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Mostrando postagens de setembro, 2012

Automobilismo brasileiro vai mal na pista e fora dela

Texto publicado na edição de sábado (29) do jornal O Estado MS Luciano Shakihama Uma das melhores coisas que a internet proporciona é a farta produção de artigos, textos, reportagense coisas que valham a pena ler. É como se fossem prateleiras em um supermercado. Obviamente, cada um procura o que lhe agrada. E, em um destes pit-stops virtuais, me deparei com a notícia de que a parte final do treino para o GP de Cingapura de F-1, há exatamente uma semana, atingiu 3.8 pontos no Ibope. Para o azar da emissora, sem margem de erro.O mesmo texto tenta apontar as razões para tal desempenho a lá Bruno Senna ou Felipe Massa. Ao lembrar dos meus tempos de garoto, treino e corrida de F-1 era Ayrton Senna, líder nas televisões Brasil afora. Não importava o horário, fazia companhia para minha finada avó, que de mansinho deixava seu quarto e ia caminhando a passos de safety Ca até a sala fazer companhia. Aos pilotos. Isto me confortava pois, às vezes eu caía no sono ou perdia a hora e ela

Eleição, já não se fazem musiquinha como antigamente

A cada eleição que passa, está cada vez mais difícil para o candidato agradar o leitor. Nem vou falar aquelas coisas que o povo está descrente, que todo mundo acha que político é tudo igual, e por aí vai. E muito menos de internet. Sei lá, melhor não brincar com isso, vai que cai no you tube, aí já viu né? Mas a criatividade nas musicas das propagandas eleitorais, pelo menos aqui em Campo Grande, é sofrível. Faz alguns minutos passou um daqueles malditos carros de som, e uma versão super original de um hit de novela, ou de carro amarelo. No meu tempo, era Brasília, mas tudo bem. Nessa época, a lei do silêncio deveria ser estendida. Na televisão, as vinhetas me dão um ar de melancolia. Pode ser impressão minha, mas até quem canta está com “aquela empolgação”. É um tal de esperança, faço tudo por você, vote nisso, vote naquilo, pensando nas pessoas (puxa, que bom...) Bem feito, que mandou não cumprir a promessa de que assistiria a TV a Cabo nessas horas. Justiça seja feita, tem

'Sábio' Ronaldinho já sabia: Flamengo é Flamengo

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Crédito; Alexandre Vidal/FlaImagem Demorou, mas veio em boa hora e do jeito que a torcida gosta. Depois de pouco mais de dois meses volto a falar sobre Flamengo neste espaço e cumpro minha promessa de que tocaria neste nome somente se ele retomasse o caminho da vitória. No domingo, não valeu, vitória diante do lanterna foi café com leite. Mais gostoso é comer o ver o Ronaldinho Gaúcho comer o pão de queijo que o Flamengo amassou. Tudo na esportiva, claro. Mas, o jogo de ontem foi daquelas que enche de orgulho qualquer torcedor, e, por isso mesmo, uma nação. Partida que, quando acaba, você demora a pegar o sono, fica ávido por mais informações e faz até sonhar que o time dê um salto de qualidade no campeonato. Tudo bem, talvez isto não aconteça. No fim de semana, o rubro-negro pode amargar uma derrota diante do seu rival mais tinhoso e que, no papel e na tabela, é o melhor time do Brasil. Porém, isso não importa. Os gols de Vagner Love e Liedson empurrados pela magnética tir

You tube, Google, Face... SOPA em Campo Grande?

Ei, o que está acontecendo na nossa terrinha sul-mato-grossense? Quer dizer que viramos notícia mundial por que tem gente brincando de ser deus e proibir/limitar/censurar a divulgação e ou o acesso às redes sociais, internet, vídeo cassete, (ops, este último foi só para rimar)? Acho difícil, mas, para quem não sabe, nos Estados Unidos, no começo deste ano, um grupo de políticos apresentou o projeto de lei intitulado SOPA (Stop Online Piracy Act), o que em português seria algo como Lei de Combate à Pirataria Online. A intenção inicial da proposta era a de defender direitos autorais de obras e combater o artigo de produtos falsificados. Mas, devido à uma onda de protestos, que vê na ação um meio de policiar e limitar a liberdade na internet, o projeto foi suspenso. É mais ou menos isso, quem estiver interesse fique à vontade para se interar sobre o assunto. Vale até pesquisar na internet. Mas, faça isto logo. Do jeito que está, vamos voltar a ter como base de pesquisas os trad

Praça nova. Bonitinha, mas (por enquanto) ordinária

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Crédito: Saul Schramm/O Estado MS Demorou, mas a praça Ari Coelho foi reaberta. E lá fui eu levar a família para dar uma volta. De noite só para ver o chafariz iluminado que parece mudar de cor como quem muda de humor. E, som na caixa, com repertório que vai desde música clássica, trilha do Guerra nas Estrelas, dance, etc. Meu filho curtiu e também compartilhei da alegria dele. Talvez, um parquinho infantil com mais opções seria melhor, mas aí já é uma visão bem paizão. Minha esposa notou algo que tinha antes e faz falta no cenário atual da praça: os tradicionais fotógrafos lambe-lambe. Isso porque, antes disso, um garoto perguntou ao meu guri aonde ele havia comprado pipoca. Pois é, programa na praça sem pipoca ou picolé não rola. A “sorte” é que o filhote já estava na pressão pró-salgado antes da gente colocar o pé no local. Daí de termos comprado dois saquinhos na esquina da 14 de julho com a 15 de novembro. Ao servir, o senhor Barbosa (tirei até uma foto, mas desgraçad

É preciso COBrar

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Nuzman adota a tática "Em boca fechada não entra mosquito" Crédito: Divulgação Pois é, o Comitê Olímpico Brasileiro teve se desculpar e demitir dez funcionários. O grupo, no pior estilo araponganonymous copiou arquivos do Comitê Inglês sem autorização dos britânicos. Ainda mais irônico, os secretíssimos arquivoleaks seriam compartilhados pelo comitê que sediou a última Olimpíada por meio de uma parceria de cooperação e troca de informações já existente entre os dois comitês. Muito engraçado, se não deixasse de ser vergonhoso para o lado de cá. Em uma atitude “exemplar”, o COB demitiu os dez funcionários, e manteve os nomes em segredo. Porém, entretanto, todavia, o caso repercurtiu internacionalmente. Pasmem, enquanto isso, o silêncio reina entre as autoridades. E, aí presidente do COB, eterno Carlos Arthur Nuzman, vai ficar só nisso? Não vai explicar para a população do que se trata, se haverá investigação, e, raios, do que se trata os documentos? E, aí ministro d

Do jeito que está, esse Brasil x Argentina se transformou em ‘Supercrássico’.

Texto publicado na edição de sábado (22) do jornal O Estado MS Luciano Shakihama Na década de 80 e, se a memória não trair, e até o começo dos anos 90, muita gente discutia se era necessário convocar jogadores brasileiros que atuassem fora do país. Havia uma corrente forte contra os “estrangeiros”. O motivo alegado era o de que a seleção brasileira seria forte o bastante apenas com os atletas que estivessem disputando o Campeonato Brasileiro. Com uma pitada de nacionalismo, os críticos acusavam os que se aventurassem, principalmente no Velho Mundo, de “mercenários” e até de falta de patriotismo. Com o passar dos anos, mais e mais craques sendo exportados, chegou-se à conclusão de que a bandeira do protecionismo em relação ao nosso pé de obra mostrou-se desnecessária. Ainda bem. Os títulos das Copas de 1994 e 2002 foram conquistados com a maioria dos elencos vinda de fora do país. A opinião de que devem ser escalado os melhores, ou pelo menos boa parte deles, tem de

Re: Um Brasil x Argentina inesquecível

Eu aindo ando na bronca deste jogo de quarta-feira, de Brasil e Argentina. Na verdade, só vem chuva na minha cabeça. Mas, este assunto, pelo menos hoje em Campão é chover no molhado. Então, vou reproduzir um texto do site da ESPN BR, daqueles da série “coisas que eu queria ter escrito” de tão bacana que é. Boa leitura a todos. Um Brasil x Argentina inesquecível De Thiago Arantes Era domingo, mas pra mim pouco importava. Aos 7 anos e no começo das férias, todo dia era domingo. Aos 7 anos, de férias e vendo minha primeira Copa do Mundo, todo dia era especial – e isso é muito mais do que ser domingo. A data eu precisei pesquisar, 24 de junho. O ano, 1990. É claro que na época eu sabia tudo sobre futebol e escalava as 24 seleções da Copa, coisa que obviamente não consegui fazer depois dos 12 anos e certamente nunca mais conseguirei. O tempo deixa a gente meio burro pra essas coisas.  Era dia de Brasil e Argentina e eu nem dormi direito. Acordei e, na mesa do café