Assisti Zé do Caixão ao vivo por acaso. E foi um 'horror'
Divulgação |
Olha, posso dizer
que assisti ao vivo o Zé do Caixão. Foi meio por acaso. O ano 1996.
Novembro. Na real, de Campo Grande viajei de ônibus até São Paulo
no famoso bate e volta. Vai um dia, fica na fila do show e volta no
outro. Ser jovem é massa. O que moveu era bater cabeça ao som do
Sepultura, no que seria um dos últimos shows com Max Cavalera. O
palco, Olympia. Coincidência, o local, assim como a banda, não
existe mais. Agora, também o Zé do Caixão.
José Mojica Marins
abriu a noite com uma encenação muito doida, umas diabinhas ao lado
e mandou tudo mundo pro inferno. O que para uma multidão roqueira
soa bem como estar no paraíso. Eu, já com uns goró e algo a mais
na mente, achei um barato.
Muita gente torce o
nariz para os filmes que ele fez, lembra mais do ser exótico de
unhas grandes.
Uma pena, o paulistano nascido na Vila Mariana
aterrorizou geral desde o fim dos anos 40, passou pelos 50, 60…
virou referência mundial no gênero terror. Duvida? Pesquise aí
Coffin Joe. Foi o nome que recebeu Brasil afora.
À Meia-Noite
Levarei sua Alma (1963), Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
(1966), O Despertar da Besta (1969), entre outros. Clássicos. Sim,
José Mojica também fez filmes de sexo, drama, e tudo o mais. Pau
para toda a obra em uma época que fazer filmes no Brasil era osso.
Tudo bem que estamos a voltar cada vez mais para isso… fica para
uma outra história senão povo vai me dar Vertigem. Sem direito à
Democracia.
E, fico por aqui,
essa lembrança ao Zé do Caixão, que deixou o mundo dos vivos aos
83 anos.
Abraço
Spotify: Playlist doKishô – As últimas cinco músicas (agora são 120) que salvei lá na lista são:
People Are Strange - The Doors
No Roots - Alice Merton
The Killing Moon - Echo & The Bunnuymen
Toxicity - System Of A Down
Chop Suey - System Of A Down
No Roots - Alice Merton
The Killing Moon - Echo & The Bunnuymen
Toxicity - System Of A Down
Chop Suey - System Of A Down
Escute aí, ou não. Aceitamos críticas e sugestões.
Abraço, novamente, porque nunca é demais.
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