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Mostrando postagens de junho, 2016

Falar sobre Tocha Olímpica é fogo

*Texto meu publicado na edição de hoje (25) do jornal O Estado MS Eu nunca fiz questão de estar aqui, muito menos participar. Esse início de frase de começo da música Piloto Automático, da banda Supercombo, acho que traduz (?) o  revezamento da Tocha Olímpica. Hoje, a Chama vai passar pela minha cidade, fazer um day use, e sei lá, tem hora que acho bacana. Há instantes que não. Campo Grande está longe dos seus melhores dias e fazer de conta que está tudo bem só para causar uma boa impressão é complicado. Some isso ao fato de que dentro da contagem centenária dos condutores da tocha nos seus 30 km, 40 km, muitos têm pouco ou nada a ver com o esporte por estas bandas, a rejeição ao evento de hoje pode ser visto como um presente de grego (desculpa, é que a origem da Chama é de lá, o trocadilho foi inevitável).  E, exclusivamente na Cidade Morena, que atualmente está muito mais para Esparta do que Atenas, o que tem de morador que desejava sua residência/comércio estar no camin

Ah, se fosse só problemas (de) técnicos

*Texto meu publicado na edição de hoje (18) do jornal O Estado MS Sabe aquele conhecido que diz que não assiste televisão, mas fala que tal coisa passou no Jornal Nacional? Ou aquele outro que odeia funk, mas solta um “tá tranquilo, tá favorável”?! Pois é, algo parecido acontece com a seleção brasileira. Principalmente, depois do trágico 7 a 1. Uma pá de gente faz questão de dizer que não está nem aí, que nunca viu os caras que estão jogando (bem, isso até faz sentido), e aí o Brasil vê o Peru entrar com mão e tudo... Pronto! Acabou o conto de fadas. Dunga fora. E, milhões de especialistas a dar pitaco sobre quem vai assumir o lugar.  “Ah, não tem como fugir, todo lugar só fala disso”. Como diz a propaganda, é “só” futebol.  Escrevo aqui sem saber se o Tite bateu o martelo. O Corinthians já entregou de bandeja, presidente corintiano fez biquinho com a CBF, mas deixou claro não ser contra a Confederação (vai entender...), e, ao que tudo indica, como canta o Rei (que não é o

MS na Série D, por favor leve na esportiva

*Texto meu publicado na edição de hoje (11) do Jornal O Estado MS Amanhã começa a Série D, a Quarta Divisão do Campeonato Brasileiro. Rapaz, dei uma olhada nos 68 times que vão brigar por quatro vagas (ufa, não existe Série E) para a Terceirona e, sinceramente, é difícil cravar favoritos. O Sete de Setembro de Dourados recebe o retumbante Luziânia, e o Comercial vai a Ceilândia, nos confrontos MS x DF. Estados potências do cenário nacional.  Brincadeiras à parte, a realidade de Mato Grosso do Sul não se difere muito da maioria dos demais 66 participantes da Série D. O calvário é o único caminho para a Série C, que leva para a Segunda Divisão. Nem falo em Brasileirão... quem sabe um dia, mas por enquanto é ilusão.  Modestamente, poderia muito bem dizer que o Comercial e o Sete vão fazer seis jogos e encerrarem a temporada.  Porém, como não sei a situação dos adversários, e olha que fuçamos, procuramos, perguntamos, buscamos delatores, vazamentos, prefiro optar pelo benefício da dú

Final da Champions x início de Série A, sem comparação. Mesmo.

*Texto meu publicado na edição de hoje (4) do jornal O Estado MS Tem como comparar um jogo final da Liga dos Campeões da Europa com uma partida de começo de Campeonato Brasileiro? Há exatamente uma semana, passou na televisão aberta a decisão entre o Real Madrid e o Atlético de Madri. Talvez, só em Copa do Mundo, seria possível ver tanta gente boa em um mesmo campo de futebol. E, goste ou não, decisão nos pênaltis sempre é emocionante. Não é de hoje que eu escuto torcedor dizer: “Você vê um jogo desse e depois vai assistir uma partida aqui do Brasil, não dá nem para comparar”. Ué?! Então, por que a comparação? Óbvio, são os melhores do mundo. Mas, faz sentido né? !  Faz o seguinte: assista a uma peleja entre Getafe e Eibar. “Ei quem?”. Eibar, Eibar! São dois clubes do Campeonato Espanhol. Depois, fale se é melhor do que ver uma semifinal de Copa do Brasil ou São Paulo x Atlético-MG, na Libertadores. Calma lá, né?! Que os grandes confrontos da Europa são os “the best”