Inversão minha ou o filme é mais ou menos mesmo?
Wander Wildner ( o da direita) quer mostrar que não é apenas mais um rosto bonito nas telas Crédito: Divulgação |
Fim de noite de sábado de Carnaval, e dá-lhe chuva em
Campo Grande. Na televisão, nada demais, e, um desfile chato de escola de samba
de São Paulo. Não sei o que ficou mais forçado, tentarem alavancar o ibope com
a (bela) Sabrina Sato, ou o Chico Pinheiro de animador: um misto de Galvão e
Pedro Bial, seilá.
Aí, lá vou eu passar a mão no controle remoto. Eis que
trombo com um filme nacional. Inversão (lançado em 2011). Trata-se de um filme
em quem um pessoal seqüestra um empresário. Aí tem uma detetive bonitinha, mas
alienada, investigando e tal. O grupo embarca num avião monomotor e o teco-teco
cai, fazendo bandidos (entre eles uma mulher, claro) e seqüestrado embarcarem
em uma espécie de No Limite, ou como disseram por aí um Lost brasileiro (ô loco).
Filme interessante, durante o mesmo ainda visitei um
monte de canal. Sinceramente, não entendi muito bem qual era a do filme. Acho
que o diretor deu uma se perdida durante o trabalho. Talvez mais preocupado com
a edição “moderninha” e, consciente de que o elenco era limitado artisticamente
(Marisol Ribeiro, Gisele Itiê, entre outros, menos o Wander Wildner!), o diretor Edu Felistoque acabou fazendo um
filme mais para menos. Nem sei para quê ambientar a situção em 2006,
com referências aos ataques do PCC.
Ou será que tive uma imagem invertida sobre o filme?
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