Favor olhar a Educação Física com educação
* Texto meu publicado na edição de hoje (24) do jornal O Estado MS
Acho que no fim do ano passado ou no começo deste citei neste espaço a preocupação com o modo de como eram lecionadas as aulas de educação física. Que a disciplina é muito mais do que juntar a turma da sala, dividir em dois times, jogar a bola e esperar o tempo passar.
Pode até ser legal para o aluno, quem sabe cômodo para o professor, mas esporte é muito mais do que isso. Estiveram aí a Olimpíada e a Paraolimpíada que não deixam mentir. Tem competição, doping, problema de bastidor, na organização, mas também a motivação de uma vida mais saudável, a vontade de se exercitar mesmo que depois dê preguiça, a superação, e muitos outros fatores que direta ou indiretamente contribuem para uma melhor Educação Física.
Daí, passaram alguns dias, a possibilidade de que, a partir de 2017, o estudante, ainda adolescente, terá a autonomia para largar as aulas para exercitar o corpo e a mente. Com a escola a reboque. A Medida Provisória anunciada pelo “presidente” soa estranha. Sim, que o ensino no Brasil precisa muito melhorar, sem dúvida. Estudo em período integral é uma coisa a se pensar com carinho. Porém, é preciso discutir direito isso aí.
Mais adequado seria seguir no incentivo do desporto, como uma das bandeiras para o ensino. Vontade de escrever várias vezes no quadro, como se fora um castigo: “Mais educação física, menos gente doente, menos gasto com a saúde”. Sei lá, acho que na realidade, nem giz deve haver nas salas de aulas frequentadas pelas crianças dos nossos “novos representantes velhos”. Já é coisa do passado. Quisera todos ter a chance de pôr seu filho de sete anos, ou mais, em colégio que a mensalidade é uma pechincha de mais ou menos R$ 4 mil (merenda incluída, bem que se diga).
Bom, vamos tentar ver o copo meio cheio. Torço para que o assunto educação (seja física, filosófica, sociológica, exatas, humanas, artísticas, biológicas, ilógicas) ganhe mais espaço. Passe pelos educadores, alunos, pais de alunos e todo o mundo. Uma coisa é certa, do jeito que está, o simples fato de aumentar as horas de aulas não vai mudar o que acontece hoje, na maioria dos colégios. A triste e crônica constatação de que a “escola virou depósito de crianças”. Abraço.
Acho que no fim do ano passado ou no começo deste citei neste espaço a preocupação com o modo de como eram lecionadas as aulas de educação física. Que a disciplina é muito mais do que juntar a turma da sala, dividir em dois times, jogar a bola e esperar o tempo passar.
Pode até ser legal para o aluno, quem sabe cômodo para o professor, mas esporte é muito mais do que isso. Estiveram aí a Olimpíada e a Paraolimpíada que não deixam mentir. Tem competição, doping, problema de bastidor, na organização, mas também a motivação de uma vida mais saudável, a vontade de se exercitar mesmo que depois dê preguiça, a superação, e muitos outros fatores que direta ou indiretamente contribuem para uma melhor Educação Física.
Daí, passaram alguns dias, a possibilidade de que, a partir de 2017, o estudante, ainda adolescente, terá a autonomia para largar as aulas para exercitar o corpo e a mente. Com a escola a reboque. A Medida Provisória anunciada pelo “presidente” soa estranha. Sim, que o ensino no Brasil precisa muito melhorar, sem dúvida. Estudo em período integral é uma coisa a se pensar com carinho. Porém, é preciso discutir direito isso aí.
Mais adequado seria seguir no incentivo do desporto, como uma das bandeiras para o ensino. Vontade de escrever várias vezes no quadro, como se fora um castigo: “Mais educação física, menos gente doente, menos gasto com a saúde”. Sei lá, acho que na realidade, nem giz deve haver nas salas de aulas frequentadas pelas crianças dos nossos “novos representantes velhos”. Já é coisa do passado. Quisera todos ter a chance de pôr seu filho de sete anos, ou mais, em colégio que a mensalidade é uma pechincha de mais ou menos R$ 4 mil (merenda incluída, bem que se diga).
Bom, vamos tentar ver o copo meio cheio. Torço para que o assunto educação (seja física, filosófica, sociológica, exatas, humanas, artísticas, biológicas, ilógicas) ganhe mais espaço. Passe pelos educadores, alunos, pais de alunos e todo o mundo. Uma coisa é certa, do jeito que está, o simples fato de aumentar as horas de aulas não vai mudar o que acontece hoje, na maioria dos colégios. A triste e crônica constatação de que a “escola virou depósito de crianças”. Abraço.
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