No Carnaval, a banda, que não é larga, anuncia o facebook de contato
Quarta-feira pós-Carnaval
(menos na Bahia e em Corumbá). Hora de sair da ressaca, reclamar que acabou ou comemorar que tudo
começa a, lentamente, “andar” de novo.
Este ano, a folia foi as redes
sociais. Antes, havia uma frase assim: Cada pose, um clique. Hoje, não. É cada
pose, um clique, uma foto no facebook, um comentário no twitter, e um curtir na
camaradagem no face do outro. Sinal dos tempos.
A pessoa, ou seguidor, já pulava, ou
teclava, com a intenção de postar algo na internet. Sinceramente, acho isso um
dom. Na minha lerdeza virtual, só consigo processar tudo umas horas depois.
Talvez, até um dia inteiro. Mas, fazer o quê? Nada de execrar ou dizer que no
meu tempo era melhor (quem me conhece, sabe que não sou muiiito fã do Carnaval.
Acho que prefiro um Carnarock, mas deixa para lá), se o pessoal está curtindo.
Deixa curtir.
O interessante é constatar mudanças.
Ontem, consegui ir na matinê, no melhor estilo “ambiente familiar”. Muito
confete, serpentina e aqueles sprays de espuma. E lá pelas tantas, a banda se
apresenta e, o curioso: “Quem quiser contrata a gente o telefone para contato é
xxxx-xxxx (até aí tudo normal), ou pelo facebook (ô loco, chique no úrtimo)”.
Assim, como se todos estivessem na rede social como era antes os nomes naquelas
grossas linhas telefônicas.
Então, neste embalo, o que
resta é atualizar a marchinha. Vamos lá: “Eu quero é botar o meu blog na rua”.
Opa, o Carnaval já acabou. Puts, até 2014, acho que já vou estar desatualizado.
Deleta.
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