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Mostrando postagens de abril, 2017

Lembre-se do Corinthians de 77, mas sem se esquecer do Galo no mesmo ano

Sessão nostalgia, com um pouco de provocação e devaneio, sei lá. Neste fim de semana, muito vai se falar da final paulista de 40 anos. Corinthians e Ponte Preta de 1977. Daí, que fui dar uma fuçada em datas. Puro empirismo homeopático, nada científico. Você sabia que o último jogo desta final histórica do Paulista foi em 13 de outubro? Pois é, naquela época os estaduais terminavam no segundo semestre. E, na sequência, começava o Brasileiro. Aí, que surgiu a curiosidade de, em vez de só recordar da decisão de São Paulo, recordar talvez o momento mais importante do futebol de Mato Grosso do Sul (até de Mato Grosso, quem sabe). Apenas dois dias depois do jogo do Morumbi, entre a Macaca e o Timão, começou aquele Brasileiro de 1977. Que terminou em março do ano seguinte e se você ainda não se atentou a esta edição do Nacional, foi nas pelejas deste campeonato que surgiram as páginas, memórias e tudo o mais do Operário terceiro lugar. Daquele Galo de Campo Grande, que pouco mais de qua

"Se Você Me Olhasse nos Olhos", foi bem bacana. Mas, se você olhasse a fila, antes...

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Reprodução/Facebook No último sábado (22), eu, a patroa, e as crianças fomos a um programa “grátis”. Que, nem de longe foi ruim. “Se Você Me Olhasse nos Olhos”, foi uma coisa bem bacana de se ver. Do grupo Ginga, o espetáculo de dança que foi a público pela primeira vez em 2014 vale a pena ser visto. Sinceramente, fora as apresentações de escola dos meus filhos, e alguma coisa tipo dança de encerramento de turma da dança do ventre ou algo assim, não lembro a última vez que assisti a algo do gênero. E, no caso do Grupo Ginga (que foi um dos motivos que me fez ir), certeza que faz mais de 13 anos que havia visto algo. A vez anterior ao fim de semana foi no Teatro Glauce Rocha, quando levei minha madre e ela gostou bastante do programa “diferente”. Nesse hiato de tempo, certeza que vi algo. Mas, de cabeça, vai demorar para recordar. Deu para perceber que, dada as minhas credenciais, longe de ser entendido na matéria. Apenas, gosto. Sobre o espetáculo do sábado, criado/recria

Precisamos mesmo falar de Rodrigo Caio?

Fim de semana recheado de jogos bons. Tudo bem, se não tão bons, pelo menos promessa de emoção. Enfim, depois de quase três meses, os estaduais ganham importância. Se algum gênio me explicar para o que serviu tantas partidas… E o que fazemos para passar o tempo? Ah, reclamamos da fórmula aprovada também por seu time do coração, do estádio vazio (também haja paixão para ir a lenga-lenga de primeira, segunda, trocentas fase)etc. Ah, mas tem time que tem levado torcida. Menos, menos. Os clubes tentam se modernizar e aí entra os programas de sócio-torcedor. Em alguns, rola meio que um programa de milhagem. Algo assim: quanto mais jogos você vai, soma pontos, e a chance de reservar um lugar em uma partida importante (Copa do Brasil, Libertadores, por exemplo) é maior do que aquele que deixou para ir em jogo que “vale”. Futebol é negócio, amigo. Para ter um nível sete para cima, cada clube com sua estratégia para arrecadar uns reais, dólares, que fazem diferença no fim do mês. Futebol

Tá legal. Eu aceito o argumento. Mas não me altere os heróis tanto assim

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Reprodução/Internet Você é ou foi muito fã de história em quadrinhos? Eu já fui, hoje sou daqueles que só acompanha pela série de televisão ou cinema. Um bom gibi ganhou status merecido hoje de obra de arte, mas não cabe no meu orçamento. Talvez uma ida ao sebo me console. Bem, mas o fato de hoje é um pouco na linha "estou ranzinza, reconheço". Isso me ocorreu há um tempo, quando fui ver Lego Batman O Filme. É divertido, eu e a família gostamos. Vá. Tem umas piadas bacanas, gostei principalmente das que tiram o sarro do fato do pessoal não desconfiar de Bruce Wayne e Batman serem a mesma pessoa. Ou, do relacionamento doido entre o Homem Morcego e o Coringa, e por aí vai. Porém, para quem acostumou desde moleque a ver o Batman como um cara sombrio, em uma cidade sinistra, com personagens desajustados, confesso que é complicado. Até o humor empregado nos desenhos, do qual,sim, eu dou risada, acho meio sem noção. Homem Aranha, Homem de Ferro são mais adequados a ter tra

Os atletas, ‘sozinhos’, o esporte não mudarão

Depois do que aconteceu com o “chefão da natação brasileira”, mensagens de incentivo a esportistas boiaram na rede virtual. Do tipo, “vocês é que fazem o esporte!”, “denunciem, esportistas unidos jamais serão vencidos”, etc, etc. Essas coisas que a mim lembram manual de auto-ajuda...sei lá, fico com um pé atrás. Não é bem assim. Para começar o atleta/jogador tem medo de uma coisa que, hoje assusta milhões (incluso eu): o desemprego. Acontece que, denunciar algum clube ou federação tem sempre o risco de você ficar “queimado”. E, daí, para a maioria arranjar um outro lugar é complicado. E, se você já foi pelo menos do time da escola, ou tem filha ou conhecido que treina algum esporte, sabe. O que interessa é jogar, competir. Quando é esporte de alto rendimento então… o talento, que geralmente acaba por ter de sustentar a família, às vezes se aliena de um tanto que é incapaz de passar o código de barra de uma conta no caixa eletrônico. Ou, é sério, comprar uma passagem de avião. E con

Só agora deu tempo para uma breve opinião sobre A Teoria de Tudo

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Divulgação Só agora assisti A Teoria de Tudo, de James Marsh, lançado há um tempinho em 2014 e no Brasil no ano seguinte. Aliás, em um trocadilho horrível, utilizarei somente um breve instante do seu tempo para falar sobre o filme baseado em partes de livros sobre a vida de Stephen Hawking. Que, aliás, está vivo, um senhorzinho de 75 anos. Ao contrário do que achou meu filhão, que ainda não sabia da existência desse "desconhecido das galáxias". Tudo bem, ele certamente ainda vai pelo menos ver aquela figura simpática na cadeira de rodas tecnológica. Como o filme já foi esmiuçado por todo o universo, darei apenas alguns pitacos: 1 - Curti as alfinetadas sobre a falta de valorização do conhecimento científico. Certo diálogo com o professor Lupin (como a patroa fã de Harry Potter apelidou o personagem de David Thewlis), que o elogia e diz que ele já é famoso, Hawking brinca e diz que não é uma estrela de rock. Ou seja, para ganhar um bom dinheiro ainda faltava muito. E

Hoje, tem pouco de esporte, muito de jornalista. Foi mal

Estou a escrever justamente em um 7 de abril, que aqui no Brasil se diz ser o Dia do Jornalista. Sejamos sinceros, foi Dia de São João Batista de La Selle (prazer, Luciano). E, hoje, a minha fé nos dois para festejar a data é a mesma. Um pouco da história sobre o dia em que lembram do cara “é tudo culpa da imprensa”.  7 de abril é em homenagem a João Batista Líbero Badaró. Assassinado por motivos políticos, ainda na época do império de dom Pedro I, em 1831. Bem, na real ele morreu em 30 de novembro de 1830, mas a data que pegou mesmo foi a de abril porque simbolizou, em 1931, os cem anos em que dom Pedro deixou o trono e, de quebra, marcou a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Que legal. Bem ou mal, sempre terá alguém para falar muita mentira, mas a verdade, mesmo em menor número, é sempre mais importante. Gente boa, gente mal-intencionada, como toda profissão. Duro é o quanto generalizam a nossa. Muitas vezes, os próprios “companheiros” de trabalho.  Cheg

Já viu Maliciosos? O senhorzinho que faz o Magneto tá uma comédia

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Se você gosta de sitcom, não tem lá (muito) preconceito, e gosta muito do senhorzinho que fez o Gandghalf, o velho Magneto do X-Men, para ficar só nos mais blockbusters, deve ter pelo menos ouvido falar de Maliciosos. Na verdade, em inglês é Vicious, uma série inglesa que tem ele e o Derek Jacobi, menos conhecido que o tio do Senhor dos Anéis, mas participou do Discurso do Rei e do Gladiador. Pois bem, foi a patroa que apresentou esta série que começou a ser exibida lá fora em 2013 e não sei quando chegou por aqui oficialmente, Na Globosat, acho que desde o ano passado. Reprodução/Internet Sei lá, comecei a ver somente há uns meses e não me arrependi. Basicamente, Ian Mckellen interpreta Freddy, e Jacobi dá vida a Stuart, e os dois fazem um casal gay já pra lá de meia-idade. Às vezes me pego a pensar porquê não passar na Globo Globo mesmo. Seria interessante um teste... já que de apelativo não tem nada. O diálogo dos dois são inteligentes, acompanhados daquele típico e ácid

A Copa só inicia mesmo em junho de 2018

*Texto meu publicado na edição de hoje (1) do jornal O Estado de MS Eu não sei medir a confiança do brasileiro com a seleção. Que está alta, sem dúvida. Se está muito ou menos do que os especialistas apregoam e louvam Tite, Neymar e companhia, com certeza, a aprovação deste Brasil é, disparado, maior que 10%. Vejo essa onda “seleção hexa na Rússia” meio forçada. Óbvio que tem muita gente que ganha com o sucesso do Brasil, o que tem demais é parecer que voltamos a ser os melhores, que a culpa foi do Felipão, do Dunga, da Dilma, etc. Porém, assim como as propagandas do governo, cujo espelho está longe de refletir a realidade de milhões de desempregados, alguns ainda evitam cravar que até junho de 2018 o time brasileiro, que botou Uruguai e Paraguai no bolso, manterá o ritmo. Contra números não há argumentos. Tite coleciona oito vitórias, um cara 100%. Imagem de gente boa, trata bem jornalista, lembra da sua família. E faz questão de dividir os frutos. “Não gosto de individualizar, poi