Paraolímpico ou paralímpico? Uma discussão (de)ficiente
Nunca antes na história deste país, o esporte paraolímpico
ficou tão em evidência. Força da mídia, com certeza, ajudada pelos bons
resultados obtidos pelos brasileiros. É tanta medalhas que a gente até
estranha, se comparada à atuação nacional nas Olimpíadas.
Em meio à competição, outra circula por meio da internet, e
pelos que gostam ou apreciam o esporte ou a língua portuguesa.
Resumidamente é o seguinte: No início, foi convencionado a
denominação Paraolímpico. Era Comitê Paraolímpico, Paraolímpiadas,
Paraolímpicos. Recentemente, se não me engano há mais ou menos um ano, por
recomendação do Comitê Paralímpico Internacional, a entidade nacional mudou a
nomenclatura e tirou o “o”, a fim de alinhar-se ao inglês Paralympic. Ou seja,
virou Comitê Paralímpico, Paralímpiadas, Paralímpicos.
Aí, começou a discussão. De um lado, os que são a favor da
mudança. E veículos como a Rede Globo, O Estado de S. Paulo, adotaram a
Paralimpíada. De outro, a Folha de S. Paulo, e os que empunham a bandeira da
gramática em defesa da língua portuguesa. Uma amostra está neste link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/1149224-paralimpico-haja-bobagem-e-submissao.shtml
Sobre isto, vou dar dois pitacos:
1º - Eu prefiro paraolímpico.
Já havia me acostumado. Mas, não vou fazer disto uma defesa exacerbada à língua
portuguesa. Acho que há muito de preciosismo nesta discussão.
2º - Se for na linha de
defender o idioma. Seria interessante ampliar o debate e pedir outras mudanças.
Exemplo: Futebol tem de virar bola ao pé, ou ludopédio como era antes; basquetebol
será bola ao cesto, no espanhol chama-se baloncesto, e por aí vai. AIDS é SIDA,
notebook é caderno, etc,
E, aí, what are you thinking,
submissão, never more!
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