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Mostrando postagens de 2016

Ânimo por 2017 após ano de animosidades

*Texto publicado na edição de hoje (31) do jornal O Estado MS Se até quem, teoricamente, nada em dinheiro e parece que não tem problemas disse que 2016 foi um ano sem cor, quem sou eu, que estou no grupo do “dinheiro que é bom, nada”, para discordar. E você, o que espera de 2017? Aposentar? (brincadeirinha). Desculpa aê, é que, por mais que tu discordes, Aristóteles filosofava que todo homem é um animal político. Vai ver estou a falar grego.  Bola para a frente. E que venha 2017. Temporada sem Copa e Olimpíada é meio de começo de ciclo. Ano em que vai cair a ficha do legado ou no delegado. Deixar um pouco o pessimismo de lado. Vôlei, judô, canoagem, handebol, entre outros, tiveram patrocínios renovados. Talvez a verba seja menor, mas o fato de ter algum já é animador. Sem entrar no mérito de ser apoio estatal ou privado, as confederações terão de se virar com o orçamento mais apertado. E que continuem as investigações sobre desvios (como o do basquete, taekwondo, e judô). No fut

Sing é uma jukebox animal – Só faltou a música do Travis

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Tudo bem, Rogue One fica para uma próxima. A filhota fez aquela carinha de cachorrinho sem dono digno de gifs emojis fofinhos que circulam pela web web web, e lá fomos nós ver o desenho Sing. É uma boa pedida para quem curte música, principalmente aquelas conhecidas, que às vezes soam até clássicas. Li em algum canto que o musical dirigido por Garth Jennings tem trechos de pelo menos umas 50 canções. Sinceramente, não contei. Mas, que tem uma pá, tem mesmo. E, surpresa, superou as minhas expectativas. Para evitar falar muito sobre Sing, se é que você já não assistiu, o desenho do mesmo estúdio de Minions e tal trata-se de um reality show com animais. Um coala afundado em dívidas tenta reerguer seu teatro. A ideia: criar um concurso de cantores e músicos amadores. Em paralelo, os dilemas e dramas dos personagens, principalmente de um gorila cujo pai é bandido, um ratinho cheio de querer que ganha dinheiro se apresentando na rua, uma porca dona de casa frustrada, uma elefa

Tecnologia em campo. Teste, teste, 1,2,3...

Eis que chegou à penúltima coluna do ano aqui no jornal. Em um 2016 que parece aquelas polêmicas à la “Palmeiras tem Mundial?”, ou “o Flamengo é o campeão brasileiro de 87”, ou “Como o Corinthians é bi Mundial se venceu a Libertadores uma vez?. Não tem fim. E aí,  o que você achou da tecnologia em campo pela primeira vez no futebol. Lá no Japão, o Mundial de Clubes tem Cristiano Ronaldo, o Nacional gente boa de Medellín, o Kashima time em que brilhou Zico Antlers. Porém, a pioneira tecnologia para ajudar a arbitragem roubou a cena nas semifinais. Foi decisiva para parar o jogo e auxiliar na marcação de um pênalti para os japoneses diante dos colombianos. E, no dia seguinte, quase invalidou o gol do Melhor do Mundo deste ano diante do América do México. Olha, na partida do Real Madrid nem falo muito. Só fez torrar a paciência dos espanhóis, que jogaram fácil, em clima de amistoso.  Já no lance da partida em que envolveu o campeão da Libertadores, choveu críticas pelo fato de que no

Mais animação, por favor. Já viu Hungu? É rapidinho e deboa.

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Só para desopilar um pouco deste 201666...um papo ameno. Daí que um dia desses, estava a zapear o controle. Comecei lá do 01 e fui parar na TV Escola. Meio assim, confesso, nem de perto entra no top-5 da preferência lá de casa. Num desses achados, parei e comecei a ver uma animação. De início, até achei que era brasileiro. Pré-conceito? Só porque a informação básica dizia se tratar de uma produção de nove minutos baseada em uma lenda africana? E que Hungu é o nome de um instrumento considerado antecessor do berimbau? Capoeira. Fala sério, só podia ser brazuca. Reprodução Mas, não. Esperei até subir as letrinhas finais com a esperança de algo que ratificasse meu palpite. Sabe aquela coisa, “falei que tinha pelo menos alguma coisa de brasileiro?!”. Humm, no. A ficha técnica nos idiomas francês e inglês mostraram bem na minha cara que a animação lançada em 2008 saiu do Canadá. Em rápida pesquisa mequetrefe, descobri que o curta dirigido por Nicolas Brault chegou em

Em 2016, esporte aqui foi pôr a culpa na crise. Seja lá em qual sentido

*Texto meu publicado na edição de sábado (10) do jornal O Estado MS Por estes dias caiu muita água em Campo Grande. Na breguice brejeira que me chama para uma breja, penso ser lágrimas. Sem sal. Só saudade de um tempo que foi bom, mas de uns meses para cá, faz com que o futuro seja tão carregado a ponto de derrubar qualquer avião. Sem importar sob que teto. A temporada 2017 vai chegar. Mais Chapecoense, menos troca de poderes, ops, troca de favores, por favor. Vou me ater hoje à minha terrinha. Mais um ano, se não me falha a memória, o segundo, o terceiro, em que vai passar os 12 meses e o repasse ao Fundo de Apoio a Esporte... nada. Esta lei municipal, que em 2017 completará 20 anos, foi criada com o objetivo de prestar uma ajudinha aos talentos e promessas de Campo Grande. Ajudinha neste caso não é pejorativo. É que, geralmente, o orçamento total para o FAE é baixo: cerca de R$ 200 mil anuais. Uma passagem para competir, ajuda de custo para material esportivo, coisas assim.

'Animais Fantásticos' é uma mala - trocadilho para quem viu

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Antes desses últimos dias em que nesse mundo de fogo e de guerra o santo da terra tem calo na mão (como já cantou o Cordel do Fogo Encantado), fomos encarar uma tela grande e seu 3D para Animais Fantásticos e Onde Habitam. Nome do filme em inglês só para dar aquele ar Reprodução Internet Como lá em casa tem dois seres fantásticos (mãe e filho) que adoram Harry Potter, o novo filme baseado no roteiro estilo JK Rowling entrega o que os fãs querem. Não sei bem explicar o que isso quer dizer, mas creio que seja algo como fantasia, efeitos especiais, desligar um pouco desse mundão real nervoso, boas interpretações, e pena que enfrentamos a produção dublada, o sotaque britânico. Eu me diverti. E, acho que isso é o que importa. Sei que corro o risco de soar ofensivo para os fãnzaços, que veem na saga do Harry semelhanças com o que acontece de fato no mundo dos trouxas. Sobre o Animais Fantásticos, dirigido legal por David Yates, bem musicado, com protagonistas competentes (

Ainda arrasada, Chape tem de buscar logo a razão. Infelizmente

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* Texto meu publicado na edição de hoje (3) do jornal O Estado MS Quando você ler isto, aliás, obrigado pela atenção, maior consideração mesmo, serão cinco dias daquela queda que deixou o mundão sem chão. Hoje, quando os corpos começarem a desembarcar em Chapecó, no Brasil, mais uma ficha vai cair. Não sou disso, mas não tem como ter dó gigante de cada um do elenco chapecoense, dos jornalistas, e todos que embarcaram de carona nesse sonho. Nenhuma palavra que escrever por aqui passará perto dos que são próximos das vítimas passam, passaram, ou passarão. Todos, passarinho. Posto isso, a realidade pós-comoção abala a esperança rapidinho. “Clubes vão emprestar jogadores; Chapecoense vai ficar três anos livre de rebaixamento; time colombiano oferece título da Sul-Americana à Chapecoense; governo garante todo apoio às vítimas, etc”. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas, de concreto o que temos? Alguma lista de jogadores foi divulgada para que a equipe de Santa Catarina possa es

Chapei no choro. Não era para acabar assim

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Na noite de segunda-feira do dia 27, era fim de fechamento da edição do Esporte do jornal. E, na correria, lembrei de tentar por algo da Chapecoense. Das poucas coisas que vi, só a notícia de que eles conseguiram embarcar de Guarulhos, com atraso. “Ah, nem vale publicar uma notícia dessa. Na terça, 28, os caras já vão estar na Colômbia”, e encerrei o expediente. No comecinho da manhã de terça-feira, o celular assobia: mensagens da estagiária. A essa hora, deve ter acontecido algo com ela, vai ver não poderá ir ao trabalho. Quando vou ver, um link sobre o acidente do avião que levava o time brasileiro. Confesso, torci muito, talvez nunca torci tanto nos últimos anos por alguma coisa. Queria que fosse uma brincadeira, coisa do Olé Brasil, do Sensacionalista, sei lá. Mas, não. Corri, liguei a televisão, e começou a entrar no meu campo de visão a monstra tragédia monstra. “Não, não vou chorar. Não os conheço, nem é da minha família”.  Reprodução/Internet Mas, compadeci e

Se enrolar, anistia para o Morenão é a solução

* Texto meu publicado na edição de hoje (26) do jornal O Estado MS Daqui a uma semana, dia 3, para ser mais exato, o estádio Morenão, em Campo Grande, estará pronto para voltar a receber jogos de futebol. Só que não, Ih trollei, como diz o pessoal pré-  redes sociais. Pegadinha do Faustão, pegadinha do Malandro, ô produção, socorro!, para garotos com a minha idade ou que se divertem sadicamente ao ver o Ivo Holanda nas brincadeiras na televisão. Fato é que só com bom humor para acompanhar a novela “Libera o Morenão!”. O sábado que vem não foi lembrado por aqui como se fosse por sorteio ou no modo aleatório. A data coincide com o prazo anunciado em reunião feita dia 27 do mês passado que reuniu os três Poderes: governo estadual, universidade federal de Mato Grosso do Sul (administradora do estádio), e federação de futebol. Na ocasião, o acordo definiu que a minirreforma no principal palco futebol sul-mato-grossense começasse dia 3 de novembro e terminaria no próximo dia...3. Para

Hey ho é nois no let go - A filhota me fez virar cúmplice disso

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Pensa em uma música que começa assim: Hey ho é nois no let go IPTU banana tubaína e nutella. E olha que perdi uns dez minutos a buscar e pesquisar para não achar a letra-pérola disso na íntegra.  “Culpa” da minha filha fazer eu gostar dessa música.  OBS: é sério, gosto da bizarrice da letra e do arranjo da música. Podem me zoar “you flash meee” E, para mim, é a melhor coisa do que vou tratar logo abaixo.   Faz uns pares de meses, tava lá no mercadinho de esquina perto de casa, e chegou duas crianças. Pediram figurinhas de um tal Cúmplices de Um Resgate. Mas, tudo bem, nem me liguei. Daí, acho que há uns dois meses, vejo o histórico da filhota de acesso seu no you tube. Numas de “vou dar uma de paizão legal e entrar na onda”, descobri que é uma novelinha lá do canal do “Seu Sílvio”. E, comecei a gravar os capítulos para depois ela assistir. Por tabela, meio que eu, a patroa e as crianças assistimos. Bem, eu e a patroa, mais o filhão somos meio figurantes, fazemos peq

Nem é tanto o preço, pegar busão pode ser menos sacrifício e mais bacana

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É aqui em Campo Grande, mas acho que é em toda cidade média/grande. Quando você pensa em ônibus, na mente vem de passagem aquele busão cheião-apertadão-sujão e todos os ãos que dão aquele ar de se pudesse usava só em último caso. Por aqui, de acordo com que eu ouvi, são 200 mil usuários em média por dia. Aliás, é estranho chamar de usuário, parece que é droga. Vai ver que, porque o serviço de transporte, infelizmente, muitas vezes se assemelha a isso. Aí todo ano, Brasil em geral, é aquela celeuma para ver se o preço da tarifa sobe. Um estica e puxa, empresa fala que é pouco, povo fala que já tá caro, e prefeitura...na espreita, até o último ponto para puxa a cordinha. Sei lá, se ainda tem essa de puxar a corda para o ônibus parar. Faz um tempaço que não utilizo. Quando “pegava” os 070 da vida, uma época tinha até botão em vez da cordinha. Naquele tempo, como hoje, serviço já não era de animar. Sobre o valor ideal de todo ano da tarifa, para um leigo como eu nessa área, fá

SOS basquete brasileiro, para não ficarmos sós

*Texto meu publicado na edição de hoje (19) do jornal O Estado MS Eu comecei a gostar de basquete ainda guri. Nem lembro direito se era na Band ou na Globo, assistia aos jogos do Sírio, Franca. Época bacana em que a tevê aberta transmitia aqueles ginásios lotados e as atuações gigantes do Mauri, Marcel, Carioquinha. Depois Guerrinha, e chegou aos monstros Oscar, Marta e Hortência. Lembro de que, na varanda de casa, havia um par de argolas suspensas no teto e seguradas por uma linha que dava uns, sei lá, 30 a 50 centímetros de vão até o eternit. E o retângulo imaginário era uma cesta. Meio doido isso, era uma cesta na horizontal. Mas, para mim, era o Ibirapuera, o Guanandizão. Na garagem da antiga moradia, ficava um tempão de tarde a arremessar uma bola de vôlei estourada por um ônibus que passou lá na rua do bairro Amambaí, aqui em Campo Grande. É que, no nosso poliesportivo, portão virava rede e a bola às vezes ia para a rua. Depois, já com uns 10, 11 anos, ganhei uma bola de bas

Índio e víndio, escutei Arandu Arakuaa e lembrei do Brô MCs

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Tudo começou (eu acho) com trabalho de escola do filhão, cujo tema era tupi guarani. Daí, a mãe dele entrou no meio e ajudou nas pesquisas. E, só sei que dias depois vieram me mostrar esse som. Daí em rápida pesquisa, vi que não era uma novidade. Para os outros. Para mim, Arandu Arakuaa é um baita programa de índio, para índio, para todos, para tudo e dá uma escutada no sei lá, folk-metal-melódico eu odeio rótulos mas é difícil não rotular. A banda nascida no Distrito Federal tem uma pegada ambiental, ideológica, como é de se esperar. E, isso longe de ser demérito. Para os antigões, os australianos do Midnight Oil já misturavam rock com letras pró-natureza com competência. Agora, se você é daqueles que foge de qualquer coisa que remeta ao povo que já estava aqui antes dos nossos simpáticos colonizadores e/ou imigrantes oci-orientais, faça uma força e preste atenção no instrumental. Vale a pena dar uma chance. E eu crente que os caras, que já participaram até de evento sobre

Hoje, o Tite merece o cheque de um milhão

* Texto meu publicado na edição de hoje (12) do jornal O Estado MS Escrevo hoje, que quer dizer ontem, sexta-feira, com aquele sentimento tudo junto e misturado. E, vai assim mesmo, ao som de luto Leonard Cohen. Não conhece? Joga no Youtube, vai descobrir que ele não é tão desconhecido assim (Hallelujah), ou que as letras das suas músicas são tão ruins que até o Nobel Bob Dylan declarou certa vez que queria sê-lo. Eu, se fosse um desses abnegados que não precisam se preocupar com certos asPECtos da vida cotidiana, assinaria sem pestanejar um cheque de um milhão de reais. Sei lá, só para fazer um MS Canta em Campo Grande e me emocionar. Aliás, depois de ver Brasil e Argentina, vamos reconhecer: um “chequinho” milionário para o Tite porque o cara merece. Cinco jogos, cinco vitórias, torcedores contentes, sim, permita que eles, nós, brasileiros, curtam um pouco. Vai dizer que com o ex, o Dunga, você ficava contente depois da partida e dormia de bom humor. Puxa, pena que che

Se a notícia é ruim, a escola pública tem nome. A privada, não. Por quê?

Sinceramente, certas coisas que não entendo na minha profissão. Uma é por que quando notícia ruim em escola pública publica ou noticia o nome da instituição municipal/estadual/federal? E, quando é particular, não. No máximo, colégio da região tal (que engloba umas duzentas escolas). Porque pode “queimar” um estabelecimento de ensino todo se for público por causa de uma ou no máximo um grupo de pessoas. E, o privado, parece haver uma redoma intransponível? Por que dois pesos e duas medidas? Essa conta não bate. Essa lição não aprendi. Ou sei lá, não aprendi a lição. Abraço

Foto-trocadilho do desânimo

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Dias de Trumpulência, períodos longe de serem Hillaryos

A sinceridade do Cowboy Rufino é dura na queda

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Saul Schramm/Jornal O Estado MS O legal de entrevistar um cara como o Rufino é de que você vê sinceridade no entrevistado. Até mais do que nos, entrevistadores, que de alguma forma tentamos nos precaver para que tudo saia a contento. Ou a seu contento. Interessante de termos falar com o “Cowboy” no programa Dez Na Rede, do site Jornal O Estado MS,  foi que pudemos abordar até de coisas fora do esporte, ou do paradesporto. Caso da proposta da lei da vaquejada, que proíbe as provas de laço no Brasil. “Assim, como no esporte, tem muita gente desinformada. Esse povo tem de buscar mais informação”, disse o certeiro peão de Mato Grosso do Sul. “O para-atleta não é um coitadinho, ele também de se impor”, brada o canoísta que ficou fora da Rio-2016 por causa de uns “pontinhos acima” na pressão do coração. É bacana estar ao lado de alguém que te traz algo bom ou que no mínimo abre os olhos para o óbvio. Às vezes, a gente está tão na correria que não dá valor para as coisas. Ferna

Quando o Brasileirão termina, a temporada do esporte no país acaba

*Texto meu publicado na edição de hoje (5) do jornal O Estado MS O Brasileirão de futebol termina daqui a um mês. E, me perguntam quem vai ser o campeão. Se eu soubesse 100%. faria igual ao Cléber Machado e já anunciaria agora.  Bom, hoje eu cravaria o Palmeiras. Lógico. Como esporte é emocionante porque a previsibilidade passa longe, ainda deixo em aberto. Flamengo, Santos e Atlético que se virem para contrariar o que parece óbvio. Quem tem Moisés e Jesus no elenco, por falta de fé em campo é que não perderás o título esperado há 22 anos. No Rubro-Negro carioca, Guerrero e Diego e companhia ainda não me parecem prontos para o sétimo título do campeonato nacional. Entretanto, parece claro, se depender do cheirinho da torcida, os caras podem até chegar. Já os alvinegros dependem muito do dia. Se no dia, Lucas Lima, Ricardo Oliveira e elenco estiverem inspirados, há sim uma luz de esperança no fim do túnel da Vila Belmiro. Em Belo Horizonte, a situação é semelhante. Robinho, Lucas

Esse negócio de seriados em série é sério. E me pego vendo Supergirl

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Reprodução/Internet Esse negócio de seriado é coisa de doido. Antes, era tranquilo. Assistia Mad About You, com Helen Hunt e Paul Reiser, Todo Mundo Odeia o Cris  Anos Incríveis, Macgyver, Dama de Ouro, A Grande Família, Super Máquina (não repare na ordem aleatória que veio à minha cabeça) e por aí vai. Tem muito mais da época. Se quiser lembrar, à vontade. Depois teve a febre Lost, que fiquei meio perdido e não achei o bonde da história, gostava do Arquivo Morto (as músicas no fim de cada capítulo eram bacanas) e, tive que me adaptar ao Friends. E tinha mais. Engraçado, ao digitar que percebo como naquele tempo mesmo sem tevê a cabo em casa havia série que não acabava mais. Bom, menos ou mal, Netflix ainda está fora dos planos do lar doce lar. Mas, nem sei se eu, a patroa e as crianças dariam conta de acompanhar tudo em série. Hoje, os nossos escolhidos são... ah, deixa para lá. Na real, eu estou aqui para falar que assistimos esses dias o primeiro episódio da segunda tempo

De MS, o ex-zagueiro Amarildo Carvalho relembra ida do Operário ao Palmeiras de 'fivela e bota

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De Campo Grande, o ex-zagueiro Amarildo Carvalho relembra ida do Operário ao Palmeiras de 'fivela e bota' na década de 80. Afirma que atacante difícil de marcar é "aquele que pensa" e cita Careca, Hugo Sanchéz e Madjer como difíceis de segurar. Cayo Cruz/O Estado MS Tricampeão sul-mato-grossense como técnico, fala sobre a situação do futebol de Mato Grosso do Sul, vê falta de credibilidade como problema e um pouco de falta de vontade do empresário local. Tá lá no Dez Na Rede de O Estado Online. Ou  Clique aqui Abraço

Chapecoense seria o Comercial, o Operário que deu certo?

*Texto meu publicado na edição de hoje (29) do jornal O Estado MS     Você, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, já ouviu falar de um time chamado Taveirópolis? Ele existiu profissionalmente até o começo dos 2000, mas nas décadas de 80, 90, sempre aprontava diante do Comercial e do Operário.  Uma espécie de Portuguesa em São Paulo, ou do América no Rio de Janeiro. Aquele clube simpático, que o torcedor adota como sua segunda equipe. Esse pensamento veio à cabeça depois da classificação histórica da Chapecoense para a semifinal da Copa Sul-Americana. O clube do interior catarinense, de apenas 43 anos, que em 2009 estava na Série D (aquela em que chafurda o futebol de Mato Grosso do Sul), meteoricamente conquistou acessos em série para 2014 alcançar a Primeira Divisão. De longe, e ao ler matérias sobre o orgulho de Chapecó, a impressão é a de que o clube não faz loucuras, não possui dívidas estrondosas, praxe nos 12 maiores clubes do país. Pena que o espaço reservado a mais

A Espiã que Sabia de Menos...e palavrões demais?

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Assisti ontem  A Espiã que Sabia de Menos. Comédia do diretor Paul Feig embalada no sucesso de Melissa McCarthy (conhecida por Mike & Molly, mas gostei dela mesmo foi em As Bem Armadas), e que ainda tem Jason Statham (talvez em um lance auto tiração de sarro) em atuação hilária. E participações preciosas de Jude Law e Miranda Hart.   Bom para dar risadas descompromissadas. Afinal, o título brasileiro (em inglês a produção leva o nome de Spy), deixa claro o que o longa lançado ano passado anuncia. E entrega. Uma das coisas que me chamou a atenção é o turbilhão de palavrão por segundo filmado.  A partir de uns 20, 30 minutos de filme, o espião que se acha mas que é frustrado Rick Ford dispara um “borra”. E é repreendido pela elegante Rayna (Rose Byrne). Deve ser a senha para que biranha, buta, e etc (assim escrito até lembrei do videozinho da criança que quer ir na Putaria para comprar manga, abacaxi), dividam as cenas de ação e de humor. Sei lá, a primeira associação que v

Escutar Leonard Cohen antes que seja mais tarde ainda

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Certeza que ainda não escutei. Mas, com certeza, alguma hora, dia, mês ou ano vou ouvir /ou voltar a ouvir o Leonard Cohen. Conheci o tiozinho canadense ao assistir Natural Born Killers (Assassinos por Natureza – de Oliver Stone).  Isso em 94, 95, às portas de ir ou lá dentro da faculdade, e o “tal” Cohen, já sessentão, fui apresentado ao Waiting for the Miracle, primeira faixa do cd do filme. E, no fim do álbum, a penúltima faixa é dele: The Future. Pouco mais de 20 anos, leio que talvez ele esteja se despedindo em todos os sentidos.  You Want It Darker, seu último álbum. Espero escutar antes dele ir de verdade. Vi o clip de uma das músicas e “surpresa”: Leonard Cohen entrega o que eu espero sempre dele. O de me fazer lembrar de um tempo em que cantava ebriamente com os amigos: “I've seen the future, baby it is murder “. Ou “First we take Manhattan, then we take Berlin”. E segue atual. (In)felizmente. Abraço

A crônica e confusa questão da falta de apoio

E, quando você encontra na rua com aquele (ex) dirigente que fugia de entrevista. mas nunca conseguiu..., e do nada ele se mostra solícito porque quer ser vereador. Ops, queria, pois não foi desta vez. E, quando o dirigente não sabe informar valores e dados de sua própria pasta/entidade/secretaria. “Vou me interar sobre o assunto, me liga depois”. Seria mais ou menos se alguém pergunta para você do seu serviço. Aí, você pede um tempo pois não sabe bem o que faz ali. E, quando o pessoal critica que o governo interfere em tudo. Que é preciso privatizar, parar de ajudar quem precisa, vender o que dá prejuízo, deixar a iniciativa privada tocar o barco. Ao mesmo tempo, reclama da falta de apoio do poder público para ajudar seu esporte, seu time, seus atletas, seu clube, sua entidade. “Donde estón los empresarios”? Confuso, não?! E, quando os empresários evocam a crise para deixar de ajudar o esporte? Ou detonam a falta de credibilidade dos dirigentes, afirmam não ter certeza se a verb

Culpar o juiz é ficar somente na superfície

*Texto meu publicado na edição de hoje (15) do jornal O Estado MS Acho que a PEC 241 só pode parecer simpática para os torcedores do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Pois 2+4+1= 7. Sete é hepta! Brincadeiras à parte, espero que esta proposta não seja de fato, como parece, aprovada. Falo dela por aqui pois mexe com tudo que é setor do nosso Brasil varonil. E, assim sendo, respingar no esporte é uma hipótese plausível. Como esse temeroso povo tem afeição por mudar as regras a bel-prazer, torço até para que o panorama do jogo se altere. As ruas do país, assim como os estádios de Campo Grande, estão em um silêncio de doer. Difícil. Na verdade, toda essa introdução serve para mostrar o quanto o futebol reflete o que somos (na maioria). Miremos o caso do Fla-Flu de quinta-feira. O juizão invalidou o gol do zagueiro tricolor. Depois, pressionado pelos jogadores do time, recuou e validou o lance. Daí, veio o pessoal do Mengo e botou pilha para que o gol de empate fosse impedido de s

MS nem se compara com MT. Infelizmente

*Texto meu publicado na edição de hoje (8) do jornal O Estado MS Terça-feira, dia 11 de outubro, completa 39 anos da divisão do Estado de Mato Grosso e fundação de Mato Grosso do Sul. Mas, sejamos sinceros, para a maioria que mora em Mato Grosso...do Sul!, a data é bacana porque é feriado mesmo. Em uma comparação grosseira, foi mais ou menos o que aconteceu com o Fluminense, que viu sair do seu interior o Flamengo. A diferença é a de que no caso político-geográfico centro-oeste, o “Fluminense” hoje é maior e esportivamente melhor do que o “Framengo”. Se na época de 70, 80, 90. o pessoal de Mato Grosso do Sul se orgulhava em ver o Operário entre os grandes, em ter um timaço de vôlei, a Copagaz, entre outras façanhas, de uns dez anos para cá, a situação virou e muito. No futebol, o lado de lá tem um estádio de Copa do Mundo, um time na Série B, outro na Série C. E, nós, o celeiro de fartura? Farta até clube para jogar o Estadualzão. Estádio? Infelizmente, o Morenão anda meio doente,

Nulo, esporte passa em branco nas eleições

*Texto meu publicado na edição de hoje (1) do jornal O Estado MS Eis que chegamos a mais uma eleição. A “festa democrática”. E de presente, o tradicional “em quem você vai votar?”. Sejamos sinceros, tem momentos no qual não se aguenta mais responder. Semelhante ao “é menino ou menina?” para quem está grávido, ou o insuperável “será que vai chover hoje?”. Haja esforço hercúleo para incentivar pessoal a votar. Daí, imagino aquele tiozinho desanimado a desatar um “votar para quê? Se, quem não concorda vai lá e tira”. Melhor sair de fininho... Negócio aqui é esporte. E, para variar, propostas para melhorar a cidade onde moro, Campo Grande, nesta área são muitas. Nem te conto. Pois, são tantas que duas mãos são insuficientes para enumerar. Uma mão também não dá. Quer saber, pergunta lá no posto. Destas situações que me fazem crer que Olimpíada e Paraolimpíada emocionaram e motivaram muitos. Menos os que se dizem nossos representantes. Como é de praxe, a eleição não promete. Campo Gran

Favor olhar a Educação Física com educação

* Texto meu publicado na edição de hoje (24) do jornal O Estado MS Acho que no fim do ano passado ou no começo deste citei neste espaço a preocupação com o modo de como eram lecionadas as aulas de educação física. Que a disciplina é muito mais do que juntar a turma da sala, dividir em dois times, jogar a bola e esperar o tempo passar. Pode até ser legal para o aluno, quem sabe cômodo para o professor, mas esporte é muito mais do que isso. Estiveram aí a Olimpíada e a Paraolimpíada que não deixam mentir. Tem competição, doping, problema de bastidor, na organização, mas também a motivação de uma vida mais saudável, a vontade de se exercitar mesmo que depois dê preguiça, a superação, e muitos outros fatores que direta ou indiretamente contribuem para uma melhor Educação Física. Daí, passaram alguns dias, a possibilidade de que, a partir de 2017, o estudante, ainda adolescente, terá a autonomia para largar as aulas para exercitar o corpo e a mente. Com a escola a reboque. A Medida Pr

Acaba a Rio-16 e, sim, o Brasil deu conta

*Texto meu publicado na edição de hoje (17) do Jornal O Estado MS Eis que chega ao fim a aventura brasileira na histórica olímpica e paraolímpica. Que começou antes do dia 5 de agosto, data da abertura no Maracanã, e termina amanhã, no mesmo palco, com o apagar das luzes da Paraolimpíada.  A epopeia teve origem em outubro de 2009, quando o Rio derrotou “cidadezinhas” tipo Chicago, Madrid e Tóquio (que aliás recebe os eventos em 2020). Lembro que foi uma festa, sentimento de orgulho, de sim, nós podemos. Ou, o sí, se puede. Talvez o, Yes, we can. Porém, como o legal é por defeito em tudo que se faz aqui e culpar outros tantos, a emoção de sediar a principal competição do planeta, se esvaiu com o passar dos anos. Em parte, outra tradição nacional, por causa do atraso das obras. Um tal de milhões para cá, milhões para lá. Outra parte, é que muitos caíram no golpe de misturar política, economia e tudo o que é de ruim como se a culpa fosse olímpica. Daí, veio a abertura e, como os gring

Somos todos olímpicos. Agora, paraolímpicos...

*Texto meu publicado na edição de hoje (10) do jornal O Estado MS Você tem acompanhado a Paraolimpíada? Perdeu a abertura, talvez mais emocionante do que a dos Jogos Olímpicos? Fique mal, não. Infelizmente você faz parte da maioria que acha que a televisão tem apenas um canal, ou mora em uma região que imagem da TV Brasil (sim, existe) não pega ou está tão ruim quanto aquele que não pode temer o seu nome invocado. Sem coitadismos, longe de mim defender que Olimpíada e Paraolimpíada devem ser tratadas igualmente, com vários canais, sites, jornais transmitindo o dia a dia dos atletas, torcedores, e tal. Bolt, Phelps, Neymar, Djokovic, Bernardinho, Lochte e companhia, são estrelas, dão audiência e merecidamente atraem os holofotes de milhares por todos os cantos. Porém, Daniel Dias, Therezinha Guilhermina, Alan Fonteles merecem ser mais conhecidos do grande público. Assim como os Jogos Paraolímpicos. “Ah, mas essas coisas não dão audiência, não dão lucro. Televisão não é ONG para faze

De repente é aquela corrente pra frente

*Texto meu publicado na edição de hoje (3) do jornal O Estado MS “Semaninha” com a cara do Brasil hein?! Parafraseando a música (infelizmente) adotada por muitos:  nas favelas, no senado, sujeira para todo lado. Ninguém entende a Constituição, mas todos acreditam no futuro da...Seleção! Nada como depois de uma votação com cara de...galope. A gente comemorar a vitória do nosso time. E pensar que presidente diz que não tem time do coração. Pena, perde chances e mais chances de se emocionar. Tornar-se mais humano. Daí, no dia seguinte, lá nos 2 mil e trocentos metros de altitude, na linha do Equador, Tite bem que bradaria: “Futebol de Jesus tem poder!”. E, como se fosse uma volta ao passado, aquele ar de que o país do futuro reapareceu. Duzentos milhões em ação, pra frente Brasil, salve a seleção. Torcedor, eleitor, em geral, nutrem sentimentos semelhantes. Olha só a questão do técnico. Se perdesse para o Equador, é porque não deu para consertar o trabalho do antecessor Dunga. Como

Sem presente e nem presente em Campo Grande

*Texto meu publicado na edição de hoje (27) do jornal O Estado MS Já devo ter dito por aqui que sou nascido em Campo Grande. Portanto, parabéns para a minha cidade e seus 117 anos. Uma criança, como diria Oscar Niemeyer, tiozinho gente boa que deixou também uma marca por estas terras: a arquitetura do Colégio Maria Constança Barros Machado. E por falar em marcas, depois de uma certa idade, este negócio de aniversário sempre traz umas nostalgias. Do tempo em que o Morenão era realmente um estádio, por exemplo. Minha primeira vez na arquibancada para ver um jogo de futebol foi na metade para frente dos anos 80. Meu pai levou a família para ver o Operário encarar o Palmeiras. O time com o goleiro Leão arrancou o empate por 1 a 1 com o Galo de Campo Grande. E, não foi só o estádio cravado na Cidade Universitária que faz parte das lembranças em “Campão”. Meus primeiros passos neste negócio que me viciou, chamado jornalismo, foi acompanhar partidas do Campeonato Sul-Mato-Grossense no c

Pode vaiar, dar uma de Lochte... é ‘tudo nosso’

*Texto meu publicado na edição de hoje (20) do jornal O Estado MS A comparação é grosseira, mas chego à reta final da Olimpíada tal qual um esforçado atleta de fim de semana. Pensa que é fácil acordar cedo, ligar a TV e começar a acompanhar os nobres participantes, seja qual esporte for. Durante o dia, um bombardeio de resultados, partidas, duelos, torcidas e dúvidas cruéis na ora de optar o que é mais importante na ordem da programação dos Jogos. E de noite, chegar em casa, e torcer para que os brasileiros belisquem alguma medalha. Aliás, deixar o filé mignon ou aquela deliciosa salada (sabe como é, esforço olímpico para ser politicamente correto) para depois das 9, 10, 11 horas, quase à beira da madrugada é injusto para nosotros, meros trabalhadores. Vira coisa só para norteamericano ver. Literalmente. Como uma empresa lá dos States é que banca a maior parte da transmissão da Olimpíada, os horários das finais que interessam para eles, são aqueles em que os telespectadores de lá e

Olimpíada ajudô e sempre vai ajudar. Ou é um tiro na água?

*Texto meu publicado na edição de hoje (13) do Jornal O Estado MS E aí, acompanhando a Olimpíada? Muita coisa, né? Surgem heróis todo dia, decepções a cada instante, notícia ruim a rodo. O leque é variado e serve a todos os gostos. Seja para falar bem ou para tacar pedra, reclamar da Vila, detonar, protestar. #ForaAguaVerde, Ops, vaias, aí depende. Afinal, tomar partido é coisa complicada nos dias de hoje, seja em Nova Iork, em Buenos Aires, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul ou em Rio Brilhante. Golpe bom mesmo foi o das brasileiras no judô. Rafaela Silva, apoiada pela Marinha (menção honrosa ao bronze de Mayra Aguiar), deu a volta por cima. Sepultou a Chibata (?) e, em um rompante, dedicou seu título olímpico a todas as mulheres ministras que compõem o atual governo brasileiro. São tantas que até esqueci quantas são. Brincadeirinha, hein? Espírito olímpico e esportivo tem de prevalecer. E o futebol? Sou da turma que este esporte não precisava ter no programa olímpico. Pelo me