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Mostrando postagens de outubro, 2014

Aproveita aí, que você está 'indignado' com a política, e leia Operação Banqueiro

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Reprodução Quem sou eu para discorrer sobre um livro que trata, sobretudo de política, mas pode muito bem ser um retrato de um Brasil que, nós, reles mortais, pouco conhecemos? Mas, por achar que vale como ótima dica de leitura, vamos lá.  Um Brasil que pouco ou nada aparece na imprensa (seja ela “grande”, seja ela “alternativa”). Operação Banqueiro, de Rubens Valente, editora Geração Editorial, tem como personagem principal Daniel Dantas, ou DD para os “íntimos”. Um dos principais nomes da Operação Satiagraha, que chegou a ser preso, mas, por pouco tempo. E, como ele se locomoveu nas entranhas da Justiça, dos meios de comunicação, entre políticos, até “virar o jogo” em, opinião minha, daquelas coisas que você fala: Só no Brasil mesmo. Ou, quem tem dinheiro nunca se dá mal. Os rumos que tomou o Caso Satiagraha, a atuação de Fausto De Sanctis, a “atuação” de Gilmar Mendes, e os vários porquês listados pelo autor do livro, são alguns dos vários pontos que vale a pena ler a o

Difícil evitar papo de eleição. Mas, hoje, vamos tentar

*Publicado na edição de sábado (25) do jornal O Estado MS Você já definiu o seu voto para governador? Presidente? Ainda não? Boa sorte em suas escolhas, e faça o possível para depois de votar, dormir com a consciência de que tentou fazer a sua parte. A quem for eleito, um bom trabalho nos próximos quatro anos. Mesmo se não for em quem confirmarei no domingo. Por aqui, torcerei para que os governantes olhem com mais carinho para o esporte como um todo. Ou seria melhor, rezarei? Entretanto, antes do dever do cidadão, hoje o dia bem que poderia ser de convocação, o “dever do torcedor”. Rodada do Brasileirão, Real Madrid e Barça, Vasco e Ponte Preta, enfim, o cardápio é extenso. Sem margem de erro, futebol para todos os gostos. Ah, tem UFC também, mas deixo para quem entende. Não é minha praia. Paciência, questão de gosto. Para relaxar, ou estressar, depende de quanto é o seu “torcedômetro”, a Série A tem rodada quase cheia. Só São Paulo e Goiás jogarão na segunda-feira. O motiv

Obrigado 7 a 1, pela volta dos placares elásticos

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O Novo Mineirão, palco do 7 a 1, e sua gana por resultados históricos Bruno Cantini/Divulgação Já se passaram pouco mais de três meses do estridente 7 a 1 sofrido pelo Brasil diante do... você sabe. Na Copa do..., certeza que você se lembra. Mas, o dito cujo volta e meia aparece na memória. No meu caso, pode ser até de maneiras até inusitadas. Em uma de minhas teorias, e a patroa diz que sou cheio dela, aliás quem não tem as suas, creio que o elástico placar simbolizou o retorno de jogos decisivos, ou nem tanto, com fartura de gols. E, que sim, balançar muito as redes pode não ser tão difícil. No Brasileirão, os dois exemplos mais recentes são os 5 a 0 da Chapecoense em cima do atual vice-líder Internacional, e o histórico 6 a 0 que o Palmeiras tomou do Goiás. Mas, é na Copa do Brasil, que os 7 a 1 parece ter motivado mais ainda os bravos jogadores tupiniquins. O Fluminense é uma “prova”: uma conta de 5 a 2 do esforçado América de Natal não soaria plausível antes do tornei

Ninguém cresce malandro. Quando isso acontece?

*Texto publicado na edição de sábado (11) do jornal O Estado MS Por estes dias, um pensamento me pegou de supetão. Um pouco de filosofia, sociologia chinfrim talvez. Ou mero desejo intrigante de tentar entender alguma coisa da natureza humana. Vejo, leio, acompanho jogadores que ficam mais conhecidos pelo que fazem de errado do que já fizeram ou fazem com a bola nos pés. Criticados por suspeitas de negócios ilícitos, de xingar árbitro, de uma falta que pode quebrar a perna de um companheiro de trabalho, de agredir e dizer que não fez nada, simular falta, e por aí vai. O momento de reflexão é o seguinte: Quando ou em que hora da vida o cidadão dá essa entortada em sua vida? Sim, não sei de nada, inocente. Parto do princípio que a pessoa nasce sem o intuito de já querer levar alguma vantagem. O recém-nascido é incapaz de fingir o choro, ou querer enganar o médico para ficar dentro da barriga da mãe, porque lá é quentinho, protegido e tem tudo que precisa. Quando será que a

“Colegas”, valeu muito ver este filme

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Seria o correto do politicamente incorreto? Foto:Divulgação Você já assistiu ao filme “Colegas”? Aquele, em que dois amigos e uma amiga fogem de um instituto para portadores da síndrome de Down em busca da realização de seus sonhos individuais. Muito divertido. Os atores se saem super bem, o elenco que gira em torno também está bacana e a narração de Lima Duarte dá um ar de sei lá, contos de Sítio do Pica Pau Amarelo. Mas, ao mesmo tempo, confesso que assistia cada cena com uma ponta de dúvida? Como será que quem convive diariamente com a síndrome encarou o filme? É sério. Deve ser difícil para o diretor, a produção, os familiares dos atores caminhar entre o piegas e a ousadia em um longa metragem desse tipo. Coragem. Muita coragem. Ou não. De repente foi mais fácil do que se imaginava. Escrevo sem ler nada sobre a produção lançada em 2012 dirigida por Marcelo Galvão. Às vezes, as minhas indagações e sentimentos já foram devidamente respondidas em seções/sites/revista