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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Assisti Zé do Caixão ao vivo por acaso. E foi um 'horror'

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Divulgação Olha, posso dizer que assisti ao vivo o Zé do Caixão. Foi meio por acaso. O ano 1996. Novembro. Na real, de Campo Grande viajei de ônibus até São Paulo no famoso bate e volta. Vai um dia, fica na fila do show e volta no outro. Ser jovem é massa. O que moveu era bater cabeça ao som do Sepultura, no que seria um dos últimos shows com Max Cavalera. O palco, Olympia. Coincidência, o local, assim como a banda, não existe mais. Agora, também o Zé do Caixão. José Mojica Marins abriu a noite com uma encenação muito doida, umas diabinhas ao lado e mandou tudo mundo pro inferno. O que para uma multidão roqueira soa bem como estar no paraíso. Eu, já com uns goró e algo a mais na mente, achei um barato. Muita gente torce o nariz para os filmes que ele fez, lembra mais do ser exótico de unhas grandes.  Uma pena, o paulistano nascido na Vila Mariana aterrorizou geral desde o fim dos anos 40, passou pelos 50, 60… virou referência mundial no gênero terror. Duvida? Pesquise

E lá se vão 25 anos do primeiro Toy Story

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Cara, tinha dezoito anos quando saiu o primeiro Toy Story, lá por 1995. Tem muita gente que com essa idade torce o nariz para desenhos e animados. Ou, finge, porque é coisa de criança. Cada um, cada um. Acho que as vezes ainda sou infantil sem saber. E, outras, sem fazer questão de não ser. Imaginar, sonhar é preciso em qualquer idade. Eu acho. Ainda mais em tempos de parasita, de mandar biblioteca para o espaço para dar lugar a caprichos… que nem precisa de linguagem de sinais para entender o quanto parece que regredimos a cada dia. Já os primeiros 81 minutos da saga do caubói Woody, Buzz Lightyear, senhor Batata, o garoto Andy e companhia sempre valem a pena assistir. É sério, sempre dou uma espiada nas reprises. Nem que por um instante. “Você tem um amigo em mim, ou em inglês, You’ve Got a Friend in Me.” Em Portugal saiu como Toy Story – Os Rivais. Por aqui, Um Mundo de Aventuras. No Oscar de 1996, indicações para Melhor Roteiro Original, Trilha Sonora

Dica de Doc: American Factory (não) é um negócio da China em pleno EUA

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Não vou mentir. Quis assistir American Factory quando soube que será ou foi (depende de quando você ler) indicado ao Oscar de Melhor Documentário. Assim, concorrente do Democracia em Vertigem. Lançado em agosto de 2019, o doc de quase duas horas - 1h55 - tem como pano de fundo a chegada de uma empresa chinesa aos Estados Unidos. Especificamente em Dayton, numa região que vivia da indústria automotiva (leia-se GM), até que a fábrica fechou as portas e deixou grande parte da população daquelas áreas sem trabalho. Até a vinda da firma asiática que produz vidros para carros. O que se vê é choque de cultura explicitado nas relações trabalhistas. Embora o casal Steven Bognar e Julia Reichert afirme que a ideia não era pender para algum lado, e argumente para isso o fato de terem liberdade para filmar e gravar o presidente da empresa e outros chineses a dizer que os ianques são preguiçosos, por exemplo. Filmaram até na China.  A questão da carga de trabalho, da votação para que

Curte animação? Your Name é bem tranquilo. E, muito bom

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Olha, não é muito antigo. Mas, pela repercussão de quem curte este tipo de arte, encaixa na série “coisas que só vi agora”. Lançado no fim de 2017, o anime Your Name (Kimi no na wa) assisti há quase uma semana na Netflix. No Brasil, ao que tudo indica, apenas 35 salas de cinema exibiram a produção japonesa. Uma pena. Fica claro como é ruim essa supremacia-quase-monopólio dos gigantescos estúdios e empresas. Muita coisa rola nessa Terra e a gente literalmente não vê. A estória entre a filha do prefeito de uma cidade do interior e um garoto que trabalha em um restaurante de Tóquio arrebatou prêmios às pencas no mercado asiático. E, vai me dizer, que os caras de lá não manjam do riscado? Né?! Em 1h46 minutos, o diretor da animação, Makoto Niitsu, introduz uma série de coisas inerentes a qualquer jovem. Estão lá, o choque entre tradição e modernidade, cidade grande vs interior, e, família. Também tem as coisas que caem do céu… e, em meio a isso, um dia um acorda na pele do