Teve Stock Car no Paraná. E era para ser aqui...


Pódio da etapa de Cascavel
Crédito: Rafael Gagliano/Hyset/RF!


Foi uma sensação meio frustrante. Aos amantes do automobilismo, ver a prova da Stock e os carros literalmente queimando pneu no asfalto de Cascavel, interior paranaense. Se seguissem o calendário feito no início do ano, era a etapa a ser disputada em Campo Grande.
Mas, com a alegação de fuso horário, o Autódromo de Campo Grande perdeu a prova. Poucas vezes vi sessenta minutos fazer tanta diferença. E, tivemos de nos contentar em ver pela televisão a Stock Cacá Bueno, ops, a Stock Vicar, ops, errei de novo.
Desta vez, não tivemos as reclamações dos pilotos acerca do calor, do asfalto, da estrutura, e nem dos erros de geografia “Mato Grosso...do Sul!”. Mesmo 30 anos depois da divisão. Puxa, já estava acostumado e deu até saudades. Pelo menos, o circo deixava uma grana boa em hotéis, bares e afins e, movimentava mais a economia e a cidade, obviamente.
É uma pena, ver o autódromo em estado letárgico e em uma estiagem de provas importantes tão longa quanto à falta de chuvas neste período em que cá vivemos. Aliás, em se tratando do Circuito Orlando Moura, é difícil até cobrar algo, por ser difícil saber até quem é o dono.
Em várias regiões do país, o povo trata autódromos com carinho. Conheço um pernambucano que mora por estas bandas e ele se orgulha da pista de Caruaru. “Meuirmão, lá é o bicho! Quando tem a F-Truck, a coisa ferve!”.
Aqui, seilá, a gente adota um meio blasé. Do estilo, “não é comigo”. Aí, quando perdemos a chance de receber algo de grande porte, vem a turma do “aqui não acontece nada mesmo”.
E, isto parece refletir no poder público e privado. Um exemplo? Você ouviu ou leu alguma proposta séria para o esporte local, quiçá ao automobilismo?
Ah, chega. Vou meter o pé no freio. Antes, que algum radar “oculto” me pegue.

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