Bruno Senna fora da F-1. Melhor assim



Depois de uma temporada discreta e sem um patrocinador de peso para “comprar” uma vaga em alguma equipe pequena, o sobrinho do melhor piloto de todos os tempos está fora da Fórmula 1. Vai pilotar em outra categoria, o Mundial de Endurance (não vou me dar o trabalho de explicar o que é, recorra ao Google, vai). Na versão dele, do Bruno, não valeria a pena continuar a guiar carros sem chances de lutar por pódios, fato que, acrescenta, sempre foi uma constante em sua carreira. É, pode ser. Mas, também pode ser que não.
Em 2012, Bruno Senna pilotou uma Williams. Está bem, não é aquela equipe que fez vários campeões, mas enquanto o paulistano fez 31 pontos, seu parceiro, o venezuelano Pastor Maldonado cravou 45. Vai ver foi o peso da tradição que a Venezuela tem no automobilismo. Fato é que Bruno teve três temporadas para marcar uma presença na Fórmula 1 e, nada.
Uns vão dizer que o sobrenome pesou. De repente, se em vez de Senna, ele mudasse para Bruno Quina, ou Bruno Lalli, melhoraria. Não sei. Mais fácil dizer que o País está carente de bons pilotos. Ou os bons de volante estão longe de serem agraciados por bons patrocinadores.
Mas, esta de “culpar” o carro é complicado. Ayrton Senna mesmo é um exemplo. Foi segundo lugar no GP de Mônaco a bordo de uma Toleman (hein?), só atrás de uma McLaren. Está bem, forcei a barra, esta corrida é bem antiga. Lembrei, ano passado, Pastor Maldonado ganhou o GP da Espanha. Boa sorte ao Bruno Senna.

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