Brasil sofre para abrigar grandes eventos...e ainda diz ser ‘potência’ esportiva
Observando o fiasco que foram
as inaugurações das “arenas” (nome nada a ver para estádio) modernas de futebol
em Porto Alegre e em Belo Horizonte; se sentindo um pouco constrangido pela
saraivada de críticas recebida por tenistas estrangeiros sobre o pasto que foi
a quadra montada no Ibirapuera, em São Paulo; cronicamente conformado também
com as deficiências dos autódromos tupiniquins,seja em Interlagos quando tem
F-1, seja as ruas de São Paulo, quando rola a F-Indy, ou seja em Campo Grande,
quando tem qualquer prova que envolva motor; e constatando que a situação do
País para receber ou realizar competições esportivas é de rir para não chorar,
me veio à mente uma música.
Do Ultraje a Rigor, aos mais novos,
vale a pena pesquisar, ouvir e prestar atenção na letra da música Inútil.
Aos que conhecem, desculpem a
heresia da paródia abaixo. Começou a pipocar na minha cabeça cultura inútil e
fiz esta mini-pérola abaixo:
A gente joga bola mas não tem
estádio decente para jogar
A gente tenta jogar tênis, mas
não tem quadra para os tops receber
A gente joga futsal, mas as
goteiras lá no ginásio insistem em cair
Inútil, a gente somos inútil
A gente joga vôlei, mas o piso
da quadra escorrega você
A gente pilota, mas não tem pista
boa para andar
Há gente que manda, sabe de tudo isso e ri para
valer
E a gente assiste a tudo e às
vezes nada quer saber
Inútil, a gente somos inútil.
Ou não?
Comentários
Postar um comentário