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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Desculpe pelo transtorno. Volto dia 18

Temporariamente vou deixá-los em paz. Temporariamente você vai se ver livre da desgraçada rotina diária de ter em sua conta virtual o link deste brogue. Temporariamente vai ficar livre de ler o óbvio, ou o do contra, e, quase sempre, trocadilhos infames. Mas, lembre-se, a felicidade muita vezes é temporária. Por isso, retorno dia 18. O motivo: recesso de onde tiro meu ganha pão, meu ganha dinheiro para as crianças, ganha dinheiro para comprar remédio, ganha dinheiro para o fast-food e o slow-drinks e por aí vai. Obrigado pela atenção e, se isso é possível, aguentem aí até a volta. Sentado de preferência, porque se for em pé, vai ter de apelar para o varicel.

A morte do torcedor na Bolívia é daquelas coisas que vira conversa para pais não dormirem

Quando você vira pai, você fica medroso. Esta frase foi dita há mais ou menos um ano, por um amigo em conversa tempos depois do nascimento do rebento. E, acho que nem ele teve ideia de quanto isto ficou na minha cabeça. E, gera muitas interpretações. Uma delas é a de que quando você é apenas um garoto, um jovem, um rebelde sem ou com causa, tem aquela impressão de ser um “H. Aço”. Nada é impossível. Só depois de muito tempo comecei a entender, como será meu futuro, como será o seu? Se meu filho nem nasceu, eu ainda sou o filho. Mas, você vira pai e se intensifica os dias de luta, independente da ira que tens. Começa a pensar uma, duas, três, mil vezes, sabe como é né, tenho família para cuidar. Dependo deles e eles dependem de mim. A outra verdade desta frase é, justamente, a mania, muitas vezes sem querer querendo, de proteger a prole. Cuidado com tal coisa menino, vai ter muita gente, a multidão é um monstro. E, se tiver confusão? Medo de que algo ruim aconteça. Dá uma angústia

O Corinthians vai ser punido?! Mas, e o resto?

Como os sinalizadores ‘viajaram’ do Brasil até a Bolívia? Ou foram adquiridos logo após a chegada? Não houve fiscalização ou falta dele tanto no Brasil como em solo boliviano? Quem vendeu o sinalizador? Se é proibido o uso em São Paulo, porque raios levaram a outro país? E o clube boliviano, não será penalizado? E a Conmebol? A segurança não é de responsabilidade do clube mandante? E a entidade sul-americana?  O Corinthians tem de ser punido. Fato que eu ainda duvido, fruto do ceticismo Mas, a responsabilidade pelo crime não pode ficar só na superfície. É preciso entrar nas entranhas e fazer uma 'faxina' geral.

Morte na Libertadores, complicado ser lúcido nessas horas

Complicado é manter a lucidez em um caso desse. Lógico, acho eu, o torcedor não foi até a Bolívia para fazer o que fez. Mas, igualmente óbvio, que, se em São Paulo, o sinalizador é proibido nos estádios, por alguma razão deve ser. Complicado é defender que o clube tem culpa , alegar para isso que o ato foi isolad o . Igualmente problemático, é negar que clube e torcidas organizadas do time. Complicado é incentivar o meu filho de oito anos a gostar de futebol depois de um episódio desse. Nada complicado é saber que violência nos estádios e fora dele afasta sem nenhum esforço toda tentativa de levar a minha família a ver um jogo de futebol. O simples é afirmar que uma punição exemplar e equilibrada deva ser aplicada. Seja ao clube, seja à torcida e ao torcedor que provocou a tragédia. Muito, muito difícil é saber como pesar a vida de um garoto de 14 anos. ‘Trocaria o Mundial pela vida do menino’, disse Tite. Ás vezes, é melhor ficar calado. De luto.

Coreia, Cuba, Papa, e a velha batalha do bem ou do mal

É teste nuclear na Coreia do Norte, é blogueira cubana, é Papa, é EUA que acusa China que acusa EUA na guerra cibernética (será que em breve vamos para Cybertron). Criticam coreanos, criticam a cubana, criticam os que a criticam, apóiam o papa, detonam o papa, norte-americanos acusam Made In China de invadir computadores. Chineses rebatem dizendo que foram os sobrinhos do Tio Sam que começaram. Direita, esquerda, direita, esquerda, tal como o boxe, uns golpeiam de um lado, outros socam dos outro. O tempo passa, mas, como diz a sabedoria popular, o mundo gira, gira e para sempre no mesmo lugar.

Brasil sofre para abrigar grandes eventos...e ainda diz ser ‘potência’ esportiva

Observando o fiasco que foram as inaugurações das “arenas” (nome nada a ver para estádio) modernas de futebol em Porto Alegre e em Belo Horizonte; se sentindo um pouco constrangido pela saraivada de críticas recebida por tenistas estrangeiros sobre o pasto que foi a quadra montada no Ibirapuera, em São Paulo; cronicamente conformado também com as deficiências dos autódromos tupiniquins,seja em Interlagos quando tem F-1, seja as ruas de São Paulo, quando rola a F-Indy, ou seja em Campo Grande, quando tem qualquer prova que envolva motor; e constatando que a situação do País para receber ou realizar competições esportivas é de rir para não chorar, me veio à mente uma música. Do Ultraje a Rigor, aos mais novos, vale a pena pesquisar, ouvir e prestar atenção na letra da   música Inútil. Aos que conhecem, desculpem a heresia da paródia abaixo. Começou a pipocar na minha cabeça cultura inútil e fiz esta mini-pérola abaixo: A gente joga bola mas não tem estádio decente para jogar

No fim, a mini-entrevista com o Oscar deu Liga

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Encontrei Oscar Schimdt, o “Mão Santa”, apenas uma vez. Já com a vitoriosa carreira encerrada, o ídolo do basquete brasileiro estava em Campo Grande para gravar uma propaganda. E, lá fui eu, repórter, tentar falar com ele e, quem sabe, conseguir uma boa matéria. Lembro até hoje, chegamos lá, eu e o fotógrafo, meio de “supetão”, no ginásio em que seria gravada a filmagem. O assessor do Oscar foi sintético: “Você pode ir lá (no vestiário), ele está se preparando para gravar”. Confesso que fiquei com um certo receio, e da quadra até o vestiário foram uns dez, vinte, trinta passos dados em um misto de ansiedade com euforia por ter a chance de falar com o cara que me incentivou a gostar e muito de basquete. Foi meio frustrante. Sério. Não por culpa dele, talvez por culpa minha. Às vezes, muita expectativa causa certa decepção. O entrevistado alto para mais de dois metros não estava muito a fim de falar, então adotei a tática do abafa: quando estava terminando uma resposta, já engat