Vitória do Brasil no Mundial de basquete: Pena nem todos puderam ver

Divulgação/CBB
Acho que já disse isso antes, mas vou repetir. Quando criança, aprendi muito a gostar de esportes por causa da televisão. Em um tempo que tevê por assinatura não havia, vôlei e basquete eram pratos cheios na telinha. Uma pena que hoje em dia nem todos, ou muitos, sejam privados de ter opção. Futebol é legal demais. Mas, alternativas são sempre bem vindas.

Um exemplo: domingão, a maior emoção que vivi no esporte foi no basquete. Que segundo tempo de Brasileirão, que nada.
O jogo entre Brasil e Argentina foi memorável. Por tudo que representava. Para quem não acompanha muito de perto, a seleção brasileira havia perdido sete dos últimos dez jogos contra los hermanos. Inclusive, no último Mundial.
O que fazer se o rival não jogou com Ginóbili, impedido por problemas burocráticos? Em várias derrotas, o Brasil atou sem jogadores da NBA pelos mesmos motivos. 
Pode-se discutir que o Brasil só está no Mundial pois pagou o convite. Literalmente: R$1,5 milhão, pois não conseguiu se classificar no Pré-Mundial. Paciência, não tem nada de ilegal. Se a Federação assim fez as regras para sua competição, a Confederação arcou e pagou para ver.
E, que já valeu a pena (sinceramente, na ocasião, achei errado). Psicologicamente, e, mais, pensando na Olimpíada do Rio, uma vitória desta como a de domingo valem muito mais que a diferença de 25 pontos. Detalhe mórbido: o nosso técnico é argentino.
E, para os espectadores/torcedores, a partida foi daquelas para lavar a alma. Talvez seria querer demais, mas um jogo deste amenizaria muito mais o coração do torcedor tupiniquim, castigado pelo 7 a 1 alemão, do que muitos amistosos de qualquer outro esporte.

Boa semana a todos!

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