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Mostrando postagens de julho, 2016

Para MS, Olimpíada vai começar na quarta

*Texto publicado na edição de hoje (30) do jornal O Estado MS Nada como viver em um país sem problemas. Puxa, como não tive essa sacada? Prometo que, ano que vem, no primeiro dia de aula do meu filho, vou chamar vocês para irem junto acompanhar até a escola. Depois, dizem que não me preocupo com a Educação. Jamais ignorei a Educação. Sei pedir por favor, obrigado, de nada, bom dia, boa tarde, boa noite. Ah, não era essa a Educação que vocês estão dizendo? Foi mal.. E, só para encerrar. Ao contrário de muitos, se puder levar meu filhote até a escola todos os dias, assim o farei. Ir só um dia, soa meio estranho, né? Iria dizer que soa até falso. Mas, quem sou eu? Vão falar que é falta de Educação. Mas, o papo hoje é Olimpíada. E o que interessa. Quando a gente vai poder ver atletas da terrinha sul-mato-grossense em ação no maior evento esportivo do planeta. Sim, falo com todas as letras: gostaria muito de estar no Rio de Janeiro acompanhando a Olimpíada. Ué, tenho culpa de gastarem

Ser ‘brasileiro’ é um atentado a...

*Texto publicado na edição de hoje (23) do jornal O Estado MS Se fosse em outros tempos, não muitos remotos – diga-se de passagem–, o povo estaria em massa dizendo que esta história de terrorismo no Brasil é só para desviar o foco, a atenção. Vai entender... O brasileiro é especialista em tudo. De um dia para outro, ganhamos uns 200 milhões de comentaristas e conhecedores do terrorismo. Um atentado, isso A menos de duas semanas para a abertura dos Jogos Olímpicos, amanhã, a Vila Olímpica será aberta para começar a receber os que devem ou deveriam ser os protagonistas da festa do esporte mundial. Pesquisa mostra que o brasileiro está tão empolgado com a Olimpíada como confia no Temer. Pesquisa afirma que o torcedor só vai entrar no clima quando os Jogos começarem. Pesquisa indica que, assim como a maioria é a favor de novas eleições, os ingleses também mostravam o mesmo desânimo antes de Londres-2012 registrar as primeiras medalhas. Mas, sinceramente, pesquisa é pesquisa, e jogo

O futebol no campo das lamentações

* Texto meu publicado na edição de hoje (16) do jornal O Estado MS O choro é livre. Aliás, semana marcada por um chororô danado, hein? Largar o osso é difícil, realmente. Por outro lado, quem não chora, não mama. Ou melhor abortar tudo isso? No futebol sul-mato-grossense, a semana foi de Comercial e Sete de Setembro chorarem as pitangas. O time de Campo Grande jogou a toalha, fez da rede social um divã, divagou, elencou problemas e conclamou os torcedores a salvarem o Colorado. Medida extrema? Talvez. Qual será o efeito? Sinceramente, não sei. O time estará em campo ano que vem pelo Estadual? Quase 100% de certeza. “Viu?! Todo ano é a mesma coisa. Reclamam, reclamam, aí ano que vem, tudo de novo”, lamenta em tom de conformismo o sofrido torcedor. Círculo vicioso. Na equipe de Dourados, que, parabéns, conseguiu pela primeira vez fazer Mato Grosso do Sul passar à segunda fase da Quarta Divisão do Brasileiro, o gestor do clube aproveitou para pedir mais uma ajudinha aí para

O inesquecível e chato 7 a 1 dois anos depois

*Texto publicado na edição de hoje (9) do jornal O Estado MS Ontem, dia 8 de julho, completou dois anos do famigerado, Mineiraço, vexame, humilhante, chame do que quiser o 7 a 1. Confesso, acho meio chato toda hora ficar lembrando. “Enquanto isso 7 a 1 da Alemanha”, “gol da Alemanha”. Paciência, a irritação deve vir no meu caso porque geralmente noto um ar de arrogância, superioridade em quem fala. Como se vivesse em outro país. Volto ao 7 a 1. Assim como no futebol, e também em várias situações deste país varonil, só se avalia ou critica ou detona algo em cima de resultados. O problema não foi só o placar. Dois anos depois, creio que se a seleção de Felipão, principal bode expiatório de 2014, conquistasse o hexa, os desmandos, os problemas na administração a politicagem no futebol nacional passariam longe de serem vistos com maus olhos. Assim como na política, depois da avalanche deflagrada na Copa, nem adianta lembrar que o Brasil não chegava a uma semifinal de Mundial desde 200

E se quem tivesse com a Tocha fosse a mãe. Balde de água nela?

*Texto meu publicado na edição de hoje (2) do Jornal O Estado MS Ei você que se diz contra a vinda da Olimpíada ao Brasil, que torceu o nariz quando o revezamento da Tocha passou, que bateu palma, achou graça e bem-feito para quem levou balde de água quando a Chama Olímpica passou. Ou extintor, o que for. Que bom a gente ainda viver em um país que se julga democrático. É salutar ter várias opiniões, e, muito mais, respeitá-las. No caso olímpico, já deixei claro que fui a favor da cidade que moro fazer parte deste evento histórico. Mesmo que tenha passado tão rápido diante dos meus olhos. Pelo menos, sempre, a cada quatro anos, quando a dita estiver em algum lugar do planeta, vou poder dizer que presenciei este momento. Sim, pelo que notei, muitos manifestaram contra. Tudo bem, como se fosse culpa do principal esportivo do planeta todos os problemas porque passam Campo Grande. De buracos a vacinas, ginásio fechado a Morenão fechado,  e por aí vai.  Como se a Chama Olím