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Mostrando postagens de junho, 2017

Tabela muda e tira Comercial da tevê, mas técnico lembra: passar de fase é o que interessa

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Fotos: Saul Schramm/O Estado MS O Comercial conheceu seu novo nem tão novo assim adversário na segunda fase do Brasileiro da Série D. Com a provável eliminação, (já que cabe recurso e vai que...), do São Raimundo do Pará, por ter escalado um jogador de forma irregular, o Ceilândia será o time a ser encarado no próximo mata-mata. E, não mais o América de Natal, clube de melhor campanha da primeira fase. Poucas horas após saber do resultado do julgamento, Válter Ferreira falou ao blog sobre a mudança de adversário. Se antes, a tabela marcava o jogo de ida com o tradicional clube nordestino, que disputou a Série A em 2007, com direito à transmissão do canal Esporte Interativo (então programada para o dia 1º de julho), no Morenão, agora o cenário é outro. A mudança na tabela faz o Colorado encarar o Ceilândia, pela terceira e quarta vez na competição. Isto se não houver mais alterações.   “Seria uma visibilidade maior, mas o que interessa a nós, no momento, é passar de fas

Um Tio Quase Perfeito parece aquelas comédias norte-americanas. E isso é um elogio.

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A melhor coisa de você assistir a um filme que você não sabia que existia até comparecer ao cinema é não ter expectativa. Seja ela boa, ou ruim. Foi o que aconteceu sábado passado. Ganhei uns ingressos e lá fomos nós (eu, a patroa e as crianças) acomodarmos nas poltronas da UCI, em Campo Grande. Sinceramente, “Um Tio Quase Perfeito”, não seria a minha opção A. Filme nacional, daí aparece aquele logo Globo Filmes, iihh. O jeito é relaxar. Já que estamos, divertiremos. Grata surpresa, é o primeiro longa que eu vejo do diretor Pedro Antonio. E, na boa, os demais esperarei sentado. Uma hora vai passar na telinha aberta ou por assinatura ou por internet. Marcus Majella, o tio da história protagoniza uma aventura agradável. Sabe aquelas comédias norte-americanas, com aqueles conflitos “pai ou mãe ausente e crianças carentes que dão trabalho porque precisam de atenção ou precisam de atenção porque dão trabalho”? Então, Letícia Island, na pele da mãe de três filhos, e a

Vida que segue

Literalmente, escrevo a coluna de hoje no jornal O Estado com uma dor de barriga. Virose, nervosismo, tudo junto? Vai saber. Sei somente que estas mal traçadas linhas serão digitadas por mim pela última vez neste periódico. Sinceramente, foge da memória quando iniciei por aqui. Lembro-me apenas que, o primeiro texto virou coluna meio que por acaso. Põe na conta aí pelo menos seis anos. A ideia do pessoal na época era de que eu fizesse texto sobre a última rodada do Brasileirão. Até hoje, não sei se ficou bom ou ruim, ou não entendi a ideia dos superiores. Perto do fechamento daquele dia, fui avisado de que o que escrevi viraria o começo da minha estreia em uma coluna. Futebol, esporte local, vôlei, basquete, olimpíadas, paraolimpíadas, São Silvestre, política esportiva, educação física, pitadas de política. Escrevia o que desse na telha, o que puxava da memória de família ou de profissão, e muitas vezes torcia para alguma inspiração divina preenchesse a lacuna. Se, tempo d

Capitão Fantástico, capitaliza e socializa (!?)

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Falar sobre Capitão Fantástico é complicado. Primeiro, porque para variar só assisti ao filme lançado no fim do ano passado agora. Segundo, de acordo com uma busca rápida na net, choveu críticas positivas e indicações e prêmios idem. Daí, fico até sem jeito de chover no molhado. Patroa, filhão, até minha filhota curtiu. Vamos, lá. A atuação de Viggo Mortensen é muito boa. Mesmo. Ainda mais se você tem na mente a imagem do seu personagem em O Senhor dos Anéis. Por sinal, o novaiorquino de 58 anos também manda muito bem por lá. Além de Mortensen, que faz o pai de família que dá título ao filme, Frank Langella sempre dá conta do recado. E as crianças/adolescentes da produção de quase duas horas de duração fazem exibição madura. Fazer o quê, difícil falar mal né?! A origem de Mortensen pode dizer muito sobre ele ter aceitado protagonizar o filme. Certamente, o povo de Manhattan não morre de amores por Trump e cia. Os conflitos entre o ensino tradicional e o “alt

Cuiabá recebe Grand Prix de Vôlei. Campo Grande, hoje, não tem ginásio

Há pouco mais de oito meses, exatos 8 de outubro, neste mesmo espaço, lamentei a situação esportiva de Mato Grosso do Sul, na véspera de completar seus 39 anos. Em certo momento, escrevi na ocasião a coluna que levou o título “MS nem se compara com MT”. Infelizmente, mandei um “No vôlei, em 2008, os cuiabanos não receberam um jogo isolado da seleção. Sediou vários no Ginásio Aecim Tocantins com a Copa América de Vôlei. E o Guanandizão o maior e mais importante local esportivo coberto da Cidade Morena? Interditado, é só lembranças. Como em 2004, quando recebeu duas partidas da Liga Mundial diante da poderosa equipe de Portugal. E lá se vão 12 anos”. E cá estamos em junho de 2017. Com ares de reprise, literalmente, a situação se repete. É bom salientar que, no começo do ano, tanto prefeitura quanto governo estadual anunciaram que, enfim, o Ginásio Avelino dos Reis sairia do limbo para voltar ao que foi e tem de ser: o principal ginásio de Mato Grosso do Sul. Alguns def

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.

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"Programa de rap na rádio em Campo Grande tem de ter. Mas, seria legal se respeitasse as músicas, palavra por palavra" Que eu gosto de rap não é novidade. E, vou citar dois: GOG e Thaíde. O primeiro, do DF, que tem clássicos como Brasília Periferia (abaixo) , Periferia Segue Sangrando, e muita coisa. O segundo, certeza, é mais conhecidão. Desde o “Meu nome é Thaíde”, até sei lá, várias coisas. “Apresento Meu Amigo”, cantado em verso e prosa em um show dos Temporadas Populares, na meiúca dos anos 90, em Campo Grande. Até um clip que, sou suspeito, gosto muito mesmo. Senhor Tempo Bom é clássico. O motivo de lembrar dos dois? Eles não usam palavrão nas rimas, nos versos. Uma vez o GOG já falou sobre isso. “Estratégia para que as músicas atinjam o máximo de pessoas. O rap nacional tem músicas com palavrões bem colocados, como Sub-raça, para citar só um exemplo. Outros forçam, são desnecessários e sem sentido”. Explicação do Genival Oliveira Gonçalves à Pi

Acordar às 6 para ver o jogo do Brasil foi bem amistoso

Devia estar na casa de uns dez graus. Dez para as seis da matina em Campo Grande e lá fui eu ligar a televisão para ver o jogo da seleção. O amistoso com a Argentina já era uma atração, no mínimo, pitoresca pela experiência de não ouvir aquela melodia de gosto duvidoso “eu sei que vou, vou do jeito que eu sei, de gol em gol, é taça na raça, Brasil”. Clima de cobertor grosso à parte, o risco de o clássico mundial em forma de amistoso ser uma fria era iminente. Neymar, Casemiro, Daniel Alves, Marcelo de folga. Messi, Di Maria, Dybala, em campo. Acho que Tite fez de propósito. Saca, aquela coisa, “vamos ver se com essa colher de chá, tão quente como chimarrão, os nossos hermanos conseguem ganhar uma da gente”. Não que o time que representou a única seleção já matematicamente classificada para a Copa do Mundo 2018 (a Rússia não conta por ser a dona da casa) fosse fraco. Gabriel Jesus, Philippe Coutinho, Willian, Thiago Silva jogariam fácil em muito elenco do globo terrestre. É que, com

Cidade de Deus, 15 anos, é essencial para a história do cinema?

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Você conhece ou lembra do diretor/cineasta Spike Lee? Tou meio por fora da filmografia atual. E, se você também, para refrescar a memória, ele é o cara que filmou Faça a Coisa Certa (Do The Right Thing), de 1989. Dali em diante, o tiozinho hoje com 60 anos e nascido em Atlanta desandou a dirigir filmes. Dos que eu vi, gosto também de Malcom X (92), Irmãos de Sangue (95), Verão de Sam (99), e A Última Noite (2002). Depois, deixei de acompanhar a carreira do engajado cineasta. Dizem que a regravação de Old Boy não foi aquelas coisas. Não duvido. Mas, com certeza, Spike tem crédito. Lembrei dele porque Lee (alas, trocadilho horrível) e escutei ele a falar sobre uma lista de 87 filmes (e não perguntas, ok?!), que considera essencial na história do cinema. Essa "pequena" referência filmográfica foi elencada pelo diretor em julho de 2013 em seu curso sobre a sétima arte na New York University. Entre eles, nomes consagradões como Akira Kurosawa, Abel Ferrara, Fellin

Hoje, quem cantará de Gales? CR7, Dani Alves?

Hoje, lá em Cardiff, País de Gales, acontece talvez o segundo jogo mais importante do futebol mundial de todo ano (Copa do Mundo fora pois é de quatro em quatro). A final da Champions League, ou Liga dos Campeões, monopoliza as atenções em praticamente todos os campos. Série A tem hoje Corinthians e Santos, clássico paulista lá em Itaquera, mas, sejamos sinceros, não dá para competir. O Brasileirão ainda está no primeiro turno. E, como sabemos, o país só esquenta quando está no segundo turno. Isso, quando não vem o tapetão e surrupia a vitória suada, dentro de campo. Aos que admiram o bom futebol, Real Madrid e Juventus estrelam hoje uma produção grande e cara em dia de estreia no cinema. De um lado, a constelação merengue capitaneado por Cristiano eu me amo, sou bom mesmo e não fiz nenhum mal a você Ronaldo, ladeado, centralizado por jogadores do quilate de Benzema, Kross, Marcelo e companhia. Os caras que tem o privilégio de terem um James Rodríguez no banco e, t