a felicidade não resultasse em lágrimas. O problema foi que dias depois, entramos em quadra como favoritos e perdemos de mais de 28 pontos de diferença para a Sérvia. E foi-se embora a chance de brigar pelo menos por um terceiro lugar. Teve muita gente que comparou a acachapante derrota com o baile alemão em Belo Horizonte

Vitória do Brasil no Mundial de basquete: Pena nem todos puderam ver

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Divulgação/CBB Acho que já disse isso antes, mas vou repetir. Quando criança, aprendi muito a gostar de esportes por causa da televisão. Em um tempo que tevê por assinatura não havia, vôlei e basquete eram pratos cheios na telinha. Uma pena que hoje em dia nem todos, ou muitos, sejam privados de ter opção. Futebol é legal demais. Mas, alternativas são sempre bem vindas. Um exemplo: domingão, a maior emoção que vivi no esporte foi no basquete. Que segundo tempo de Brasileirão, que nada. O jogo entre Brasil e Argentina foi memorável. Por tudo que representava. Para quem não acompanha muito de perto, a seleção brasileira havia perdido sete dos últimos dez jogos contra los hermanos. Inclusive, no último Mundial. O que fazer se o rival não jogou com Ginóbili, impedido por problemas burocráticos? Em várias derrotas, o Brasil atou sem jogadores da NBA pelos mesmos motivos.  Pode-se discutir que o Brasil só está no Mundial pois pagou o convite. Literalmente: R$1,5 milhão, p